Estudos de Recepção

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Comunicação Mindmap am Estudos de Recepção, erstellt von Cíntia Costa am 08/11/2016.
Cíntia Costa
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Estudos de Recepção
  1. Base teórica
    1. Estudos Culturais - as contribuições na tradição de Williams, Hogart, Hall e Thompson, permitiram que o campo da comunicação retomasse a problemática do sujeito. (Fígaro, 2015)
      1. Os estudos e pesquisas de recepção também buscaram fundamentos na análise do discurso, na história das mentalidades e na antropologia, para propor uma abordagem diferenciada às problemáticas tradicionais relativas à comunicação. Jesús Martín-Barbero, Guillermo Orozco Gómes e Néstor García Clanclini têm sido importantes para dar vazão a uma série de pesquisas as quais se ramificam num amplo espectro de outras afiliações teóricometodológicas. (Fígaro, 2015)
        1. Autores e conceitos: Lévy, cibercultura e inteligência coletiva - André Lemos, ciberespaço - Alex Primo, as formas de interação mediadas pelo computador - Eugenio Trivinho, questões pontuais ligadas à internet relacionando-as ao cenário nacional - Henry Jenkins, convergência midiática - Martín-Barbero, tecnicidade em correlação com outras mediações e conceitos - Castells, e a ideia de rede - Hall e a identidade cultural e o processo de codificação/decodificação - Thompson, com reflexões sobre a Mídia. Os mais utilizados: Martín-Barbero, seguido por García-Canclini, Orozco Gómez e Hall. (Schmitz, 2015)
    2. Abordagens teóricas
      1. Sociocultural: abarca uma visão ampla e complexa do processo de recepção dos produtos midiáticos onde são consideradas múltiplas relações sociais e culturais. Mais do que o estudo do fenômeno de recepção em si mesmo, pretendem problematizar e pesquisar, seja do ponto de vista teórico ou empírico, sua inserção social e cultural. (Escosteguy, 2004 apud Schmitz, 2015, p. 111)
        1. Sociodiscursiva: é a que trata o discurso dos sujeitos a partir de enfoques teórico-metodológicos que se dedicam à análise dos discursos sociais, os quais emanam da Mídia e dos receptores. Incluem-se aí a semiótica, a análise de discurso e de conteúdo de tipo qualitativo, a retórica, a linguística, a teoria das representações sociais, entre outras possibilidades teóricas, cuja tarefa é abordar os discursos dos sujeitos sobre suas práticas de recepção e sua relação com os conteúdos midiáticos. (Schmitz, 2015, p. 111)
          1. Comportamental: são entendidos como os estudos dos diferentes impactos derivados dos meios, isto é, o produto midiático é considerado um estímulo que provoca diversas reações nos públicos. (Escosteguy, 2004 apud Schmitz, 2015, p. 112).
          2. Meios de comunicação
            1. TV
              1. Rádio
                1. Internet
                  1. Jornais e revistas
                    1. Teatro, cinema, livros
                      1. O meio que o sujeito está inserido: escola, trabalho, comunidade, igreja, família.
                      2. História
                        1. Anos 40: a escola de Columbia, sob a liderança de Paul Lazarsfeld, postula uma autonomia relativa do indivíduo, do receptor diante das mensagens da mídia. (Proulx, 2013 p. 85)
                          1. Anos 60: surgiram os centros de estudos culturais de Birmingham na Inglaterra, mas só entre 1973 e 1975 Stuart Hall, o líder dessa tradição de Birmingham, iria abalar essa tradição crítica dizendo que, na verdade, a análise da função ideológica das mídias passa, também, por uma consideração das práticas de recepção. (Proulx, 2013 p. 85)
                          2. As três gerações de pesquisa em recepção (Proulx, 2013)
                            1. 1ª geração - decodificação e da interpretação das mensagens: - distinguir entre o que as pessoas dizem e aquilo que elas fazem; - perceber, em toda a sua complexidade, a relação entre o texto e o leitor; - e articular a recepção com uma pragmática, não necessariamente no sentido fi losófi co, mas no sentido de uma pragmática da comunicação
                              1. 2ª geração - abordagens etnográficas: Está relacionada ao fato de que alguns pesquisadores perceberam que os trabalhos da primeira geração tinham seus limites. A partir disso, os pesquisadores que iniciaram esta segunda geração pensaram que era preciso, ao contrário, fazer um trabalho de descrição minuciosa, etnográfica, dos processos reais de recepção.
                                1. 3ª geração – enfoques construtivistas: os pesquisadores surgem com uma reflexão sobre as categorias com as quais eles pensaram a recepção. Uma das categorias que é apresentada e criticada é a categoria de público. O que é um público, então?
                                  1. Em tempos de web social e de um crescimento da comunicação entre pares em detrimento da comunicação de massa, será que estamos diante da emergência de uma 4ª geração de trabalhos sobre recepção?
                              2. Na minha opinião ainda falta continuar a história, mais conceito e metodologia
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