TORNIQUETE
(método prioritário se
houver risco de vida)
Todo ferimento: lava e fecha.
Toda hemorragia: lava, junta as
pontas, fecha e pressiona.
TIPOS
sangramento arterial
(laceração de uma
artéria)
sangramento venoso
(laceração ou lesão de
uma veia)
sangramento
capilar
(escoriações)
CLASSIFICAÇÕES POR
QUANTIDADE DE SANGUE
PERDIDA
Classe 1: 15% do volume sanguíneo (750ml).
Necessário doação de sangue.
Classe 2: 15% a 30% do volume sanguíneo (750ml a 1500ml).
Necessário choque compensado.
Classe 3: 30 a 40% do volume sanguíneo. Necessário choque
descompensado com hipotensão, e quase sempre, transfusão.
Classe 4: 40% do volume sanguíneo. Necessário transfusão + cirurgia.
Ameaça imediata á vida.
A. Vias aéreas e estabilização
da coluna cervical
CONDUTAS
Ajoelhado ao
lado da vítima
Contato
inicial/controle
cervical
Identificação
pessoal
Abertura de via
aérea ou elevação
da mandíbula
Verificação
das vias
aéreas
POSSÍVEIS
CAUSAS DE
OBSTRUÇÃO
Relaxamento
da língua
Guedel: Dispositivo para segurar a língua e impedir o engasgo.
Cânula nasofaríngea: Semelhante ao guedel porém colocada no
nariz. Contra-indicada em suspeita de fratura na base do crânio .
Utilizar em crise convulsiva ou fratura da mandíbula.
Deformidade
da face
Corpo
estranho
líquido
Corpo
estranho
sólido
Não tratáveis por nós, só no avançado.
Reação das vias aéreas respiratórias.
Inflamação das vias aéreas respiratórias.
Edema nas vias aéreas respiratórias.
TÉCNICAS
Manobra Modificada
(Chin Lift)
Anteriorização
da Mandíbula
(Jaw-Thrust)
Manobra tríplice
Rolamento de
90° para direita
Retirada com
técnica de pinça
ou gancho
Manobra de
Heimlich
Se todas as técnicas falharem...
RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
Respiração boca a boca com métodos de proteção para evitar doenças.
Reanimação com as mãos no tórax.
Possíveis complicações das técnicas básicas de ventilação.
Distensão do estômago: o ar passa para o estômago.
Broncoaspiração: Aspira ou expira algo que não seja o ar.
Barotrauma: Lesão por muita pressão.
C. Circulação (perfusão e
outras hemorragias)
TEC (PERFUSÃO)
Pressionar sobre os
leitos ungueais e,
em seguida, liberar
a pressão.
TAXA DE RETORNO:
Maior que 2 segundos: ruim.
Menor que 2 segundos: bom
PELE
COR
TOM ROSADO: perfusão adequada.
TOM PÁLIDO: má perfusão.
TOM AZULADO: perfusão
com sangue desoxigenado.
CONDIÇÃO
Em situação normal, pele seca.
Pele úmida e fria indica baixa perfusão
devido a estimulação simpática.
TEMPERATURA
Normalmente quente.
Pele fria indica diminuição da perfusão.
OBS.: Considerar
condições ambientais
Se houver suspeita de hemorragia interna, o tórax,
o abdome, a pelve e as coxas devem estar expostos para
apalpar rapidamente em busca de sinais de lesão.
Confirmada a
hemorragia
interna seguir
com as técnicas.
Compressão direta
Compressão indireta por ponto de pressão
Elevação contra a gravidade
Torniquete
B. RESPIRAÇÃO + C. CIRCULAÇÃO
ACIDENTE CARDIOVASCULAR DE EMERGÊNCIA
P.C (parada cardíaca) ocorre a cessação
súbita da circulação sistêmica.
P.R (parada respiratória) ocorre a cessação súbita dos
movimentos respiratórios com preservação temporária dos
batimentos cardíacos. Nem toda P.R leva a uma P.C.
P.C.S (Parada cardíaca
súbita)
Os sinais foram neglicenciados.
P.C.R (parada cardio-respiratória) ausência dos batimentos cardíacos, pulsação e respiração.
TIPOS DE PARADA CARDÍACA
P.C.R em ambiente hospitalar
A.E.SP (atividade elétrica sem
pulso)
Assistolia
Compressão cardíaca externa + busca das causas
(5H e 5T) + medicamentos (sem choque)
Taqui ou bradipnéia (12-20 no adulto);
Alteração do ritmo cardíaco; Alteração
do nível de consciência.
SINAIS
COMPROBATÓRIOS
Perda súbita da consciência;
Ausência dos movimentos
respiratórios (devido a
depressão bulbar); Ausência do
pulso central: carotídeo e
femural (no adulto) braquial
(neonato).
