Partindo do princípio de que os
seres humanos se desenvolvem
pelas relações que estabelecem
com seu meio, como um efeito
adaptativo do homem às suas
condições de existência. Desse
modo, cada pessoa, de maneira
diferente, desenvolveria
competências voltadas para a
resolução de problemas relativos
à superação de uma situação
presentes em seu próprio
cotidiano.
Saber guiar-se no caminho de volta para casa a
partir de um ponto de referência, o que mobiliza
competências de reconhecimento ou
mapeamento espacial.
Saber lidar com as dificuldades infantis, o que aciona competências pedagógicas.
Saber construir ferramentas, o que estimula competências matemáticas e lógicas, entre outras.
Philippe Perrenoud nasceu
na Suíça e formou-se em
Ciências Sociais. Como
sociólogo, tornou-se uma
grande referência no
campo da Educação com
seus trabalhos
desenvolvidos em torno
das competências dos
educandos.
Diante disso, antes de nos
inserirmos em atividades
relativas ao ensino, devemos
reconhecer nossas próprias
competências individuais,
procurando mapear nossas
possibilidades e limites na
execução do trabalho. Se, por
acaso, detectamos alguns
limites, devemos, segundo
aponta Perrenoud, agir de forma
a buscar o desenvolvimento das
competências que ainda não
construímos.
Sobre o desenvolvimento das competências, em seu livro 10 novas competências para
ensinar, Perrenoud apresenta uma lista de competências necessárias aos professores
para ensinar com base na sua teoria. São elas: 1. organizar e dirigir situações de
aprendizagem; 2. administrar a progressão das aprendizagens; 3. conceber e fazer evoluir
dispositivos de diferenciação; 4. envolver os alunos em suas aprendizagens e em seu
trabalho; 5. trabalhar em equipe; 6. participar da administração escolar; 7. informar e
envolver os pais; 8. utilizar novas tecnologias; 9. enfrentar os deveres e os dilemas éticos
da profissão; 10. administrar a própria formação.