Perda repentina da função neurológica causada pela infartação do tecido encefálico por uma
interrupção do fluxo sanguíneo
EPIDEMIOLOGIA
Terceira causa mais comum de mortes nos países ocidentais
Dados da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013, estimou
2.231.000 casos de com AVC e 568.000 com incapacidade
grave.
No ano de 2013 houve altas taxas de prevalências de AVC principalmente em indivíduos mais
idosos, sem educação formal, moradores de centros urbanos
CLASSIFICAÇÃO
AVC Isquêmico
Atinge cerca de 80% das vítimas
de AVC
Os mecanismos mais comuns são
trombose de grandes vasos, embolia
de origem cardíaca e oclusão de
pequenas artérias
ADENDO
Ataque Transitório Isquêmico
ocorre quando o dano tissular é
reversível, déficit neurológico
passageiro e dura poucos minutos
Área de penumbra isquêmica é uma região
tecidual comprometida, mas viável e recuperável,
em torno de uma infartação irreversível pela
persistência da agressão isquêmica
AVC
Hemorrágico
Causado pelo rompimento de vasos com efluxo de sangue e
destruição da anatomia e aumento da pressão intracraniana.
Divide-se quanto a localização da hemorragia
(intraparenquimentosa e subaracnóide)
Na apresentação clássica dos AVCHs há rebaixamento do nível de consciência, acompanhado por
cefaléia, náusea, vômitos e elevação da pressão arterial
SINAIS E SINTOMAS
ESCALAS DE IDENTIFICAÇÃO
CINCINNATI;
LAPPS;
FAST;
ROSIER
Desvio da rima labial; Dificuldade para falar ou entender comandos simples;
Confusão mental; Perda visual; Crise convulsiva; Perda da força em um ou
ambos hemi-corpos; Perda do equilíbrio e coordenação motora; Cefaleia
Intensa; Elevação da pressão arterial. Náusea e vômitos são carácteristicos
de AVCH.
FATORES DE RISCO
Modificáveis
Hipertensão; Diabetes; Fumo; Fibrilação arterial; Outras doenças cardíacas;
Hiperlipidemias; Sedentarismo; Estenose carotídea assintomática; e ataques
isquêmicos transitórios
Não modificáveis
Idade; Sexo; Raça; Etnia; e Hereditáridade
Outros
Álcool; Anticorpo antifosfolipídeo; Homocisteína elevada; Processo inflamatório; e Infecções
INTERVENÇÃO
Identificação de sinais e sintomas /
Protocolo de atendimento pré-hospitalar
do acidente vascular cerebral
Aplicação do fluxograma de Atendimento do
Acidente Vascular Cerebral Agudo
Tratamento trombolítico, administrar ASS ou
aplicar o protocolo de atendimento ao AVCH
Critérios de inclusão para trombólise
AVC
isquêmico
Período de início da infusão de rtPA menor que 4,5 h
Sem evidência de hemorragia
Idade maior de 18 anos
Critérios de exclusão para
trombólise
Uso de anticoagulantes orais
AVC isquêmico ou traumatismo nos últimos 3 meses
Histórico de hemorragia intracraniana ou de
malformação vascular cerebral
Melhoria rápida e completa dos sinais e sintomas
antes da trombólise
Cirurgia de grande porte ou procedimento invasivo nos últimos 14 dias
Punção arterial em local não
compressível na última semana
Algoritmo de tratamento para AVCH
DURANTE TROMBÓLISE
Não administrar heparina, antiagregante plaquetário ou
anticoagulante oral nas primeiras 24 horas
Manter o paciente em jejum por 24 horas
Não passar sonda nasoentérica nas primeiras 24 horas
Não realizar cateterização venosa central ou punção arterial nas primeiras
24 horas.
Não passar sonda vesical
Manter hidratação com soro fisiológico
Monitorize a pressão arterial a cada 15min nas duas primeiras horas e
depois a cada 30 minutos até 24 a 36 horas do início do tratamento,
mantendo a pressão arterial ≤ 180/105mmHg.
Após as 24 horas do tratamento trombolítico, o tratamento do AVC
segue as mesmas orientações do paciente que não recebeu
trombólise, isto é, antiagregante plaquetário ou anticoagulação
Controle da pressão
arterial (antes, durante e
após o uso de trombolítico)
Davi Porfirio - Grupo A
PREVENÇÃO
Prevenção primária: orientar quanto peso corporal e níveis de
colesterol adequados, e evitar fumo
Prevenção secundária: orientar quanto ao controle
de diabetes, hipotensão e doenças cardíacas
Prevenção terciária: orientar quanto a prevenção de novas
infartações em indivíduos já acometidos por AVC anteriormente