Cirrose Hepática

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4th grade Sistemas Orgânicos Integrados 4 (Hepatologia) Karteikarten am Cirrose Hepática, erstellt von Lucas de Lima Ribeiro am 24/04/2021.
Lucas de Lima Ribeiro
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Liste as funções do fígado (pelo menos 5). 1. Produção de Proteínas Plasmáticas (ex. Albumina) 2. Produção dos fatores de coagulação 3. Produção de Angiotensinogênio (SRAA) 4. Armazenamento de ferro: ferritina/hemossiderina 5. Sistema Imune: Células de Kupffer (macrófagos) 6. Desintoxicação: peroxissomos (álcool, drogas) 7. Eliminação de colesterol 8. Metaboliza a bilirrubina 9. Inativa hormônios e produz transportadores 10. Participa do metabolismo intermediário (Proteínas, Lipídios e Carboidratos) 11. Ativa/Inativa Fármacos
Definição de Cirrose. Processo DIFUSO causado por atividade necroinflamatória crônica que leva a fibrose e regeneração patológica (em geral irreversível)
Células mais importantes na gênese da Cirrose, suas funções e localização. Células Estreladas (de Ito) → Funções: armazenam vitamina A e produzem MEC em resposta a estímulos → Localização: entre os sinusoides e os hepatócitos (Espaço de Disse)
O que é a capilarização dos sinusoides? Deposição de colágeno (1 e 3) no espaço de Disse e obliteração das fenestras dos sinusoides (sem contato entre hepatócitos e sangue)
Característica adquirida pelas células estreladas após sua ativação. Se tornam Miofibroblastos contráteis
Características patológicas da cirrose (3). 1. Fibrose em ponte 2. Nódulos parenquimatosos de regeneração 3. Shunts vasculares intra-hepáticos
Composição dos nódulos de regeneração. Massa de hepatócitos desprovida de funcionalidade que se desenvolve em meio às traves fibróticas
História natural da Cirrose. Cirrose Compensada inicialmente, com função hepática quase normal. A medida que progride a pressão portal aumenta e a função hepática diminui, caracterizando a Cirrose Descompensada
Duas principais complicações da Cirrose que explicam a maioria das manifestações clínicas. Hipertensão Portal e Insuficiência Hepática
4 principais etiologias da cirrose. 1. Hepatite C crônica 2. Doença Hepática Alcoólica (DHA) 3. Doença Hepática Gordurosa não Alcoólica 4. Hepatite B crônica
Nome da cirrose que não possui etiologia definida. Cirrose Criptogênica
São causas raras de cirrose... - Doenças Hepáticas Autoimunes e Colestáticas - Obstrução Biliar - Distúrbios Metabólicos (ex. Hemocromatose) - Obstrução do fluxo venoso hepático (ex. IC direita) - Fármacos e drogas
Quais as alterações dos hormônios sexuais encontradas na cirrose hepática? Hiperestrogenismo e Hipoandrogenismo
Sinais causados pelo Hiperestrogenismo. Eritema Palmas, Telangiectasias do tipo "aranha vascular" e ginecomastia
Sinais causados pelo Hipoandrogenismo. Perda do líbido, impotência masculina, atrofia testicular, redução da massa muscular, rarefação de pelos e ginecomastia
Alteração nos dedos que pode aparecer na cirrose hepática e em outras patologias de outros sistemas. Baqueteamento/Hipocratismo Digital
Sinais causados pela Hipertensão Portal (4). 1. Ascite 2. Circulação Colateral ("Cabeça de Medusa") 3. Varizes Esofágicas 4. Esplenomegalia Congestiva
Sinais causados pela Insuficiência Hepática (5). 1. Icterícia 2. Encefalopatia Hepática 3. Déficit de Síntese: Coagulopatia e Hipoalbuminemia (Anasarca) 4. Desnutrição
