REFLEXOS: Os reflexos funcionam
juntos e com sequencia no controle
do movimento,O pesquisador Sir.
Charles Sherrington, conduzia suas
pesquisas em animais como um
objeto de explicar os reflexos e quais
eram suas influencias no controle
motor.
INPLICAÇÕES CLINICAS DA TEORIA DO REFLEXO: • A realização depende da ausência ou presença
dos reflexos do paciente. • Os movimentos são decorrente de series de reflexos neurais, podemos
prever o movimento a ser realizado a partir de um estimulo que sera aplicado . • A reabilitação dos
movimentos ficam assim condicionada a capacidade de estimular ou controlar determinados
reflexos.
LIMITAÇÕES DA TEORIA DO REFLEXO A teoria do reflexo não explica • Movimentos
involuntários, • Movimentos bruscos e rápidos. • Um único estímulo não e capaz de
desencadear variadas respostas de diversos músculos e sistemas. • A teoria não considera os
movimentos espontâneos, desenvolvidos sem estímulos prévios. • com base nessa teoria, não
haveria a possibilidade de '’criar’' movimentos novos como ‘’tocar algum instrumento,
aprender a escrever com a mão ao contraria. ‘’
HIERÁRQUICA: O controle é realizado seguindo uma
hierarquia, assim o movimento se origina nos níveis
mais altos do SNC, com a ausência deste nível o
controle será sucessivamente passado aos níveis
inferiores. • O controle motor será uma ação vertical
descendente, não haverá o controle de níveis inferiores
na presença de níveis superiores, • O pesquisador
Georg Schaltenbrand determinou que os reflexos
primitivos só existem durante determinada faixa
idade. • A persistência de alguns reflexos primitivos,
indica a presença de uma lesão de níveis superiores do
SNC. • Determinar a '’ idade neural ‘’de uma criança ‘'
INFLUENCIA DA TEORIA HIERÁRQUICA Muitos médicos utilizam esta teoria para explicar o atraso do
desenvolvimento normal de uma criança , sendo talvez esse atraso decorrente de alguma lesão do SNC.
• A fisioterapeuta Signe Brunnstrom, pioneira na área de reabilitação neurológica ,utilizou esta teoria
para justificar no seu livro a presença do movimento desordenado em decorrência a uma lesão do
córtex cerebral. • Berta Bobath fisioterapeuta inglesa explica ''a liberação das respostas motoras
integradas em níveis inferiores por causa de uma restrição das influências dos níveis superiores
especialmente no córtex, e assim levando a uma atividade reflexa postural anormal’'
CONCEITO BOBATH • Conhecido como tratamento neuro evolutivo é reconhecimento de dois fatores:
• Interferência na maturação normal do cérebro pela lesão, • presença dos padrões anormais de
postura e movimento) • A abordagem do bobath tem como objetivos de inibir os padrões da atividade
reflexa anormal e facilitar padrões motores mais normais como uma preparação para uma maior
variabilidade de habilidades funcionais.
TEORIA DA PROGRAMAÇÃO
MOTORA: leva em consideração a
fisiologia das ações do SNC. Quando
não temos mais o estimulo que se
principiou o movimento e assim
mesmo nao temos mais o padrao do
movimento , podemos falar que ele
é deocrrente de um padrao motor
central .
INPLICAÇÕES CLINICAS DA TEORIA DA PROGRAMAÇÃO MOTORA: • Na prática esta
teoria nos faz permitir e compreender que alguns movimentos anormais, eram
resultantes de alterações nas áreas geradoras de padrões motoras do SNC. • Quando
não tínhamos uma lesão nestas áreas o movimento poderia ser realizado no lado
contralateral, porém com um deficit no controle motor • Esta teoria nos faz entender
a atuação do SNC com o controle motor, e nos ajuda a compreender como o SNC na
ausência de um estímulo inicial gerando padrões de movimentos.
