Zusammenfassung der Ressource
Cefaleias
- Definição
- sensação dolorosa
percebida pelo
paciente
- região que vai dos
supercílios até a base de
implantação dos cabelos
na nuca
- uma das mais frequentes
queixas da prática médica.
- Classificação
- Primária
- sintoma principal, porém
não único, são episódios
recorrentes de dor de
cabeça
- exemplos
- enxaqueca
(migrânea)
- cefaleia
tensional
- cefaleia em
salva
- cefaleia pós
traumática
- Secundária
- sintoma de uma doença
subjacente, neurológica ou
sistêmica
- pode ter as seguintes
causas
- importante identificar
a causa da dor
- Intracraniana
- acidente
vascular
cerebral
- hemorragia
subaracnóidea
- hematoma
subdural
- hipertensão
intracraniana
- meningite
- encefalite
- abscesso
cerebral
- Extracraniana
- alterações da
coluna cervical
- alterações da
articulação
temporomandibular
- glaucoma
- arterite
temporal
- neuralgia do
trigêmeo
- sinusite
- Sistêmica
- febre de qualquer
causa
- hipertensão arterial, em
especial na “crise
hipertensiva”
- anemia
- síndrome de
abstinência (café,
tabaco, bebidas
alcoólicas)
- uso crônico de
analgésicos
- anti-inflamatórios e outras
substâncias
- cefaleia que acompanha
esforço físico ou atividade
sexual.
- uso de substâncias
vasoativas
- diagnóstico diferencial
entre elas é essencial
- Importante
- O primeiro passo é
distinguir entre as etiologias
graves e as benignas
- sintomas que
devem levantar
suspeitas
- Exame neurológico
completo é importante na
avaliação da cefaleia
- Se o exame estiver
anormal ou havendo
suspeita de uma causa
subjacente grave
- está indicada solicitação de exame
de imagem (TC ou RM) como
primeira etapa para o diagnóstico
- punção lombar (PL) será indicada quando
houver suspeita de meningite (rigidez de
nuca, febre)
- A primeira ou a pior cefaleia,
especialmente se for de início
súbito
- Mudança na frequência, gravidade ou
características dos episódios de
cefaleia
- vômitos precedem
a cefaleia
- Causas mais comuns
de cefaleia
- Primária
- Tensional - 69%
- Enxaqueca -
16%
- Secundária
- Infecção Sistêmica -
63%
- Traumatismo Craniano -
4%
- Primárias
- Enxaqueca (Migrânea)
- Quadro Clínico
- características
da dor
- duração de 4 a 72 horas,
intercalados por períodos
assintomáticos (paroxística)
- dor é
pulsátil
- intensidade moderada
a acentuada
- piora com
exercícios físicos
leves
- Fatores
acompanhantes
- Fotofobia
- Fonofobia
- Náusea
- Vômito
- caracteriza-se por crises
recorrentes
- constituídas por até 5 fases
(nem sempre estão
presentes todas elas)
- Sintomas premonitórios:
precedem a cefaleia por
horas ou até dias
- irritabilidade
- raciocínio e
memorização
lentos
- desânimo e desejo por alguns
tipos de alimentos
- Aura
- sintomas neurológicos que se
desenvolvem gradualmente (ao longo de
5 minutos) e dura até 60 minutos
- distúrbio visual constituído por pontos de
fosfenos ("estrelinhas"), perda ou distorção
de um dos hemicampos visuais ou parte
deles
- as vezes associada a
parestesia (dormência)
unilateral e/ou disfasia
(descoordenação da fala)
- Cafaleia
- forte intensidade,
latejante/pulsátil, piorando
com as atividades do dia a dia
- duração: 4 a 72 h
- 2/3 das crises - dor unilateral,
geralmente mudando de lado de uma
crise para outra
- Cefaleias unilaterais que
ocorrem sempre do
mesmo lado não devem
ser atribuídas à
enxaqueca
- Sintomas
Associados
- náuseas e/ou
vômitos
- foto e fonofobia
- Fase de
recuperação
- fase de exaustão - período de
repouso para completo
restabelecimento
- Epidemiologia
- acomete
principalmente
mulheres (3:1)
- pico de
prevalência entre
30 e 50 anos
- 80% dos pacientes têm
um familiar direto
acometido
- sem aura (75%) é mais
frequente que com
aura (25%)
- Classificação
- Enxaqueca
sem aura
- Enxaqueca
com aura
- duração mais
curta
- 5 a 20 minutos e duram
menos de 60 minutos
- exceto na enxaqueca
de aura prolongada
- as alterações neurológicas focais
duram mais de 60 minutos e
menos de 1 semana
- sintomas neurológicos focais
indicativos de alterações no
córtex ou tronco encefálico
- acompanhada de
fono/fotofobia,
náuseas e vômitos
- costuma surgir
até 1 hora após
a aura
- aura é de natureza
visual
- caracterizada por escotomas e/ou
