Zusammenfassung der Ressource
Salvação, Eleição e
Livre Arbítrio
- Período
Patrístico
- Pelágio (V): os descendentes de Adão e Eva nascem livres
da influência do pecado, embora cresçam e aprendam a
pecar. Dessa forma, são plenamente capazes de optar
pelo bem ou pelo mal (ou seja, possuem livre arbítrio).
- Agostinho (V): as Escrituras retratam os efeitos da Queda com
figuras como a "morte", cegueira", "escravidão", e denomina
os homens longe de Deus como "filhos da ira". Assim, a
vontade humana, invariavelmente, é má e contrária a Deus
- Concílio de Éfeso (431):
o pelagianismo é
tratado como heresia.
- Período da Reforma
Protestante
- Erasmo (XV): embora simpatizasse
com os reformadores, mantinha
convicções semipelagianas.
- Lutero (XV): Refutou o
pelagianismo e semipelagianismo
em sua obra "Nascido Escravo".
- Calvino (XVI): seguiu as ideias de Agostinho
e Lutero. Desenvolveu as doutrinas da
Soberania de Deus e da Predestinação.
- Armínio (XVI): professor holandês,
reabriu o debate acadêmico em
favor do semipelagianismo.
- Remonstrantes (XVII): discípulos de
Armínio, que, após sua morte,
solicitaram revisão da Soteriologia
Reformada (doutrina da salvação).
- 1. Livre
arbítrio
- Nenhum evento está determinado,
inclusive a salvação
- 2. Predestinação
condicional
- A predestinação trata-se, na
verdade, da presciência de Deus.
- 3. Sacrifício
Geral
- O sacrifício na cruz não salva
ninguém, apenas assegura que
todo homem pode ter a expiação
de pecados através do seu
sacrifício, desde que opte assim.
- 4. Graça Resistível
- A ação do Espírito é resistível, pois
depende da vontade humana.
- 5. Possibilidade de
"Queda da Graça"
- Dessa forma, é possível
perder a salvação, assim
como é possível conquistá-la
através do Livre Arbítrio
- Sínodo de Dort (1618-19): mais de 120
teólogos europeus se reuniram por 1 ano.
- Soteriologia Arminiana: Condenada
- A fé do homem depravado
implica a regeneração.
- Soteriologia Reformada: Reafirmada
- 1. Depravação Total
(arbítrio contaminado)
- A Queda contaminou e
viciou o arbítrio humano.
- 2. Eleição Incondicional
(misteriosa e soberana)
- Deus só pode prever aquilo
que ele mesmo determinou.
Deus não pode prever algo que
seja contrário à Sua vontade.
- 3. Sacrifício Eficaz
- Cristo morreu pelos eleitos. Sua
morte tem poder para salvar toda a
raça humana, no entanto, resgata
apenas os eleitos, e causa a salvação.
- 4. Graça Irresistível
- O chamado aos eleitos é irresistível.
- 5. Perseverança
dos Eleitos
- Os eleitos por Deus, por quem Jesus
morreu e foram regenerados pelo
Espírito Santo não se perderão.
- A regeneração implica a fé, pois a natureza regenerada
tende para Deus invariavelmente, assim como a natureza
corrompida tende contra Deus invariavelmente
- O salvo peca devido ao conflito com
sua natureza pecaminosa (a "carne"),
que será banida apenas na glória.
- Idade Média
(Doutrina Católica)
- Semipelagianismo: embora a
queda afete a raça humana, ela
não prejudica o livre arbítrio.
- Estas discussões fizeram surgir
a polêmica sobre a realidade do
Livre Arbítrio.
- Psicologicamente falando, não há "livre arbítrio", ou
seja, não há escolhas isentas de considerações,
sejam elas de natureza interna ou externa.
- Para os Reformados, a decisão do homem sem Deus
é sempre viciada pelo pecado, devido à extensão
total da queda sobre a mentalidade humana
- Alguns teólogos admitem áreas em que Deus exerça sua
"vontade decretada", e, em outras, uma "vontade permissiva".
Essa distinção, no entanto, é apenas semântica, pois, de uma
forma ou de outra, a vontade satisfeita é sempre a divina.
- Dessa forma, o Livre Arbítrio como capacidade de realizar
escolhas contrárias à inclinação da natureza, não existe.
Apesar disso, o homem é o único responsável por suas ações.
- O homem selou o seu destino na Queda, mas Deus,
graciosa e soberanamente, resolve salvar os eleitos,
os quais foram expiados pelo sacrifício de Cristo.
- Para os Arminianos, o homem tem plena capacidade
de fazer escolhas, livre da influência do pecado.
- Alguns teólogos arminianos postularam o
Teísmo Aberto e a Teologia Relacional, pontos
que claramente limitam os atributos divinos.
- Estas propostas teológicas de um futuro "em
construção" decorrem da realidade de que, se
Deus conhecer uma decisão antes mesmo dela
se concretizar, ela também não é livre, pois o
homem, inevitavelmente, optará por ela.
- Para estes eruditos, Deus, para se relacionar com o
homem, abriu mão de Seus atributos. Isso é absurdo,
pois Deus é imutável; além disso, mesmo encarnado,
Cristo não se relacionou "de igual para igual" com o
homem, mas se revelou como superior.
- Há ainda uma linha teológica que faz uma "mescla" destes
pontos, sustentando que a morte de Cristo proporcionou
regeneração a todos os homens, no entanto, apenas os que
exercerem seu livre arbítrio corretamente serão salvos.
- Esta hipótese, da mesma forma,coloca
Deus como refém da vontade humana, e
ineficaz para promover a salvação.
- Esta questão envolve o mistério da
Soberania de Deus em contraste a
Responsabilidade Humana
- Diante da negação do livre-arbítrio, é comum o
questionamento: "Como o homem pode ser
responsabilizado por suas ações se, na verdade, para
ele não há escolha alguma?".
- Outra versão desta mesma pergunta é: "Deus
pré-determinou os pecados dos homens?"
- A resposta a esta pergunta é sim. Inclusive, o pior dos pecados,
a morte do próprio Filho Santo de Deus, foi ordenado por Ele
(cf. Isaías 53, em especial v. 10,11)
- Esta questão envolve a
decisão de Adão e Eva.
- Como, em sua natureza depravada, os
homens não salvos são capazes de
praticar atos que agradam a Deus?
- Tudo o bem praticado por homens não salvos
provêm da graça comum de Deus, que age
limitando o mal e seus efeitos.
- Graça comum: graça concedida
de forma soberana (dons
em geral).
- Graça especial: graça concedida
exclusivamente aos eleitos (o
dom da fé para salvação).
- Como parte de sua natureza perfeita,
criada por Deus, como Adão e Eva
foram capazes de optar pelo mal?
- Deus decretou
permitir a Queda.