Epilepsia

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Karteikarten am Epilepsia, erstellt von Gabriel Rosário am 19/12/2018.
Gabriel Rosário
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Classificação das crises epilépticas quanto a topografia acometida. Focais: limitadas a um hemisfério cerebral. Generalizadas: envolvem redes distribuídas por ambos os hemisférios cerebrais. Não classificáveis.
Tipos de crises focais. Crise focal sem manifestações discognitivas; Crise focal com manifestações discognitivas; Crise focal com generalização.
Qualidade dos sintomas causados por crises focais. Sintomas motores, autonômicos e psíquicos sem comprometimento da cognição.
Sinais da crise motora focal sem comprometimento da cognição. Movimentos involuntários, movimentos clônicos, postura tônica pura, movimentos anormais na face, anormalidades autonômicas (rubor, sudorese e piloereção).
Sintomas da crise motora focal sem comprometimento da cognição. Marcha Jacksoniana (avanço das partes acometidas por movimentos anormais), Paralisia de Todd (paresia localizada pós-ictal), Epilepsia parcial contínua (por horas ou dias), alucinações visuais, alterações do equilíbrio, sintomas psíquicos.
Sintomas psíquicos presentes em crises focais sem manifestações discognitivas. Sensação de odores incomuns, alterações na audição, sensação epigástrica, sentimentos singulares, micropsia e macropsia.
Caracterização de crise epiléptica focal com manifestações discognitivas. Comprometimento transitório da capacidade do paciente manter contato normal com o ambiente.
Caracterização da fase ictal na crise epiléptica focal com manifestações discognitivas. Precedida de aura, com início marcado por parada comportamental brusca (olhar vago e imóvel). Incapacidade de responder comandos visuais e verbais, memória ou percepção comprometida. Automatismos presentes.
Caracterização da fase pós-ictal na crise epiléptica focal com manifestações discognitivas. Paciente apresenta-se confuso, com recuperação completa durando segundos ou até uma hora. Amnésia retrógrada ou afasia podem estar presentes caso haja acometimento do hemisfério dominante.
Comum área de acometimento de crise focal que sofre generalização. Fármacos utilizados. Lobo frontal. Carbamazepina, fenitoína, lamotrigina ou valproato.
Tipos de crise epiléptica generalizada. 1- Ausência (típica ou atípica); 2- Tônico-clônica; 3- Clônica; 4- Tônica; 5- Atônica; 6- Mioclônica.
Características da crise de ausência típica. Lapsos de consciência sem perda postural, com duração de segundos e retorno súbito. Não há confusão pós-ictal. Sinais bilaterais sutis podem estar presentes (rápido piscar de olhos, movimentos mastigatórios, movimentos clônicos de pequena amplitude nas mãos).
Incidência das crises de ausência típicas. Na infância entre 4-8 anos ou com início na adolescência. Geneticamente determinada.
Principais sinais das crises de ausência típicas na infância. Devaneios inexplicados e piora do rendimento escolar.
Manobra desencadeante da crise de ausência típica. Fármacos utilizados. Hiperventilação. Etossuximida ou valproato.
Caracterização das crises de ausência atípicas. 1- Perda de consciência com início e fim mais insidiosos, porém com maior duração; 2- Sinais motores focais ou de lateralização mais evidentes; 3- Disfunção neurológica presente (deficiência intelectual); 4- Pior resposta a anticonvulsivantes.
Características da fase inicial das crises tônico-clônica. Fase Tônica: Pródromo distinto das auras; Início brusco; Contração tônica de todo o corpo; Grito ictal (mm expiração e laringe) ; Morde a língua (mm mandíbula); Aumento do tônus simpático (aumento da fc, PA e pupilas); Duração de 10-20 segundos.
Características da fase clônica das crises tônico-clônica. Fase Clônica: Superposição de períodos de relaxamento muscular; Aumento progressivo do relaxamento; Duração de 40-50 segundos.
Características da fase pós-ictal das crises tônico-clônica. Fase Pós-Ictal: Ausência de responsividade (recuperação gradual); Flacidez muscular; Salivação excessiva (respiração ruidosa, obstrução); Incontinência urinária e fecal.
Características da crise atônica. Perda súbita de tônus muscular; Não há confusão pós-ictal; Risco de traumatismo craniano; Duração de 1-2 segundos.
Características da crise mioclônica. Contração muscular súbita e breve, costumam coexistir com outras crises generalizadas, associam-se a distúrbios metabólicos, doenças degenerativas do SNC ou lesão cerebral anóxica.
Características da Epilepsia Mioclônica Juvenil. Distúrbio epiléptico generalizado; Causas poligênicas; Surge no início da adolescência; Abalos mioclônicos bilaterais; Frequentes no início da manhã, ao acordar; Provocáveis por privação de sono; Consciência preservada; Remissão completa é incomum.
