Atualidades Brasil e Mundo

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Atualidades Brasil e Mundo
Alessandra S.
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Alessandra S.
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11 de setembro e as conseqüências para o mundo

Pode-se dizer, sumariamente, que uma ação terrorista tem por objetivo atingir diretamente a população, um órgão ou uma instalação governamental, criando algum tipo de instabilidade social, de modo que se pressione um governo a respeito daquilo que se quer.

No Brasil, a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CREDEN) classifica como ato terrorista: “Ato com motivação política ou religiosa que emprega a força ou a violência física ou psicológica, para infundir terror, intimidade ou coagindo as instituições nacionais, a população ou um segmento da sociedade”. Os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, executados pelo grupo fundamentalista islâmico denominado Al-Qaeda, representaram o início de uma nova fase da História mundial. A maneira como foram organizados e executados mostrou como é possível atingir, tão profundamente, “o coração” da maior potência do mundo de uma maneira simples e eficiente. Como uma organização não-governamental, clandestina, que tinha como base o interior do Afeganistão, conseguiu tanto êxito?Sem dúvida, depois dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, o contexto político-diplomático internacional se modificou. Após a ação da Al-Qaeda, os EUA desenvolveram uma nova doutrina de ação de defesa baseada na guerra preventiva, podendo agir de maneira unilateral em qualquer lugar onde, ao seu ver, houver indícios de ações contra a segurança interna do país. Os atentados de 11 de setembro acabaram por dar respaldo ao domínio da tendência política conservadora republicana nas ações do governo Bush, criando assim uma postura diplomática inflexível e conservadora dentro do projeto governamental de “guerra contra o terror”. Outro ponto importante foi que, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, o mundo assistiu ao enfraquecimento da ONU, frente às ações unilaterais do governo norte-americano. Com isso, os EUA passaram por cima da Organização das Nações Unidas (ONU), tornando-a, de fato, uma instituição inoperante frente aos acontecimentos mundiais. Após os atentados de 11 de setembro, foram duas guerras preventivas executadas pelo EUA sem aprovação da ONU: Afeganistão (2002) e Iraque (2003). Por outro lado, a estrutura organizacional da Al-Qaeda atua em células organizacionais independentes, distribuídas pelo mundo. A Al-Qaeda disseminou sua ideologia e sua metodologia operacional usando os meios globalizados de comunicação, de forma a tornar-se uma estrutura descentralizada com células operacionais em várias partes do mundo.Os ataques realizados em Madrid (11 de março de 2004) e em Londres (7 de julho de 2005) mostraram essa flexibilidade e revelaram a impossibilidade de se antever um ataque terrorista planejado pela Al-Qaeda.Em maio de 2011, após quase dez anos de ocupação militar e aproximadamente US$ 400 bilhões gastos, o principal objetivo da guerra foi atingido, o líder da Al Qaeda e organizador dos atentados de 11 de setembro, Osama Bin Laden, foi localizado e morto em um ataque militar na cidade de Abbottabad no Paquistão. O sucesso da operação provocou uma onda diversificada de reações pelo mundo, desde protestos populares realizados no próprio Paquistão até congratulações por parte de chefes de estado de vários pontos do mundo ao presidente Barack Obama. Certamente a Al-Qaeda não deixará de atuar e o risco de um atentado deverá ser tratado como iminenteApós uma década dos atentados de 11 de setembro, o mundo ainda procura uma solução definitiva para os problemas ligados ao terrorismo que envolvem aspectos políticos, sociais e econômicos. Sendo assim, o terrorismo acabou tornando-se o principal fenômeno global do início do século XXI, marcando permanentemente o início de uma nova era na história mundial.

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A Queda do Império Americano

Giovanni Arrighi é o maior especialista em POTÊNCIAS HEGEMÔNICAS e nos mostra como o mundo está mudando cada vez mais rápido e o poder, está cada vez mais efêmero.

