Morfologia

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Idiomas Letras Karteikarten am Morfologia, erstellt von Isabella de Andrade am 14/06/2017.
Isabella de Andrade
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MORFOLOGIA Estudo dos morfemas e de sua composição até o nível da palavra ESTUDO DA PALAVRA!
Morfema Menor unidade linguística que tem significado SIGNO MÍNIMO! (Composição/Palavra)
Morfologia FLEXIONAL Estudo dos morfemas que possuem flexões de pessoa, nº, tempo, modo (indicativo, subjuntivo e imperativo) e aspecto (perfectivo, imperfectivo) Sentido gramatical - GRAMEMA
Morfologia FLEXIONAL (Exemplos) Nível Verbo: trabalh-ei trabalh-amos trabalh-aria trabalh-ara Nível Nome: casa- casa-s cas-inha cas-ão
Morfologia DERIVACIONAL Estudo dos morfemas (ou afixos) que determinam a classe gramatical da palavra em que ocorrem Sentido substantivo/lexical - LEXEMA
Morfologia DERIVACIONAL (Exemplos) trabalh-ador trabalh-oso trabalh-o trabalh-ista
Morfologia DISTRIBUÍDA Ramo do GERATIVISMO (Sintaxe)
Gramema Aponta para relações internas da língua (Gramática) Ex: (MENIN)-O-S ("o" = gênero) ("s" = número)
Lexema Referencial → Aponta para eventos ou entidades do mundo (Não só radicais, mas morfemas derivacionais) Ex: Passe(ar) Com(er)
NOME x PALAVRA Nome = Substantivo Palavra = verbo, adjetivo, etc
Condicionamento FONOLÓGICO Processo que depende da sonoridade na escolha de alomorfes, baseado na forma fonológica assumida por um morfema de acordo com o contexto. x = radical __ = morfema modificador de sentido __x = prefixo x__ = sufixo __x__ = infixo x__x = circunfixo
Tipos de condicionamento FONOLÓGICO - Reduplicação: "lapun" = velho "lapunpun" = muito velho - Alternância: foot → feet woman → women man → men - Subtração: chatte → chat bonne → bon orfão → orfã anão → anã
Condicionamento MORFOLÓGICO Fator relacionado com a estrutura morfológica que determina a ocorrência de um dado alomorfe. Exemplo: amável → amabilidade. Sufixo de formação do infinitivo |-r| = -ar, -er, -ir (alomorfes)
Morfe Forma de morfema
|Ĩ, in e i| Alomorfes (por condicionamento fonológico) do morfema i
|Ĩ-|('in' seguido de consoante) -feliz -crível -decifrável -grato -produtivo
|in-| (seguido de vogal) -apropriado -operante -imaginável
|i-|(líquidas aproximantes e nasais) -legal -mortal -real -nato
Morfema ZERO → Paradigma → quando há alguma evidência de que tem algo ali "bloqueando" a possibilidade de adicionar um morfema EXEMPLOS: singular | plural casa-Ø |casa-s
Tipologia MORFOLÓGICA Línguas Fusionais (ou flexivas): fundem vários significados em um único significante 1 morfema - 1 palavra - 1 significado Línguas Polissintéticas: têm o que equivale a 1 sentença em forma de palavra (1 palavra → vários morfemas → vários significados) Ex: Groelandês Línguas Aglutinantes: 1 palavra → vários morfemas → 1 significado por morfema (Tem comportamento morfológico muito claro) Ex: Turco
Transitividade P(α) → argumento externo - ""sujeito"" Exemplo: andar, correr, rir P(β) → argumento interno - ""objeto direto"" Exemplo: chegar, acontecer, ocorrer, sair, morrer Ø argumento - chover 1 argumento - andar 2 argumentos - comprar (podem ser passivizados*) 3 argumentos - dar *Alguns casos não podem Ex: O João preocupou a mãe → A mãe ficou preocupada pelo João
AS TEORIAS DE AQUISIÇÃO 1. Empirismo 2. Behaviourismo 3. Conexionismo 4. Racionalismo 5. Inatismo / Gerativista
1. EMPIRISMO O conhecimento é derivado de experiência. A capacidade de formar associações entre estímulos é INATA.
2. BEHAVIOURISMO O aprendizado de comportamentos linguísticos e não-linguísticos se dá por meio de estímulos, reforços e privações. S (Estímulo) → R (Resposta) → Reforço R(+) = comportamento se mantém R(-) = comportamento eliminado Sem reforço = comportamento tende a desaparecer B.F. Skinner: Todo o conhecimento é fruto de TREINO = Condicionamento do aprendizado. O aprendizado linguístico é análogo a qualquer outro aprendizado. Ele NEGA a existência da mente.