Características da Síndrome de Lennox-Gaustaut. Ocorre em crianças; Tríade: múltiplos tipos de crise epiléptica, EEG com descargas em ponta-onda lentas e disfunção cognitiva; Prognóstico reservado.
Considerações sobre o tratamento da Epilepsia. Objetivo: controle das crises com a mínima dose possível e sem efeitos colaterais intoleráveis; Medicações: carbamazepina, fenobarbital, fenitoína ou valroato conforme disponibilidade; Iniciar com uma medicação na dose mais baixa; Aumento progressivo até controle completo.
Fim da terapia antiepiléptica. Ausência de convulsões nos últimos 2 anos; Redução da dose gradual ao longo de 4-6 meses.
Terapia anticonvulsivante com fenobarbital. Uma vez ao dia, antes de dormir; Crianças: iniciar com 2-3mg/kg/dia, manutenção de 2-6mg/kg/dia; Adultos: Iniciar com 50mg/dia, manutenção de 50-200mg/dia; Uso contínuo por 14-21 dias para dosagem sérica estável, não considerar crises desse período como falha terapêutica;
Efeitos colaterais do fenobarbital. Dose dependente: sonolência, letargia, hiperatividade (crianças). Idiossincráticos: rash, depressão da medula óssea, insuficiência hepática.
Terapia anticonvulsivante com carbamazepina. Mínimo de duas tomadas diárias, após a alimentação; Estabilidade sérica em 8 dias; Criança: iniciar com 5mg/kg/dia, manutenção de 10-30 mg/kg/dia; Adulto: iniciar com 100-200mg/kg/dia, manutenção de 400-1.400mg/dia.
Efeitos colaterais da carbamazepina. Reação alérgica cutânea (grave); Início com altas doses: visão embaçada, diplopia, ataxia e náuseas.
Terapia anticonvulsivante com fenitoína. Aumentar de 25-30mg por vez, risco de grande concentração sérica; Crianças: iniciar com 3-4mg/kg/dia, manutenção de 3-8mg/kg/dia, 2x/dia, máx.: 300mg/dia; Adulto: iniciar com 150-200mg/dia, manutenção de 200-400mg/dia, 1x/dia.
Efeitos colaterais da fenitoína. Dose dependente: sonolência, ataxia, fala arrastada, confusão mental, contratura muscular, alteração da estética facial, hiperplasia gengival e hirsutismo. Idiossincráticos: anemia, alterações hematológicas, reações de hipersensibilidade (cutâneas e hepatite).
Terapia anticonvulsivante com valproato de sódio. 2-3 Tomadas após alimentação; Crianças: iniciar com 15-20mg/kg/dia, manutenção de 15-30mg/kg/dia; Adulto: iniciar com 500mg/dia, manutenção de 500-2000mg/dia.
Efeitos colaterais do valproato de sódio. Sedação, tremor (dose dependente), queda de cabelo transitória (6 meses), aumento de peso e disfunção hepática (idiossincrático).
Tratamento emergencial de paciente em convulsão. Solução salina IV 30 gotas/min. + glicose, IV, 50 ml a 50% no adulto, 2-5ml/kg a 10% na criança (P.S.: alcoolista ou desnutrido); Diazepam, IV, 10mg lentamente (criança: 1mg/idade); Segunda dose de diazepam em 10 min. de convulsão; Máx.: 2 doses; Encaminhe a hospital.
Tratamento emergêncial para paciente com crise de mais de 5 minuto; surtos sem recuperação da consciência ou irresponsividade ao diazepam. Suspeitar de Estado de Mal Epiléptico; Assegurar via aérea, respiração e circulação; Adm oxigênio inalatório; Posição lateral de segurança; Fenobarbital 20mg/kg, IV, vel.<100mg/min. ou Fenitoína 20mg/kg, IV, acesso diferente do diazepam (solução cáustica), vel.<50mg/min.
Tratamento em caso de persistência da crise e suspeita de estado de mal epiléptico. Dose adicional de fenitoína 10 mg/kg, IV, linha diferente do diazepam; Monitorar por 30 min., risco de depressão respiratória.
Caracterize crises epilépticas parciais simples. Sintomas focais sem alteração de consciência; Sintomas sensoriais, psicoilusórios ou motores (pós-ictal pode estar marcado com paralisia de Todd); Fármacos empregados: carbamazepina, fenitoína, lamotrigina ou valproato.
Caracterize crises epilépticas parciais complexas. Inicia-se no lobo temporal ou frontal; Caracteriza-se pela alteração da consciência; Automatismos oroalimentares e movimentos repetitivos; Duração: 45-90 seg; Pós-ictal com confusão e desorientação; Fármacos utilizados: arbamazepina, fenitoína, lamotrigina ou valproato.
Fármacos utilizados na crise tônico-clônica. Carbamazepina, fenitoína, lamotrigina ou valproato.
Fármacos utilizados na síndrome epiléptica mioclônica juvenil. Valproato – pode associar o clonazepam.
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