Gênese da Hipertensão Portal na Cirrose. 1. Aumento da resistência vascular sinusoidal: fibrose, compressão e vasoconstrição ativa (↓NO intra-hepático) 2. Elevação do influxo venoso portal
Gênese do Estado Circulatório Hiperdinâmico ("Teoria da Vasodilatação") 1) Vasodilatação Esplâncnica: pelo desvio da Hipertensão Portal e pela produção de NO arteriolar 2) Redução do volume arterial efetivo: Vasodilatação sistêmica 3) Estimulação do SNA simpático, liberação de ADH e ativação do SRAA (retenção hidrossalina) 4) Manutenção da Hipertensão Portal
Mecanismos de formação da Ascite. Secundária à hipertensão portal e à retenção de sódio, acompanhada da Vasodilatação e hipoalbuminemia
Qual a principal consequência do desenvolvimento da circulação colateral portossistêmicos? Como o quadro do paciente pode se complicar? Varizes Gastroesofágicas, sua ruptura pode levar a hemorragia digestiva alta (hematêmese e/ou melena)
Complicação da Ascite causada por Infecção e quando devemos suspeitar. Peritonite Bacteriana Espontânea. Suspeita quando estiver presente a febre, icterícia e dor abdominal com ou sem melhora a descompressão
Gênese da Encefalopatia Hepática e principal substância envolvida. Envolve tanto a Hipertensão Portal quanto a Insuficiência Hepática, prejudicando a depuração de toxinas no fígado, principalmente a Amônia (NH3) que leva a alterações degenerativas
Alterações estruturais e funcionais características da Encefalopatia Hepática e o nome dado à alteração. Astrocitose tipo II de Alzheimer: 1. Edema dos astrócitos 2. Estimulação de GABA 3. Inibição da atividade pós-sináptica
Classificação da Encefalopatia de acordo com a apresentação clínica (4). → EH Subclínica → EH aguda esporádica, espontânea ou desencadeada por fatores precipitantes → EH Crônica → EH associada a Insuficiência Hepática Fulminante
Manifestações clínicas da EH aguda dividida por graus. Grau I: → Distúrbios de comportamento → Inversão do padrão de sono-vigília → Transtornos de memória Grau II: → Confusão → Comportamento bizarro → Desorientação Grau III: → Letargia → Desorientação Profunda Grau IV: → Coma (Lembrar do Hálito Hepático)
Achado característico do exame físico na EH, que deve ser pesquisado em todos os pacientes. Presença de Asterixis (ou flapping)
Principais fatores desencadeantes da EH. → HDA → Alcalose metabólica → Hipocalemia → Infecções → Dieta Hiperproteica → Constipação Intestinal
Qual a proteína produzida pelo fígado que tem grande papel na pressão coloidosmótica e é um marcador do estado nutricional? Albumina
Valor normal da albuminemia. 3,5 - 5,5 g/dl
Principal consequência da Hipoalbuminemia. Edema generalizado (Anasarca)
Primeiro exame a se alterar na Coagulopatia do paciente com Insuficiência Hepática e como se apresenta no laboratório. Tempo de Protrombina (TP): TP < 50% INR > 1,7
Como diferenciar o paciente com TP alargado da Insuficiência Hepática do TP alargado da colestase. Colestase: Paciente Ictérico, colúria, acolia fecal, FAL e GGT elevados
Consequências da Esplenomegalia Congestiva. → Anemia hemolítica (aumento da hemocaterese devido lentificação do fluxo), geralmente leve → Plaquetopenia (maior poder de armazenamento)
Fatores que contribuem para o desenvolvimento de anemia no paciente com hepatopatia crônica (5). 1. Hemodiluição 2. Esplenomegalia Congestiva 3. Efeito do Álcool 4. Sangramento crônico (ferropenia) 5. Deficiência de folato (megaloblastose)
Gênese da Síndrome Hepatorrenal (SHR). Pela "Teoria da Vasodilatação", que leva a ativação do SRAA e consequente vasoconstrição renal (↓TGF)
