Pode ocorrer por:
Politrauma, trauma, sepse,
queimadura, ou cirurgia
A persistência e a intensidade desse
quadro metabólico podem precipitar
ou acentuar a Desnutrição
Protéico-Energética (DPE)
1. Primária: resultado
de ingestão
inadequada;
2. Secundária: ingestão
inadequada devido a
uma doença.
é necessário realizar
avaliação nutricional
com o objetivo definir o
risco nutricional
ASG/ NRS 2002
48 horas da
admissão
e auxiliar no
plano
terapêutico
A TN é indicada para:
pacientes com risco
nutricional identificado,
e/ou já com estado
nutricional
comprometido;
não conseguem ingerir
espontaneamente suas
necessidades
nutricionais, calóricas
ou específicas
dificuldade em obter as
necessidades
nutricionais por via oral
convencional.
iniciada nas primeiras 24 -
48 horas (diagnóstico de
desnutrição e/ou
catabolismo intenso) e
quando não houver previsão
de ingestão adequada em 3
a 5 dias.
Redução da
morbimortalidade;
Minimizar o catabolismo e
promover restauração da
massa magra;
Atingir as
necessidades de
ptn, energia e
micronutrientes
Manutenção da
integridade
funcional do trato
gastrointestinal;
Otimizar estado metabólico (líquidos e eletrólitos)
Hipocalórica e hiperproteica
50% a 70% da energia
estimadas
PTN: Catabolismo moderado: 1,2 a 1,5g/kg/dia
Hipercatabolismo: 1,5 a 2,0g/kg/dia
doença grave - 2 a 2,5 g/kg/dia
glutamina, arginina, nucleotídeos, ácidos
graxos ômega 3, vit C, Vit E, Zinco, Selênio e
Cobre → modular a resposta imune e
inflamatória e reduzir a incidência de
complicações infecciosas.
0,3 a 0,5 g/kg/dia de
glutamina = 2/3 doses.
CHO -60 – 70% das calorias
5mg/kg/min - max
infusão de glicose
LIP: 15 a 40%
não ultrapassar
1g/kg/dia
Dieta enteral
fórmula poliméricas
Fórmula com TCM
> teor de PTN,
enriquecidos com
arginina, glutamina,
ômega 3
dietas oligoméricas: diarréia
A resposta
metabólica ao
estresse envolve a
maioria das vias
Leva ao catabolismo acelerado
da massa corporal magra
resultando
em BN -
perda do
volume
muscular
A resposta
envolve, as
fases de
choque (ebb) e
de fluxo.
Fase de choque (ebb): 1ª fase iniciada
logo após o evento traumático e se
mantem até a estabilização inicial
ocorre < do consumo de oxigênio
e da temperatura corporal. As
concentrações de insulina caem
em resposta direta ao aumento
do glucagon, provavelmente
como sinal para o aumento da
produção hepática de glicose.
Fase de fluxo - ocorre 36 a
48h após o estresse
gerado - inicia logo após a
estabilização
cardio-circulatória
acentuado aumento da
produção de glicose, da
liberação de ácidos graxos
livres, das concentrações
circulantes de insulina, de
catecolaminas (epinefrina e
norepinefrina), de glucagon e
de cortisol.
A resposta
metabólica é
semelhante ao
jejum
há redução do consumo
energético sistêmico
a ativação neuroendrócina
priva determinados
territórios do fluxo
sanguíneo
para garantir que
órgãos vitais
(cérebro e
coração) recebam
o fluxo adequado
Os fatores humorais perpetuam a
gliconeogênese, resistência à
insulina e a proteólise
Aumento do gasto energético e
do consumo de oxigênio
Há uma gliconeogênese, não
suprimida com a administração de
glicose e associada a um estado de
resistência à insulina e hiperglicemia
as alterações do metabolismo
intermediário não são modificadas
com a administração de nutrientes
alterações sobre os nutrientes
CHO - ↑ Glicogenólise
↑ Gliconeogênese
Resistência à insulina
dos tecidos
Hiperglicemia
LIP - ↑ Lipólise Ácidos graxos livres usados como
substrato de energia pelos tecidos (exceto o cérebro);
Alguma conversão de ácidos graxos livres em cetonas
no fígado (usada pelo cérebro); Glicerol convertido em
glicose no fígado
PTN - ↑ Degradação do
músculo esquelético -
mobilizadas para energia;
Aminoácidos convertidos
em glicose no fígado e
usados como substrato para
proteínas de fase aguda
Balanço nitrogenado
negativo