O Império Americano está em franca decadência e a Chinase despontando como NOVA POTÊNCIA HEGEMÔNICA.A População, as Exportações, as Reversas Internacionais, a Balança Comercial e o Crescimento do Pib. Em todas estas comparações, a CHINA ganha. Mas há um dado, que é o meu predileto: A POUPANÇA. Quando um país poupa bastante, é sinal que está produzindo mais do que precisa. Mais ainda, a poupança é garantia de investimento para produzir um futuro ainda melhor.Vejamos os números das duas grandes potências.É gritante a diferença. Enquanto a poupança da Potência decadente beira os 10% do PIB, a poupança da CHINA ultrapassa os 50%. O desequilíbrio é evidente.A Hegemonia Militar dos Estados Unidos ainda é incontestável, mas ela tem um preço: os Estados Unidos são responsáveis por mais de 40% dos gastos militares de todo o Mundo. Uma insanidade, que já está a cobrar a conta. Seguramente, haverá cortes nos Gastos Públicos. Todas as potências que orientaram seus esforços para as Guerras se deram mal. Não. A Guerra é a última das opções.Além das Guerras, os Estados Unidos enfrentam um problema ainda mais sério: A DEPENDÊNCIA DO PETRÓLEO. Eles eram os maiores produtores de petróleo, mas agora se tornaram o maior importador. Quando a economia cresce, o aumento do consumo de combustíveis piora sensivelmente suas contas externas. Quando a Economia Mundial vai bem, o preço do petróleo aumenta. E os Estados Unidos observam suas contas se degradarem. As contas só melhoram quando os Estados Unidos vão mal e o Mundo também.Repare: Quando o Mundo e a Economia Americana vão bem, o Saldo Comercial piora. Em momentos de crises, o saldo não piora ou até mesmo ameaça voltar à normalidade. Atualmente, mesmo sem uma forte recuperação, o saldo comercial está se degradando rapidamente.É evidente que um país unido e sensato poderia fazer com que sua queda fosse lenta e de pé. Mas não é o que temos visto. Os Estados Unidos são uma nação dilacerada pela briga de interesses mesquinhos.

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A Crise Política no Mundo Mulçumano

Assim como o judaísmo e o cristianismo, o Islamismo se configura como uma das três maiores religiões do mundo e originou o mundo muçulmano, um verdadeiro acervo cultural que criou um modo de vida próprio e se expandiu por diversas nações do Oriente Médio, Sudeste da Europa, Ásia meridional, e Norte da África.

