Tese de Lacan (1932): Da psicose paranóica
em suas relações com a personalidade
Aluna: Lara Brandão
Turma: 5° Noturno
Procura elucidar questões referentes à determinação do sujeito postas
no discurso médico-psiquiatra
Recusa o paralelismo entre deficit
capacitário e lesão orgânica
Existem distúrbios mentais que
relacionados, a afetividade, juízo e
conduta, viram distúrbios específicos
O sujeito nada mais é do
que o lugar de uma
sucessão de sensações
desejos e imagens.
Submisso ao meio em que está inserido
A dimensão social , e para isso é preciso a construção de uma relação
continua e somatória entre a existência material e o psiquismo
Utiliza então o termo "tendência concreta para dar conta da
determinação específica da personalidade
Os fatos psiquicos deixam de ser objetos em si, e são considerados
fenomênos mentais
Reformulação da
relação entre inato e
adquirido
Para que a personalidade venha a situar entre as várias outras dimensões presentes numa totalidade mais vasta que é a organização social com as suas existências.
A loucura perde a conotação de maldição, é
remetida ao sentido patólogico da palavra
delirante
Não apelando a nenhuma
forma reducionista
O que lhe vai interessar é ouvir o sujeito
enquanto aquele que fala
Escuta o delirante como portador de sentido,
englobando-o num todo (a personalidade)
O meio próprio do sujeito é o
social
Analisa objetivamente o sujeito em
sua concretude
é nesse meio que as reações vitais ganham
sentido
Com a estrutura reacional
Ressalta o caráter reacional da
personalidade
Buscando a causalidade própria dos
conflitos psíquicos
Conhecimento paranóico
O mecanismo de alienação paranóica do Eu como
uma das condições prévias do conhecimento
humano
Assim a personalidade só pode ser paralela à
totalidade constituida pelo individuo e seu meio
ambiente próprio
Psiquismo individual
Estrutura social
Trará a discussão para o terreno da
"psicologia concreta", ou "ciência da
personalidade"