cintilações, formando zigue-zagues
que surgem homonimamente no
campo visual
- dentre outros tipos menos
frequentes de aura, devem ser
lembradas as parestesias e
paresias dimidiadas e a afasia
- influência
genética
- Fatores desencadeantes
- Alimentos
- Chocolate
- Frutas cítricas
- omissões de
refeições
- presença de
tiramina
- Queijo
- Vinhos tintos
- induz a liberação de
neurotransmissores
(noradrenalina,
adrenalina, dopamina)
- Estímulos
aferentes em
excesso (luzes, odores)
- Privação de
sono
- Estresse
- Fatores
hormonais
- níveis
variáveis de
hormônios
- Predisposição
genética
- Prognóstico
- variável
- cefaleias
diminuem em
gravidade com
a idade
- mas a aura de enxaqueca sem
dor de cabeça se torna mais
frequente com a idade mais
avançada
- Fisiopatologia
- Complicações
- estado
migranoso
- infarto
migranoso
- migrânea
crônica
- Tratamento
- crises leves ou
moderadas
- penumbra,
ambiente
tranquilo e
silencioso
- Analgésico (dipirona ou
AAS) e/ou AINES
- se insucesso
- Isometepteno em associação
a um analgésico pode ser
empregado
- se náusea e
vômito
- antiemético
- crise
moderada/forte
- incluir triptanos
- agonista sobre os
receptores de serotonina
5HT1B e 5HT1D,
- constrição dos vasos
cranianos e à inibição da
inflamação neurogênica
- em caso de crises
frequentes
- β-bloqueadores
(propranolol, metoprolol,
timolol), antidepressivos
tricíclicos (amitriptilina) e
anticonvulsivantes (ácido
valpróico)
- não pode
opióide
- Cefaleia Tensional
- Quadro Clínico
- caracteres propedêuticos da dor
- dor típica é
bilateral
- pode ser frontal,
occipital ou
holocraniana
- tipo pressão ou aperto
- não
pulsátil
- intensidade leve a
moderada
- sem piora com
atividade física
- pode melhorar
- não há náuseas e vômitos, se
tiver é um ou outro e menor
intensidade
- foto ou fonofobia podem
estar presentes
- surge geralmente no
final da tarde
- músculos do pescoço e
pericranianos podem estar
doloridos e contraídos
- fator psicogênico às vezes é
bem evidente
- Diagnóstico
- Número de
dias com
cefaleia:
15/mês ou
180/ano
- Pelo menos 10 episódios de
cefaleia que devem preencher os
seguintes critérios:
- Duração de 30 min a 7 dias
- Pelo menos duas das seguintes características
clínicas estão presentes:
- Dor em aperto ou
pressão (não
pulsátil)
- intensidade fraca a moderada
(pode limitar, mas não
impede atividades)
- Localização
bilateral
- Não é agravada por
esforço físico
- Ausência de náuseas ou vômitos
(anorexia pode estar presente)
- Fotofobia e fonofobia estão
ausentes, ou apenas um desses
sintomas está presente
- História e exame físico não
evidenciam alterações
relacionadas com as cefaleias
secundárias
- Epidemiologia
- pico de prevalência na 4ª
década de vida
- Tratamento
- medidas
educativas
- sono
regular
- evitar
bebidas
alcoólicas
- controle do
estresse
- Medicamentoso
- Analgésicos (paracetamol,
dipirona)
- AINEs
- associação com a cafeína
aumenta a eficácia
analgésica
- vasoconstrição
- Fisiopatologia
- envolvendo não só mecanismos periféricos
(como aumento da sensibilidade à palpação dos
tecidos miofasciais pericranianos), mas também
mecanismos centrais (como estresse que leva a
contrações involuntárias de músculos cefálicos,
a diminuição da atividade inibitória
descendente e a hipersensibilidade
supra-espinhal a estímulos nociceptivos; além
das alterações no nível de serotonina).
- Prognóstico
- pior aquelas que tem
fatores psiquicos
associados
- Diagnóstico
- baseada em cinco
elementos do histórico
- História Familiar
- ajuda a determinar se uma pessoa
tem uma predisposição genética para
dor de cabeça
- História da dor
- determina se a dor de cabeça é
nova ou evoluiu ao longo de toda
a vida
- Histórico da
crise
- fornece as características clínicas
da dor de cabeça ou dores de
cabeça
- caracteres
propedêuticos da dor
- Histórico médico e
psiquiátrico
- determina se existem comorbidades
que podem causar ou piorar a dor de
cabeça
- Medicação
- determinam se a dor de cabeça pode
ser causada por ou agravada por
medicamentos ou drogas que a pessoa
tenha ingerido
- Anamnese e Exame clínico fundamentais
- possibilita um
diagnóstico
conclusivo em 90%
dos casos