Esse modo de vida mulçumano que tem como pilar central a religião slâmica acabou por criar um modelo político nos países de maioria mulçumana. É muito comum, nesses países a mistura entre política e religião criando sistemas políticos com pouca ou nenhuma participação democrática. Esses valores políticos são bem diferentes dos valores defendidos pela cultura ocidental, que vêem a democracia como um instrumento fundamental. A globalização vivida na atualidade se caracteriza principalmente pelo maior fluxo de informações. A internet, a televisão a cabo e a telefonia móvel como instrumentos da globalização, acabou por difundir a importância dos valores políticos ocidentais incluindo a participação democrática na escolha dos governantes. Nesse processo, as redes sócias da internet e a informação “on-line” possibilitaram o debate político e a organização de grupos contrários a manutenção dos sistemas políticos autoritários. A crise política do mundo mulçumano é sem dúvida um momento histórico e será um marco na vida política dessa região, hoje a onda revolucionária mobiliza pessoas em todo mundo mulçumano. Esses países que hoje enfrentam protestos vivem características socioeconômicas bastantes semelhantes. São povos com grande desigualdades sociais, com dificuldades econômicas, com altos índices de desemprego que atingem principalmente os mais jovens, vivem ditaduras políticas de vários anos, não exercem planamente a democracia, sofrem com rígidos sistemas de censura e são vítimas constantes de corrupção política. As primeiras manifestações ocorreram em meados de 2010, no processo eleitoral de sucessão presidencial do Irã, quando presidente Mahmoud Ahmadinejad foi reeleito sob condições suspeitas de fraude eleitoral. Após o resultado, a oposição política organizou movimentos de protestos que foram violentamente reprimidos, inclusive com censura á imprensa e aos sites na internet. No Irã, apesar de haver eleições para presidente, o país vive uma espécie de teocracia slâmica. Depois do Irã foi a Tunísia, em 17 de dezembro de 2010, Mohames Bouazizi, um jovem desempregado ateou fogo ao próprio corpo em um ato de desespero depois que fora proibido de vender legumes na cidade de Sidi Bouzid. O gesto acabou desencadeando uma onde de protestos pelo país. Depois de algumas semanas o presidente Zine Abidine Bem Ali renunciou em janeiro de 2011. No final de janeiro de 2011 o Egito foi palco de uma intensa mobilização popular que pediu a saída do então presidente Hosni Brack, no poder desde 1981. O país vive um período de muitas dificuldades econômicas aliado a uma intensa inflação que atinge principalmente os alimentos, além disso o governo de Mubarack foi alvo de acusações de corrupção. Utilizando as redes sociais da internet, a população se mobilizou contra o regime ditatorial. Depois de 18 dias de intensos protestos na Praça Tahrih na cidade do Cairo, a chamada Revolução do Nilo fez com que Hosni Mubarack renunciasse em fevereiro de 2011. No Iêmem, o país mais pobre do mundo árabe, apesar de o presidente informar que não irá mais permanecer no poder após as próximas eleições, os protestos continuam com muita violência entre os partidários do governo e os opositores. No Bahrein os confrontos políticos giram em torno da divisão religiosa mulçumana entre Xiitas e Sunitas. O sistema monárquico tem como rei o sunita Hamad, que em seu governo é acusado de discriminar os xiitas e de restringir a participação popular. Apesar de se manter no poder, o rei Hamad promete reformas políticas e sócias no país. No Marrocos os problemas sociais e econômicos aliados a alta do preço dos alimentos desencadearam protestos sociais e greves inclusive com participação do setor público. Os opositores ao regime acusam o rei Mohammed 6º de corrupção e censura política. Em abril de 2011 o país foi vítima de um atentado terrorista em área turística de Marrakesh matando 16 pessoas. Na Jordânia assim como na Argélia, o principal motivo dos protestos sociais estão ligados a alta do preço dos alimentos. Na Jordânia, o rei Abdulah 2ª demitiu o primeiro ministro Samir Rifai e nomeou um novo gabinete de ministros com objetivo de executar imediatamente reformas sociais e políticas no país. Na Líbia, o regime ditatorial de Muamar Khadafi já dura 42 anos. A população vive com um regime político excêntrico do ditador e com pouca liberdade de expressão. Na Líbia os protestos evoluíram para um conflito armado, onde a oposição se concentra em Benghazi, segunda maior cidade do país, enquanto o governo ainda mantém o controle da maior parte do país As tropas opositoras, baseadas em Benghazi, chegaram a conquistar boa parte do leste do país. Entretanto, o governo, mais bem armado e em maior número, iniciou uma forte e rápida contraofensiva e fez com que os rebeldes recuassem de volta ao leste. A guerra civil vivida atualmente na Líbia pode dividir o país em várias partes, já que o mesmo é compostos pela junção de antigas tribos. Em Março de 2011, forças militares dos EUA, França, Grã Bretanha, Itália e Canadá, comandadas pela OTAN, iniciaram um ataque aéreo contra as forças militares de Khadafi. O ataque, que tem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, tem por objetivo evitar que Khadafi promova uma ofensiva militar contra os opositores políticos em Benghazi. A operação militar, conhecida como Alvorada da Odisséia, já desmobilizou boa parte das forças armadas da Líbia eliminando principalmente a força aérea. Em abril de 2011 um ataque aéreo coordenado pela OTAN atingiu o complexo residencial do governo em Trípoli matando um dos filhos de Khadafi. A intenção da OTAN é manter a pressão sobre Trípoli enquanto Kadafi continuar no poder, como avançaram nesta sexta-feira em artigo conjunto entre os líderes da França, Estados Unidos e Reino Unido. A situação na Líbia é incerta, pois ao contrário dos demais países, existe uma guerra civil em curso que pode durar muito tempo ou mesmo dividir o país.urados economicamente, como Inglaterra, e Alemanha a procurar alternativas de ajuda econômica aos países do PIIGS.Sobre o AutorProf. Marcio Vasconcelos - Autor do livro Conhecimentos Gerais e Atualidades, da Editora Ferreira, é licenciado e bacharelado em História pela Universidade Gama Filho e pós-graduado em Administração Escolar pela Universidade Cândido Mendes.

