Zusammenfassung der Ressource
tuberculose
- QUADRO CLÍNICO: tuberculose pulmonar pode ser em 3 tipos de manifestações: TB
primária: ocorre no primeiro contato com o bacilo, geralmente na infância Febre,
sudorese noturna, inapetência. Radiografia e tomografia: geralmente normais, e
quando alteradas apresentam adenopatia hilar, infiltrados pulmonares, derrame
pleural, complexo de Ranke e Nódulo de Ghon. TB secundária: recorrente da reativação
dos bacilos que ficaram latentes dentro dos macrófagos após a infecção, mais comum
em adultos e adolescentes Febre, sudorese noturna, perda ponderal, inapetência, tosse
com ou sem hemoptise. Radiografia e tomografia: geralmente alterada, envolvendo
com frequência os lobos superiores. Os achados mais importantes são cavidades e
infiltrados, podendo haver padrão de árvore em brotamento na TC de tórax. TB miliar:
bacilo alcança a corrente sanguínea e dissemina para vários órgãos, como resultado da
TB primária ou da reativação de um foco latente de TB com disseminação
hematogênica, mais comum e
- AGENTE ETIOLÓGICO: Mycobacterium tuberculosis (MTB).
- DEFINIÇÃO: doença infectocontagiosa causada por
uma das sete espécies de micobactérias que fazem
parte do complexo Mycobacterium tuberculosis
(MTB) ou bacilos kock (BAAR).
- TRANSMISSÃO: é transmitida pelos bacilos expelidos
por um indivíduo contaminado quando tosse, fala,
espirra ou cospe, se dissemina através de aerossóis no
ar que são expelidas quando pessoas com tuberculose
infecciosa tossem, espirram. Contactos próximos
(pessoas que tem contato frequente) têm alto risco de
se infectarem. A transmissão ocorre somente a partir
de pessoas com tuberculose infecciosa activa (e não de
quem tem a doença latente). A probabilidade da
transmissão depende do grau de infecção da pessoa
com tuberculose e da quantidade expelida, forma e
duração da exposição ao bacilo, e a virulência.
- DIAGNOSTICO: é realizado a partir do quadro clínico do
paciente, associado ao exame de imagem compatível com o
caso e uma pesquisa bacteriológica que evidencie a
presença do MTB. A pesquisa bacteriológica, baciloscopia,
consiste na pesquisa do bacilo pela coloração de
Ziehl-Neelsen, e deve ser feita em todos os pacientes
sintomáticos respiratórios durante a estratégia de busca
ativa. Pode ser realizado também um teste rápido
molecular (TRM), que utiliza a técnica PCR em tempo real
para detectar o material genético do MTB, ou uma cultura
para micobactéria, o padrão ouro para diagnóstico da
tuberculose. A cultura é mais sensível que a baciloscopia,
pois permite a detecção de outras micobactérias e a
realização de teste de sensibilidade aos antibióticos. Sua
desvantagem é devido à demora do tempo de resultado,
que pode ser de até 8 semanas.
- PREVENÇÃO: A imunização com
vacina BCG dá entre 50% a 80% de
resistência à doença. Em áreas
tropicais onde a incidência de
micobactérias atípicas é elevada (a
exposição a algumas
"micobactérias" não transmissoras
de tuberculose dá alguma proteção
contra a Tuberculose), a eficácia da
BCG é bem menor.
- CONTROLE: Programa Nacional de
Controle da Tuberculose (PNCT) está
integrado na rede de Serviços de
Saúde. É desenvolvido por intermédio
de um programa unificado, executado
em conjunto pelas esferas federal,
estadual e municipal. Está
subordinado a uma política de
programação das suas ações com
padrões técnicos e assistenciais bem
definidos, garantindo desde a
distribuição gratuita de
medicamentos e outros insumos
necessários até ações preventivas e
de controle do agravo. Isto permite o
acesso universal da população às
suas ações.
- TRATAMENTO:é feito em 2 fases: Fase intensiva
(ataque): rifampicina + isoniazida + pirazinamida +
etambutol → durante 2 meses. Fase de manutenção:
rifampicina + isoniazida → iniciado após a fase de
ataque e cura, no mínimo, 4 meses, a depender da
apresentação clínica da tuberculose. Pacientes
alcoólatras, portadores de HIV, diabéticos e gestantes
devem receber piridoxina em associação ao esquema
básico. Existem algumas variações no tratamento da
tuberculose com pacientes hepatopatas, com
coinfecção de HIV e TB, ou nos casos de TB
drogarressitente e as tuberculoses extrapulmonares,
além de seus efeitos colaterais. No material completo
do Estratégia MED você tem acesso a todas essas
variações, não deixe de conferir! Caso o paciente
trate adequadamente a tuberculose, receba alta por
cura e posteriormente desenvolva novo quadro de
tuberculose, definimos esse novo quadro como
recidiva. A suspensão do tratamento por mais de 30
dias consecutivos é considerada como abandono.