é devido ao depósito
de billirubina nos
tecidos, porque o
fígado não tá
processando
Convalescença
desaparecimento dos
sintomas e normalização
das
aminotransferases(enzimas
hepáticas)
DIAGNÓSTICO
LABORATORIAL
Exames
bioquímicos
Elevação das aminotransferases ALT e AST
Elevação das
bilirrubinas
Marcadores
sorológicos
Pesquisa de antígenos
virais e anticorpos no soro
Determinação da carga viral
Pesquisa do ácido nucleico viral por PCR
Exame
histológico
biopsia hepática
uso restrito a casos graves e
de evolução complicada
PATOGENIA
Lesão hepática deve-se à atuação da
imunidade celular (linfócitos T
citotóxicos) destruindo os hepatócitos
infectados. O vírus se multiplica dentro
de hepatócitos,TCD8 destroi os
hepatocitos infectados.
São doenças que exigem
NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos
casos suspeitos
HEPATITE A
AGENTE ETIOLÓGICO
HAV - Hepatovírus
fam. Picornavírus
EPIDEMIOLOGIA
Causa mais freqüente de hepatite aguda no mundo
No Brasil > de 50% das hepatites virais é causado pelo HAV
Disseminação relacionada ao grau de educação sanitária e
às condições de higiene e saneamento da população.
O HAV pode sobreviver por longos períodos em águas (3 a 10 meses)
e moluscos e crustáceos podem acumular até 15 X mais
TRANSMISSÃO
FECAL-ORAL
ingestão de água contaminada, alimentos não cozidos lavados em água contaminada,
alimentos crus ou mal cozidos contaminados (moluscos e mariscos. que filtram e
concentram matéria orgânica da água), e menos frequentemente, por alimentos
contaminados por manipuladores infectados
Pode ocorrer também por contato domiciliar íntimo e prolongado com o doente(fômites)
vírus está presente nas fezes ainda no período de
incubação (2 a 3 semanas antes do início dos sintomas)
até 2 semanas após o início dos sintomas.
Vírus pode permanecer na superfície de
objetos por várias semanas
evolução benigna e auto limitada em 99,9%
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
sorologia
IgM anti-HAV
IgG anti-HAV
TRATAMENTO
Repouso domiciliar(para não contaminar os
outros) e evitar ingestão de bebidas
alcoólicas(para melhorar a resposta inune)
TCD8 CTL é o responsável pela cura
não tem caso crônico
CONTROLE DA CURA
normalização das enzimas hepáticas
presença de IgG anti-HAV
MEDIDAS DE PREVENÇÃO
Saneamento básico
Vacinação : HAVRIX e VAQTA
Vírus inativados, morto
Administração aos 15 meses
Rigorosa higiene pessoal do doente, desinfecção
do banheiro e fômites usados por ele
HEPATITE B
AGENTE ETIOLÓGICO
HBV
fam. Hepadnaviridae
O vírus aparece no sangue dos
indivíduos infectados, sob 3 formas :
Partícula de Dane
virion completo, forma infectante
Forma esférica
Forma filamentosa
ESTRUTURA ANTIGÊNICA
HBsAg
antígeno de superfície
glicoproteínas do envelope
HBcAg
proteína do core
não é detectável no soro
HBeAg
antígeno solúvel
indica replicação viral e
infectividade
HBV - DNA
DNA-polimerase
EPIDEMIOLOGIA
Doença de distribuição
mundial, com taxas de
prevalência de 0,1% a >
30%
Faixa etária
mais freqüente
entre 20 e 40
anos
Áreas de alta prevalência : África, América do Sul,
Sudeste da Ásia, China Oriente Médio, Ilhas do Pacífico.
No Brasil
Estima-se que 15% da
população já teve contato
com o HBV e 1% apresenta
doença crônica
TRANSMISSÃO
fluidos corporais e sangue 10 X mais
que HCV 100 X mais que HIV
sangue e derivados • relações sexuais • seringas
compartilhadas • picadas de agulhas • transplante de órgãos •
lesões de pele • procedimentos odontológicos, cirúrgicos ou
de hemodiálise • exposição perinatal(placenta, canal vaginal
,sangue materno ,leite materno )• contato domiciliar(fômites)
2 a 3 semanas antes do início dos sintomas e por toda a fase aguda da doença.
