Preditores da Síndrome de Burnout em professores - Mary Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara

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Ufpa Mestrado (Bournout) Karteikarten am Preditores da Síndrome de Burnout em professores - Mary Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara, erstellt von Cássio Campelo am 30/07/2016.
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Preditores da Síndrome de Burnout em professores - Mary Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara Preditores da Síndrome de Burnout em professores - Mary Sandra Carlotto e Sheila Gonçalves Câmara
Resumo O objetivo deste estudo foi identificar os preditores da Síndrome de Burnout em 563 professores de instituições educacionais particulares da região metropolitana de Porto Alegre – RS. Foram utilizados um questionário elaborado para levantamento de variáveis demográficas e profissionais, o Maslach Burnout Inventory, o Job Diagnostic Survey e o Questionário de Satisfação no Trabalho S20/23. Os resultados evidenciam que variáveis relacionadas ao contexto laboral predominam no modelo explicativo de Burnout em professores em ambos os grupos.
Mundo globalizado e o capitalismo mundial e sua relação no trabalho Novos cenários têm sido definidos, em um mun-do globalizado com o capitalismo mundial integrado, produção de novas tecnologias, aceleração de pro-dução, trabalho e trabalhadores flexíveis e polivalentes, acompanhados de trabalhadores precarizados e ex-cluídos das inovações.
Mudanças no mundo e suas influencias nos sistemas educativos (trabalho do professor) Estas mudanças se refletem na reestruturação e reforma dos sistemas educativos, afetando o quadro docente, o trabalho que desem-penham e as relações profissionais e sociais (Gomes & Brito, 2006) com visíveis repercussões na qualida-de de vida no trabalho e saúde do professor.
A amplitude de atuação do professor é reduzida As prin-cipais mudanças ocorridas relacionam-se à redução da amplitude de sua atuação, isto é, tarefas de alto nível transformadas em rotinas, existindo mais sub-serviência a um conjunto de aspectos burocráticos.
O professor tem menos tempo para a idealização de distintas atividade (atualização e lazer) O professor possui atualmente menos tempo para executar o trabalho, menos tempo para atualização profissional, lazer, convívio social e reduzidas opor-tunidades de trabalho criativo. Há uma maior diversi-ficação de responsabilidade com distanciamento en-tre a execução, realizada pelos professores, e o planejamento das políticas que norteiam seu traba-lho, geralmente elaboradas por outras pessoas (Kelchtermans, 1999).
Professores não são grupos homogenos, cada trabalho tem seu dessafio Professores, no entanto, não pertencem a um gru-po homogêneo, pois dentro desta categorização há diferenças nas funções e atribuições. Sendo assim, o trabalho desenvolvido também apresenta diferentes desafios, demandas e recompensas dependendo de variáveis como nível de ensino, tipo de instituição, pública ou privada, urbana ou rural, faixa etária dos alunos, contexto social onde está inserida, entre ou-tras (Guglielmi & Tatrow, 1998).
Atividades dos professores nas escolas: reciclar; orientar aos alunos; organizar atividades Nas escolas, o professor, além de atender a clas-ses, deve fazer trabalhos administrativos, planejar, reciclar-se, investigar e orientar individualmente os alunos. Ele deve, também, organizar atividades extra-escolares, participar de reuniões pedagógicas e de coordenação, seminários, conselhos de classe, efetuar processos de recuperação, preenchimento de rela-tórios bimestrais e individuais relativos às dificulda-des de aprendizagem de alunos e, muitas vezes, cui-dar do patrimônio, material, recreios e locais de re-feições (Esteve, 1999; Nacarato, Varani & Carvalho, 2000; Schnetzler, 2000; Woods, 1999).
Professor no ensino superior: Conciliar atividades de ensino pesquisa e extensão e atividades administrativas Nas institui-ções de ensino superior, esse profissional deve conci-liar atividades de ensino, pesquisa e extensão, aten-dendo questões relacionadas à produção científica, além de ter, também, que executar as administrati-vas.
Franco (2001) diz que o professor de ensino superior está permanentemente sob um crivo crítico Segundo Franco (2001), o professor do ensino superior está permanentemente sob um crivo críti-co, desde o ingresso na carreira, através de avalia-ções sistemáticas para a ascensão profissional, da sub-missão de trabalhos em eventos, da apresentação de projetos e de relatórios de atividades e de pesquisa.
As atividades dos professores estão constituídas sobre fatores estressantes que os levam à síndrome de bournout Assim, acredita-se que a organização do trabalho do professor, atualmente, possui características que o expõem a fatores estressantes que, se persisten-tes, podem levar à Síndrome de Burnout (Guglielmi & Tatrow, 1998).
Bournout é um fenômeno psicossocial que surge como resposta crônica aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho De acordo com Maslach, Schaufeli, e Leiter (2001), Burnout é um fenômeno psicossocial que surge como uma resposta crônica aos estressores interpessoais ocorridos na situação de trabalho.
Dimensoes do Bournout: Exaustão emocional; despersonalização e sentimento de baixa realização profissional sen-do constituído de três dimensões relacionadas, mas independentes: Exaustão Emocional, Despersona-lização e sentimento de Baixa Realização Profissional (Maslach & Jackson, 1981; Maslach, 1993; Maslach, Schaufeli & Leiter, 2001; Benevides-Pereira, 2002). A Exaustão Emocional é caracterizada pela falta ou carência de energia, entusiasmo e por sentimento de esgotamento de recursos. A Despersonalização faz com que o profissional passe a tratar os clientes, co-legas e a organização como objetos. Já a Baixa Reali-zação Profissional caracteriza-se por uma tendência do trabalhador em se auto-avaliar de forma negativa, sentindo-se infeliz e insatisfeito com seu desenvolvi-mento profissional.
Bournout na saúde e na educação Burnout tem atingido várias profissões, mas tem seu foco de estudo especialmente vinculado à área de ensino e serviços de saúde por serem atividades que envolvem intenso contato com pessoas (Maslach & Jackson, 1985; Maslach & Leiter, 1997).
O bournout em professores afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos No caso de sua ocorrência em professores, esse fenômeno afeta o ambiente educacional e interfere na obtenção dos objetivos pedagógicos, levando os professores a um processo de alienação, cinismo, apatia, problemas de saúde e intenção de abandonar a profissão (Guglielmi & Tatrow, 1998).
Bournout em professores da educação básica se distinge dos professores universitários Estudos têm evidenciado que as variáveis que afetam Burnout em professores primários e secun-dários são diferentes das que afetam os professores universitários. A exaustão emocional é a variável cen-tral encontrada em professores de ensino fundamen-tal e médio, não ocorrendo o mesmo resultado com professores universitários (Byrne, 1991; Dillon & Tanner,1995).
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