são mais eficientes em solos coesivos (argilosos e siltosos),
nos quais é necessário aplicar altas pressões para vencer a coesão do solo,
com as patas penetrando na parte mais profunda.
Devido a esta característica, a compactação é realizada de baixo para cima,
possibilitando um grau de compactação uniforme em toda a espessura.
camada solta pode ter uma espessura até 25% maior do que a altura da pata, que é
da ordem de 20 cm.
À medida que o solo é compactado, a profundidade em que a pata penetra vai
diminuindo, até o ponto em que o rolo praticamente passeia.
Os rolos pé de carneiro não devem ser utilizados na compactação de solos
granulares ou de pouca coesão, pois seu efeito é praticamente nulo.
b) Rolos
de pneus
Podem ser classificados em leves, médios e pesados.
O número de pneus e a área de contato são de grande importância no valor da pressão efetiva de
compactação.
Este tipo de rolo é o mais versátil e pode ser utilizado na maioria dos solos (misturas de areia, silte
e argila), pelas vantagens do efeito de amassamento produzido pelos pneus.
possui boa eficiência em solos de granulação fina arenosa (misturas de areia com silte ou argila).
Devido à ação resultante da distribuição de pressões pelos pneus e o efeito do amassamento, a compactação
se dá em toda a espessura da camada, com a particularidade de deixar a superfície totalmente fechada
(selada).
c) Rolos lisos
vibratórios
São rolos metálicos dotados de um sistema vibratório, que permite aplicar ao solo determinado
número de golpes por minuto (frequência).
Este tipo de rolo é de alta eficiência principalmente para solos granulares, arenosos.
Sua eficiência se traduz numa rápida arrumação dos grãos, atingindo em pouco tempo a
densidade MÁXIMA
Os rolos lisos estáticos são de pouca aplicação em terraplenagem. O efeito de compactação destes rolos é dado de
cima para baixo, provocando, em certos casos, o aparecimento de uma camada superficial compactada deixando a
parte mais profunda parcialmente solta.