Tem como objeto de estudo a vítima
(personalidade, características,
relações com o delinquente e seu
papel na gênese do delito)
Classificação das Vítimas (Dr. Guaracy)
Vítimas Inocentes (não
contribuem para o fato delituoso)
Vítimas Natas (personalidade agressiva
contribui para o fato delituoso)
Vítimas Omissas (ficam silentes,
não comunicando a pratica delitiva
sofrida à Autoridade competente)
Vítimas da Política Social
(vítimas do Estado, a
improbidade de uns
administradores faz com que a
população tenha gastos
particulares com saúde,
educação e segurança)
Vítimas Inconformadas ou Atuantes (buscam incansavelmente
a reparação judicial pelos danos sofridos)
Classificação das Vítimas (Mendelson)
Vítima Completamente Inocente (vítima
ideal, sem participação alguma no crime)
Vítima Menos Culpada que o Delinquente (é a
descuidada, de alguma forma contribuiu para o crime.
Ex. passar em locais perigosos, falar dos bens)
Vítima Tão Culpada Quanto o Delinquente
(sem sua contribuição o crime não teria
ocorrido. Ex. corrupção, aborto)
Vítima Mais Culpada que o Delinquente (nos
casos de injusta provocação da vítima)
Vítima Como Única Culpada (sempre que
houver revide a injusta agressão, quando o
autor agir em legítima defesa)
Vitimização
Vitimização Primária (Efeitos naturais do crime e sua consequência)
Vitimização Secundária ou Sobrevitimização (quando a vítima amarga consequências outras do delito que
não a própria ação delitiva. Sofrimento adicional que a imprensa, órgãos públicos e sociedade provocam. É a
pior das vitimizações e vincula-se a "cifras negras" - crimes que não chegam ao conhecimento do Estado)
Vitimização Terciária ("estigmatização" social sofridas pelas vítima primárias e secundárias / "Rotulação das vítimas")
Vitimização Indireta (é a vitimização de pessoas próximas ou diretamente ligadas à vítima, familiares, amigos)
Heterovitimização (a própria vítima se culpa pelo crime, atribuindo a si essa responsabilidade)