LIMITAÇÕES DA TEORIA DA PROGRAMAÇÃO MOTORA: • Essa
teoria nos fez compreender a atuação do SNC sobre o
controle motor, e nos ajuda a compreender como o SNC age
na ausência de um estímulos inicial gerando padrões de
movimentos; • Esta teoria ainda deixa lacunas na explicação
do controle sobre os movimentos; Por exemplo, um padrão
motor “programado” para movimentos do cotovelo, não levara
em consideração o posicionamento do corpo na hora da sua
realização, diferentes grupos musculares são necessários
para mover o cotovelo dependendo da sua posição no
ambiente. • Seguindo esse mesmo exemplo, também
podemos ter respostas motoras diferentes se os músculos
envolvidos nesta programação motora estiverem em estado
de fadiga muscular;
TEORIA DOS SISTEMAS: • No começo do século 19, um cientista russo chamadoNicolai
Bernstein , neurofisiologista, passou a considerar o movimento humano com uma nova visão,
mais globalizada, ele via que o controle dos movimentos, dependiam diretamente de outros
sistemas além do SNC; • Esse controle só era possível graças a interação direta de outros
sistemas e considerando todas as forças internas e externas que agiam sobre o corpo e
influenciavam no movimento. Ai surgiu a “Teoria dos Sistemas”; • Ao descrever sua teoria
Bernstein, descreveu o corpo como um sistema mecânico de massa sujeito a forças externas
(gravidade) e que mesmo tendo um SNC intacto e com um perfeito controle de suas ações
sobre os movimentos do corpo, as forças externas do corpo vão se interferir diretamente no
movimento a ser realizado, bem como as condições internas de funcionamento de cada
sistema envolvido no movimento como músculos e órgãos.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA DOS SISTEMAS• Essa teoria implica em
considerar o corpo de forma globalizada no controle dos movimentos e não
apenas o SNC; • Os fatores externos tambem influenciam no movimento,
como a gravidade, condutas que anulem esse fator favorecem o controle
motor; • Os fatores internos podem interferir nesse controle, exemplo: o
encurtamento muscular de um músculo em desuso, vai limitar a amplitude
do movimento e o seu controle como um todo. • Sugere que a reabilitação do
movimento seja considerada como um ponto de vista mais abrangente,
levando em vista a influencia de outros sistemas no controle de movimento,
facilitando ou dificultando a ação do SNC.
LIMITAÇÕES DA TEORIA DOS SISTEMAS: • Esta é teoria mais completa em relação ao
controle motor, pois leva em consideração a ação do SNC e a influência dos sistemas,
como também a interação com forças externas e internas do corpo. • A principal limitação
dessa teoria está ligada a não consideração do ambiente em que o movimentos se
desenvolve e sua influência sobre o corpo. • Ela considera a ação a partir da reação do
SNC, pouco se atem sobre a questão sensorial e sua colaboração para o movimento.
TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA:Kelso e Tuler , Thelen , Kugler e Turvey , Kamm e Perry.
Perceberam o princípio da Auto-organização; • Nessa teoria os autores perceberam
que ações dinâmicas de músculos envolvidos indiretamente, ocorrem sem a
interferência de um estimulo principiante; • Esta sinergia de movimentos era notada
cada vez mais presente no movimento, conforme se obtinha o aumento da velocidade
de contração dos músculos envolvidos. • Foi feito um estudo com gatos, e se percebeu
que o animal caminhava com movimentos padronizados e que a medida que
aumentava a velocidade do caminhar outras musculaturas eram recrutadas para
realização do movimento. E com isso criou o nome de Teoria da Ação Dinâmica do
movimento;
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA • Essa teoria colaborou para que
compreendese o movimento e as ações dinâmicas realizadas para aperfeiçoar o controle motor;
• Percebemos que o movimento é uma interação de ações controladas pelo SNC e pelos outros
sistemas que se auto-regulam em busca do aperfeiçoamento do controle motor. • Há uma
crença de que o movimento deve ser lento no processo de reabilitação, não colabora para todas
as etapas do controle motor, em um determinado momento do processo a velocidade
aumentada vai estimular indiretamente um maior recrutamento de fibras a fim de
proporcionar um controle motor mais efetivo.
LIMITAÇÕES DA TEORIA DA AÇÃO DINÂMICA • Essa teoria colaborou para a compreensão do
controle motor; • Demonstrou que o SNC pode agir de forma automática na busca pelo
movimento eficiente; • Mais ela não explica se está sinergia de movimento pode interferir de
forma negativa na qualidade do movimento.
ECOLÓGICA: Esta teoria sugere que o controle motor evoluiu para que nos
pudéssemos interagir com nosso ambiente com o menor gasto energético o
possível e ainda realizar nossos movimentos de forma eficiente. E com ela foi
criada “teoria ecológica”. Pela primeira vez o pesquisar considerou que os
movimentos tem relação direta com o ambiente e a tarefa ao qual ele esta
ligado, A percepção do ambiente era o fator principal para o controle motor.
IMPLICAÇÕES CLÍNICAS DA TEORIA ECOLÓGICA • Uma visão
importante dessa teoria é que o individuo é um explorador ativo do
ambiente. • O ambiente em que está inserido pode contribuir para o
retreinamento das ações motoras. • A tarefa constituída na realização
do movimento pode indicar quais possíveis segmentos apresentam
maior ou menor controle motor;
LIMITAÇÕES DA TEORIA ECOLÓGICA • Há abordagem
apresentada pela teoria ecológica, nos auxilia-ra a focar no
objetivo por trás do controle motor,como as nossas tarefas.
• O foco dessa teoria deixa justamente de ser o corpo
humano como o mais importante para focar na interação
organismo-ambiente.