Tríade clínica da Síndrome Hepatopulmonar (SHP). Doença Hepática Crônica, Hipoxemia e Dilatações Vasculares Intrapulmonares
Manifestações clínicas da SHP. Platipneia, ortodeoxia, dispneia de esforço, cianose, baqueteamento e aranhas vasculares (além de outros sinais de cirrose)
Manifestações de Hipertensão portopulmonar. Dispneia progressiva aos esforços, sinais de sobrecarga do VD, Hiperfonese de P2, síncope e dor torácica
Câncer de Fígado Primário mais comum que geralmente se desenvolve como complicação da cirrose. Carcinoma Hepatocelular (CHC)
Manifestações do CHC. 1. Dor abdominal 2. Perda Ponderal 3. Massa em hipocôndrio direito 4. Piora inexplicável do quadro de cirrose
Principal forma de estadiamento que serve para predizer a sobrevida do paciente cirrótico baseado em variáveis clínicas e laboratoriais. Estadiamento de Child-Pugh (Ascite, Bilirrubina, Albumina, TP e EH)
Padrão-ouro para o diagnóstico de Cirrose Hepática, porém não utilizado com frequência por ser um processo invasivo. Biópsia Hepática
Achados do exame físico sugestivos de Cirrose Hepática, alguns já citados nas complicações abordadas. - Atrofia muscular: região temporal, eminência tenar e hipotenar - Aranhas Vasculares: tronco, face e MMSS - Eritema Palmar: eminências e ponta dos dedos - Rarefação dos pelos do peito e abdome, ginecomastia e atrofia testicular nos homens - Petéquias e Equimoses - Esplenomegalia e cabeças de Medusa
Dado semiológico patognomônico de cirrose. Redução do lobo hepático direito (<7cm) à hepatimetria, associado a um lobo esquerdo aumentado, palpável abaixo do gradil costal, com superfície nodular e consistência endurecida
Achados clínicos sugestivos de Cirrose Alcoólica (4). 1) Intumescimento de Parótidas 2) Contratura Palmar de Dupuytren 3) Neuropatia 4) Pancreatite Crônica Associada
Testes laboratoriais na cirrose e seus achados. 1. Aminotransferases: aumento, ALT/AST > 1 (exceto na alcoólica) 2. FA e GGT: elevadas nas colestases 3. Bilirrubinas: aumento da BD 4. TP: alargado 5. Albumina: diminuída 6. Globulinas: aumentadas 7. Sódio sérico: hiponatremia (pelo ADH) 8. Hemograma: pancitopenia, trombocitotopenia, anemia, leucopenia 9. Marcadores séricos diretos de fibrose hepática: laminina, colágeno I e IV, peptídeo pró-colágeno tipo I e III, ácido hialurônico
Exames de imagem usados para o diagnóstico de Cirrose Hepática. 1. USG de Abdome 2. USG de Abdome com Doppler 3. TC 4. RM 5. Angiorressonância ou Arteriografia
Alterações encontradas no exame de imagem da cirrose bem estabelecida. 1. Nodularidades da superfície 2. Heterogeneidade do parênquima 3. Redução do lobo direito 4. Aumento do lobo esquerdo 5. Alargamento da porta hepatis
Bases do tratamento da cirrose. 1. Tratamento da causa 2. Manejo das complicações 3. Impedir a descompensação 4. Melhora da qualidade de vida
Exemplo de medicamento usado para reduzir a fibrose. Colchicina
Manejo das principais complicações. 1) Betabloqueador (propanolol) ou TIPS (anastomoses porto-cava): redução da pressão portal 2) Antibioticoterapia Empírica: PBE 3) Paracentese de Alívio e Diuréticos: Ascite 4) Lactulose: EH 5) Correção das deficiências nutricionais
Tratamento Definitivo da Cirrose. Transplante Hepático
Dois principais rastreios que devem ser feitos no paciente cirrótico. Pesquisa de Varizes Gastroesofágicas e de CHC
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