R.C.P (ressuscitação cardiopulmonar)
Uso do desfibrilador
PROTOCOLO: Após a chegada do DEA, colocá-lo ao lado do
paciente, próximo ao indivíduo que irá opera-lo. Realizar
todo o procedimento inicial para R.C.P (técnica por pelo
menos 2 minutos) . Fixar os eletrodos no tórax desnudo do
paciente. Ligar o DEA e seguir as instruções. OBS.:
mantenha 10cm de distância entre uma pá e outra.
No adulto: Acima da mama direita e abaixo da esquerda, na região quase m-clavicular.
Na criança: Uma na região esternal e a outra nas costas, no local correspondente.
Compressão cardíaca
Adulto: 30 compressões X 2 insuflações,
5 vezes por 2 minutos.
Criança: 30 X 2 com apenas um braço, 5 vezes por
2 minutos; Ou (quando houver dois profissionais
em cena) 15 X 2, 10 vezes por dois minutos.
Bebê: Com apenas 2 dedos, 15 X 2, 10 vezes por 2 minutos.
Recém-nascido (até 28 dias de nascido): Polegares no tórax.
15 X 2 (cardíaco) ou 3 X 1 (respiratório).
Só compressão: Se o profissional não estiver protegido,
sem ventilação. 100 a 120 por minuto.
Compressão com via aérea avançada
(C.V.A.A)
Decisão de não ressuscitação (AC11)
QUANDO?
SINAIS DE MORTE EVIDENTE: decapitação, carbonização e
etc.
PRESENÇA DE DIRETIVA antecipada de não reanimação, documento registrado em cartório.
RISCO EVIDENTE de injúria ou perigo para a equipe.
CONDUTA
Não iniciar as manobras de R.C.P.
Comunicar o evento à Central de
Regulação Médica (192). Observar
considerações do protocolo PE1, em
caso de risco à equipe. Realizar
contato com a regulação médica
para definição do encaminhamento.
É necessária uma resposta rápida!
1. Avaliação do paciente em 15 segundos; 2.Saber
identificar os sinais e sintomas de uma P.C.R; 3.Acionar
o Serviço de Urgência (com DEA); 4. Realizar as técnicas
de suporte básico a vida, aplicar o protocolo de R.C.P.
RELAÇÃO TEMPO RESPOSTA: 5 minutos: Perca de
consciência sem dano neurológico; 10 minutos: Déficit
neurológico; 15 minutos: Estado vegetativo; 20
minutos: Morte encefálica.
PULSO
Verificação rápida do pulso
para revelar se o paciente
está em taquicardia,
bradicardia ou ritmo
irregular.
B. Respiração (ventilação e oxigenação)
ANALISAR A
FREQUÊNCIA
RESPIRATÓRIA
DO PACIENTE
1. Apneico, não
está respirando
(pode ocorrer
gasping)
Imediatamente
começar com
as ventilações
2. Ritmo ventilatório
muito lento, abaixo de
10 respirações/minuto
(bradipneia)
Será necessário ajudar
ou assumir a respiração
do paciente com um
AMBU.
3. Normal (eupneia)
de 10 a 20
respirações/minuto
Manter a
observação
ao
paciente.
4. Rápido (taquipneia) de
20 a 30 respirações/minuto
O paciente deve ser
observado de perto
para ver se melhora
ou deteriora.
5. Muito rápido
(taquipneia grave)
mais de 30
respirações/minuto
Indica uma hipóxia,
metabolismo anaeróbico
ou ambos, com uma
acidose resultante.
Deve-se identificar a
causa e intervir
imediatamente para
corrigir o problema. Em
seguida coloca-lo em
oxigênio e monitorar.
D. Avaliação do nível de consciência
ESCALA DE COMA DE GLASGOW (GCS)
AVALIAÇÃO
1. Resposta ocular (1-4)
2. Melhor resposta verbal (1-5)
3.Melhor resposta motora (1-6)
PONTUAÇÃO/RESULTADO
Entre 13 e 15: leve.
Entre 9 e 12: moderado.
Entre 3 e 8: grave.
8= indica entubação
Observação das pupilas.
Pupilas Anisocóricas (uma dilatada e outra contraída)
pode indicar AVC ou TCE
Pupilas Midríases (ambas dilatadas) pode
indicar inconsciência, TCE ou hemorragia
Pupilas Miocóricas (ambas contraídas) pode
indicar uso de drogas ou lesão no SNC
E. Exposição/controle do ambiente
Exposição com controle de hipotermia e preparação para o transporte.
Remover as roupas do paciente
para expor possíveis áreas com
lesão (fratura fechada)
Colocação de colar cervical e
imobilização geral da vítima