Nos portadores crônicos, pode persistir por vários anos ou até por toda a vida
grupo de risco
usuários de drogas EV, homossexuais masculinos,
profissionais do sexo, profissionais de saúde,
pacientes de hemodiálise, hemofílicos
PATOGENIA
Destruição dos hepatócitos infectados é a
responsável pelo dano hepático
Células T respondem às proteínas do HBV e a proteínas do MHC de classe 1
expressas nos hepatócitos infectados, promovendo sua destruição
Quando este mecanismo é eficaz há recuperação da infecção (cura)
Quando não é eficaz, pode levar à cronificação
(persistência do HBsAg por mais de 6 meses) e
posteriormente à cirrose
O desenvolvimento de hepatocarcinoma decorre da integração do DNA do
HBV ao genoma da célula hospedeira (cromossoma 17). Esse fato acarreta
transformações celulares que levam ao aparecimento do carcinoma
anti HBc (Total e IgM), é o primero
anticorpo que aparece, é único
marcador na janela do HBsAg
anti HBe
só 30% tem no sangue, positividade menor
anti HBs
Determinação da carga viral
Pesquisa do DNA – HBV por PCR
TESTE RÁPIDO PARA PESQUISA DE
HBsAg IMUNOCROMATOGRAFIA
TRATAMENTO
aó para evolução crônica
Interferon α + Lamivudina
CONTROLE DE CURA
Normalização das
enzimas hepáticas
Desaparecimento do HBsAg e
aparecimento do anti HBs
PREVENÇÃO
Triagem do sangue coletado
em bancos de sangue
usar preservativo
para contato sexual
não compartilhar seringa
observar Normas
Universais de
Biossegurança
VACINA
PRINCIPAL MEDIDA DE PREVENÇÃO
HbsAg produzido por Sacharomyces cerevisae
ROTINEIRA ao nascer, 2, 4 e 6 meses
OUTROS INDIVÍDUOS 3 doses (0, 1mês, 6 meses)
Recém nascidos Profissionais de saúde Grupos de risco Comunicantes domiciliares
após triagem sorológica Indivíduos que moram ou viajam para áreas de alta
prevalência Acidentados com objetos perfuro-cortantes ou secreções
profissionais da saúde e grupo de risco tem que verificar a
resposta vacinal 1 a 2 meses após a última dose
Pesquisa de HBsAg nas grávidas no
último trimestre da gravidez
Imunoglobulina Humana anti - HBV * - até 7 dias após exposição
Recém nascidos de mães HBsAg positivas, até 12h após o parto * Acidentes percutâneos (com
objetos perfuro-cortantes) Exposição sexual a doente em fase aguda Exposição de mucosa a
secreções
HEPATITE C
AGENTE ETIOLÓGICO
HCV - Hepacivírus da fam. Flaviviridae
6 genótipos (1,2,3,4,5,6) e 76 subtipos
EPIDEMIOLOGIA
Predomínio dos genótipos varia com região geográfica.
No Brasil os predominantes são 1, 2, 3.
TRANSMISSÃO
sangue e derivados
sexual e perinatal são menos frequentes
modo não determinado
incubação de anos mas transmite pelo sangue
FATORES DE RISCO
transfusão antes de 1992
hemodiálise
acidentes percutâneos
uso de drogas injetáveis
tatuagens e pircings
transplantes
Potencial de cronificação >85%
Fatores que dificultam a recuperação
Ingestão abusiva de álcool (alcoolismo)
Idade acima de 40 anos na infecção
Co-infecção com HIV
Co-infecção com HBV
QUADRO CLÍNICO
Infecção na maioria dos
casos permanece
assintomática por muitos
anos, sendo diagnosticada
em exames de rotina ou teste
de triagem em bancos de
sangue
Cronificação em 85 a 90% dos
casos. Caracterizada pela
persistência do HCV-RNA por
mais de 6 meses, em indivíduos
com Anti-HCV