Professor de ciência política e teórico das
relações internacionais e ligado à
Universidade de Chicago
Autor do livro "The Tragedy Of Great
Power Politics" (2001)
Realismo Ofensivo
É uma variante do realismo político. Como o
realismo, o realismo ofensivo diz respeito aos
Estados como os principais atores nas
relações internacionais.
Mearsheimer discorda do Realismo defensivo de
Waltz, dizendo que os estados vão ser
inexoravelmente ofensivos, porque é da natureza
do sistema impulsionar os estados para serem
assim e, portanto buscar novas conquistas.
Realismo ofensivo tem como objeto de estudo,
também, o processo de construção de uma
Hegemonia.
Os Estados estão sempre em busca de
oportunidade para se prevalecer sobre os seus
rivais em busca de hegemonia
Um Estado não pode ser uma
hegemonia global
Ou seja, apesar da constante maximização
do poder, nenhum estado poder vir a se
tornar uma hegemonia global.
Um Estado pode ser uma
hegemonia regional
Um Estado não pode permitir
competidores na sua região
Segundo o autor, essa busca pela maximização e
hegemonia sempre existiu e sempre existirá e não há
nada que se possa fazer para evitá-lo
Poder naval e aéreo
apoiar a necessidade do poder militar
terrestre em manter e adquirir
território
Poder Latente
capacidade de transformar ativos como
população, riqueza e tecnologia em
poder militar.
Principais Premissas
1. Sistema anarquico com
Estados protagonistas
2. Capacidade material ofensiva
distingue o poder dos Estados
3. Intenções dos Estados são
impossíveis de conhecer
4. O principal objetivo do Estado é a
sobrevivência (manter sua
soberania)
5. Os Estados são racionais
Alianças são apenas acordos
temporários de conveniência
pouca atenção a ideologia quanto a
procura por parceiros de aliança
Estados podem cooperar, embora a
cooperação seja difícil de conseguir e
manter.