Psicologia do Esporte - Iago Medeiros Costa Fernandes

A Psicologia do Esporte vem se somar à Antropologia, Filosofia e Sociologia do esporte compondo as chamadas Ciências do Esporte.

A psicologia do esporte estuda e atua em situações que envolvem:

Segundo Bracht (1955) a psicologia do esporte pode ser definida como uma ciência pluridisciplinar.

Tomou força a partir de atletas e seus aspectos a partir da prática esportiva e da atividade física têm requerido estudo e atuação de profissionais da área, devido:

A psicologia do esporte é uma ciência exclusiva da Psicologia, já que somente o profissional habilitado com registro no respectivo conselho tem autonomia de trabalhar questões referentes a psique do atleta, como motivação, disciplina, etc.

Lesyk (1998) o Centro Olímpico Americano indicou três possibilidades de atuação para os profissionais da área: [blank_start]Clínico[blank_end], atuar com atletas e/ou equipes esportivas, em clubes ou seleções, cuja preparação específica envolve conhecimentos da área de Psicologia e do Esporte, não bastando apenas a formação em Psicologia ou Educação Física; [blank_start]Pesquisador[blank_end], cujo objetivo é estudar ou desenvolver um determinado conhecimento na Psicologia do Esporte sem que haja uma intervenção direta sobre o atleta ou equipe esportiva; [blank_start]Educador[blank_end] que desenvolve a disciplina Psicologia do Esporte na área acadêmica seja na psicologia, seja na Educação Física. Nos dois últimos casos não se exige formação específica do profissional.

ATUAÇÃO PROFISSIONAL, SEGUNDO SINGER (1988): o [blank_start]especialista[blank_end] em psicodiagnóstico - faz uso de instrumentos para avaliar potencial e deficiências em atletas; o [blank_start]conselheiro[blank_end] - profissional que atua apoiando e intervindo junto a atletas e comissão técnica no sentido de lidar com questões coletivas ou individuais do grupo; o [blank_start]consultor[blank_end] - busca avaliar estratégias e programas estabelecidos, otimizando o rendimento; o [blank_start]cientista[blank_end] - produz e transmite o conhecimento da e para a área; o [blank_start]analista[blank_end] - avalia as condições do treinamento esportivo, fazendo a intermediação entre atletas e comissão técnica; o [blank_start]otimizador[blank_end] - com base numa avaliação do evento esportivo busca organizar programas que aumentem o potencial de performance.

Quais desses conhecimentos são necessários na psicologia do esporte:

Samulski (1992) destaca: O [blank_start]esporte de rendimento[blank_end] que busca a otimização da [blank_start]performance[blank_end] numa estrutura formal e institucionalizada. Nessa estrutura o [blank_start]psicólogo[blank_end] atua analisando e transformando os determinantes psíquicos que interferem no rendimento do atleta e/ou grupo esportivo

Campos de Atuação: Esporte [blank_start]escolar[blank_end] que tem por objetivo a formação, norteada por princípios sócio-educativos, preparando seus praticantes para a cidadania e para o lazer. Neste caso, o psicólogo busca compreender e analisar os processos de ensino, educação e socialização inerentes ao esporte e seu reflexo no processo de formação e desenvolvimento da criança, jovem ou adulto praticante. Esporte [blank_start]recreativo[blank_end] visa o bem-estar para todas as pessoas. É praticado voluntariamente e com conexões com os movimentos de educação permanente e com a saúde. O psicólogo, nesse caso, atua na primeira linha de análise do comportamento recreativo de diferentes faixas etárias, classes - sócio econômicas e atuações profissionais em relação a diferentes motivos, interesses e atitudes. Esporte de [blank_start]reabilitação[blank_end] - desenvolve um trabalho voltado para a prevenção e intervenção em pessoas portadoras de algum tipo de lesão decorrente da prática esportiva, ou não, e também com pessoas portadoras de deficiência física e mental.

O termo cooperação é popularmente usado em referência a várias situações diferentes. Por exemplo, cooperamos contra os outros, contra nós mesmos, contra o relógio ou o livro de recordes, contra objetos e elementos naturais (alpinismo, canoagem).

Coakley (1994) definiu competição como “um processo social que ocorre quando são dadas recompensas às pessoas com base em seu desempenho comparado ao de outros indivíduos, realizando a mesma tarefa ou participando do mesmo evento”

[blank_start]Cooperação[blank_end] foi definida como “um processo social por meio do qual o desempenho é avaliado e recompensado em termos da realização coletiva de um grupo de pessoas que trabalham juntas para alcançar determinado objetivo” (Coakley, 1994, p. 79).

Descompetição, os oponentes se veem como rivais, lutando entre si para vencerem a competição. Descompetidores querem vencer ou arrasar os oponentes, não os encarando como cooperadores ou parceiros.

Competitividade é a característica de personalidade que melhor prevê como as pessoas avaliam a situação competitiva objetiva.

Os quatro estágios da competição são (1) a situação [blank_start]competitiva objetiva[blank_end], (2) a situação [blank_start]competitiva subjetiva[blank_end], (3) a [blank_start]resposta[blank_end] e (4) as [blank_start]consequências[blank_end] da resposta. (Martens, 1975).

[blank_start]Competitividade[blank_end] é o prazer de competir e o desejo de lutar por sucesso em situações esportivas competitivas. Uma pessoa competitiva simplesmente adora competir e busca ativamente situações competitivas.

[blank_start]Orientação à vitória[blank_end] é o foco na comparação interpessoal e na vitória em competições. É mais importante superar os outros competidores do que melhorar os próprios padrões.

Orientação ao objetivo é o foco nos padrões de desempenho pessoal. O objetivo consiste em melhorar o próprio desempenho e não vencer a competição.

Competição é inerentemente boa ou ruim. Trata-se de uma estratégia destrutiva – é, simplesmente, um processo desprodutivo.