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A Crise do "PIIGS"

Seguindo a característica neoliberal de interdependência dos mercados financeiros, em junho de 2010, tivemos uma queda generalizada nas bolsas de valores pelo mundo. Tudo isso devido ao anúncio do não cumprimento do pagamento das dívidas públicas de alguns países da União Européia. Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha, não puderam honrar seus compromissos financeiros criando o grupo do PIIGS (Spain em inglês). A crise financeira mundial de 2008, ainda provoca efeitos colaterais pelo mundo, e um deles, foi exatamente o alto índice alcançado das dívidas públicas do grupo do PIIGS causando fuga de capitais e queda nas bolsas. A crise financeira mundial fez com que governos de todo o mundo agissem no sentido de socorrer entidades financeiras em dificuldades econômicas, então esses governos diminuíram os impostos, aumentaram as linhas de créditos e intervieram diretamente na compra de ações de bancos, seguradoras, montadoras de automóveis e outras empresas em sérias dificuldades financeiras. Tudo isso para evitar um mal maior que seria um colapso generalizado da economia mundial. Ou seja, essa intervenção governamental na economia significa que no momento de crise, os governos acabam arrecadando menos e investindo mais, esse é uma situação que exige equilíbrio fiscal. Os países que dispunham de reservas cambiais e que tinham contas equilibradas passaram pela onda inicial da crise com certo grau de tranqüilidade, já aqueles que não tinham reservas consideráveis e que já estavam com altas dívidas públicas e com déficits fiscais acabaram aumentando ainda mais as suas dívidas e acabaram entrando em uma situação econômica crítica. Foi o caso do PIIGS, que elevou o risco de investimento da União Européia a índices muito elevados, inclusive o risco Europa chegou a ficar mais alto que o risco Brasil. O rombo nas contas públicas dos países do PIIGS ultrapassam muito os índices recomendados pela União Européia em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) desses países. Na Grécia, onde a situação está bem crítica, a crise financeira pode ter profundas implicações para outros países europeus e para a economia mundial. Num momento de violentos protestos nas ruas de Atenas contra as medidas de austeridade impostas pelo governo, o premiê George Papandreou tenta se manter no cargo, após anunciar mudanças no seu gabinete. Nos últimos anos, o governo grego gastou bem mais do que podia, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida. A dívida pública subiu muito, e os gastos com o funcionalismo público dobraram. Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelos gastos, a receita era afetada pela evasão de impostos, deixando a Grécia totalmente vulnerável quando o mundo foi afetado pela crise de crédito de 2008. O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos que refinanciem sua dívida. O premiê Grego tenta também aprovar novas medidas de contenção de gastos necessárias para que a União Europeia e o FMI continuem efetuando os pagamentos do pacote de resgate que prometeram à Grécia. Atualmente, a crise do PIIGS já afeta a União Européia como um todo, não de maneira determinante, mais esse contexto levou alguns países mais estruturados economicamente, como Inglaterra, e Alemanha a procurar alternativas de ajuda econômica aos países do PIIGS.Sobre o AutorProf. Marcio Vasconcelos - Autor do livro Conhecimentos Gerais e Atualidades, da Editora Ferreira, é licenciado e bacharelado em História pela Universidade Gama Filho e pós-graduado em Administração Escolar pela Universidade Cândido Mendes.

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