3. CONEXIONISMO O objetivo é explicar os mecanismos que embasaram o processamento mental, e a linguagem é apenas um desses processos. As propostas conexionistas buscam a interação entre o organismo e o ambiente, assumindo a existência de um algoritmo de aprendizagem. A aprendizagem está vinculada à mudanças nas conexões neurais.
4. RACIONALISMO Juntamente com as experiências, as crianças fazem uso de alguma forma de capacidade inata. Há duas correntes inatistas: 1. O aprendizado de linguagem é independente de uma cognição generalizada e de outras formas de aprendizado. (conhecida como hipótese gerativista ou inatista); 2. A linguagem é parte da cognição, ou que o mecanismo responsável pelo aprendizado da linguagem é também responsável por outras formas de aprendizado (são conhecidas por teorias cognitivas, construtivistas).
5. INATISMO/GERATIVISTA - CHOMSKY Revolução Cognitiva - O reconhecimento linguístico é INATO. Ele é parte da dotação genética da espécie. Chomsky propõe que a criança tem um dispositivo de aquisição de linguagem inato que é ativado a partir de sentenças e gera como resultado a gramática da língua à qual a criança está exposta. - Há um nível de análise em que as línguas demonstram ter AS MESMAS PROPRIEDADES; Chomsky rompe com as barreiras saussurianas, pois olha para outras áreas (biologia, filosofia)
A TEORIA DE CHOMSKY Toda teoria dele é baseada em PROBLEMAS. 1 - Problema de DARWIN: procurar evidências no genoma humano que o conhecimento linguístico existe. 2 - Problema de PLATÃO: Na teoria de Platão existem 2 mundos: o das ideias e o real (dos sentidos) Ideias: é o mundo ideal, onde as coisas são puras e perfeitas; Sentidos: uma cópia imperfeita do mundo das ideias. Nessa teoria as pessoas no mundo real tem um conhecimento prévio das coisas, já que elas já estiveram no mundo das ideias. Chomsky diz que essa teoria é correlata com o que acontece com a linguagem, já que existe um mundo 'a priori' que te permite conhecer as coisas. 3 - Problema de DESCARTES: discute a finitude de itens que se pode operar; a partir de um número limitado de regras, pode-se ter um número limitado de sentenças.
GRAMÁTICA UNIVERSAL (Problema de Platão) Inatismo - Gramática Universal (GU) - Input: Língua I (Competência/Conhecimento) =/= Língua E (Performance/Ignoradas para Saussure e Chomsky)
Língua I É o conhecimento que o falante tem da língua que ele foi exposto (conhecimento que X tem de Y)
Língua E É o conhecimento posto em uso = Performance
GRAMÁTICA UNIVERSAL É composta de princípios universais todas as línguas respeitam os princípios e parâmetros Todos os seres humanos nascem dotados da gramática universal
1. PRINCÍPIOS PROPRIAMENTE DITOS São regras gerais em todas as línguas 1. Hierarquia estrutural X (Variável categorial gramatical) - barra (V) - Verbo (N) - Nome (P) - Preposição (A) - Adjetivo ou Advérbio (D) - Determinante XP (X'') /\ spec X' /\ xº complemento
2. PARÂMETROS Todas as línguas vão respeitar os parâmetros, mas ao contrário dos princípios, as línguas podem escolher se vão marcar a direcionalidade do núcleo em|+|(aceita sujeito nulo) ou |-|(não aceita sujeito nulo) 1. direcionalidade do verbo Port. \ /\ v Jap. \ /\ / v 2. Sujeito nulo: não é foneticamente marcado toda sentença tem sujeito |+| aceita suj. nulo |-|não aceita suj. nulo __ chove __ piore It rains Je pieut Ex: _(pro)_ fomos ao cinema ontem _(pro)_ gosto de pizza Prozinho = pronome = Ø
Problema de DESCARTES É a ideia de que as sentenças das línguas naturais são infinitas e construídas a partir de elementos finitos. Toda projeção é projeção de um NÚCLEO P(α, β) ÁRVORE: XP (Fechamento do núcleo) / \ spec x' (externo α) (1º nível) / \ xº complemento (predicador) (interno β)
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