Contém 4 tipos de células que secretam hormônios peptídicos
CÉLULAS
B
Secretam insulina e um polipeptídeo
conhecido como amilina (ou
polipeptídeo amilóide das ilhotas),
que retarda o esvasiamento gástrico
e se opõe a insulina por estimulação
da degradação de glicogênio no
músculo estriado
INSULINA
Síntese e secreção
Sintetisada na forma de um precursor
(pré-pró-insulina) no retículo
O principal fator de controle da
síntese e secreção de insulina é a
glicemia
Outros estímulos para liberação de insulina incluem: aminoácidos
(particularmente arginina e leucina), ácidos graxos, divisão
parassimpática do sistema nervoso, hormônios peptídicos para o
intestino e fármacos que atuam sobre os receptores de sulfoniluréia
Muitos hormônios gastrintestinais influenciam a
secreção de insulina, incluindo: gastrina, secretina,
colecistocinina, polipeptídeo inibitório gástrico (GIP)
e peptídeo similar ao glucagon (GLP). Isto explica
por que a glicose oral causa maior liberação de
insulina que a mesma quantidade de glicose
administrada por via intravenosa
A liberação de insulina é inibida pelo
sistema nervoso simpático. A
adrenalina aumenta a glicemia, por
inibição da liberação de insulina e pela
promoção de glicogenólise através de
receptores B-adrenérgicos no músculo
estriado do fígado
Cerca de 1/5 da insulina
armazenada no pâncreas
do adulto humano é
secretado diariamente
A concentração plasmática de
insulina se reduz em pacientes com
diabetes melito tipo 1 e aumenta nos
pacientes com diabetes e
insulinomas (tumores funcionantes
incomuns das células B)
Ações
A insulina é o PRINCIPAL
HORMÔNIO de controle
do metabolismo, tendo
ações sobre o fígado,
músculo e a gordura
Efeito da insulina sobre o
metab. dos carboidratos
-Células hepáticas (fígado): inibe a
glicogenólise (degradação do glicogênio)
e a gliconeogênese (síntese de glicose
partir de fontes que não sejam
carboidratos), estimula a síntese de
glicogênio e a glicólise (utilização da
glicose) -----Células adiposas: aumenta
a captação de glicose nos tec. adip., a
síntese de glicerol e triglicerídeos
-Músculo: aumenta a captação de glicode
pelo músc., a síntese de glicogênio e a
glicólise
Efeito da insulina sobre
o metab. das gorduras
-Células hepáticas: aumenta a síntese de
ácidos graxos e triglicerídeos e inibe a lipólise
-Células adiposas: aumenta a síntese de
ácidos graxos e triglicerídeos, inibe a lipólise e
a ação lipolítica da adrenalina, do hormônio
do crescimeto e do glucagon
Efeito da insulina sobre
o metab. protéico
-Células hepáticas: diminui a
degradação de proteínas
-Músculo: aumenta a
captação de aminoácidos e a
síntese de proteínas
É um horônio anabólico: seu efeito
global é conservar combustível
energético, facilitando a captação
e armazenamento de glicose,
aminoácidos e forduras depois de
uma refeição
O efeito da insulina é
reduzir a glicose sanguínea,
consequentemente uma
queda de insulina no
plasma aumenta a glicemia
(taxa de glicose no sangue)
Ações de longo
prazo através da
alteração da síntese
de enzimas
Mecanismo de
ação
A insulina se liga a um receptor específico na superfície de suas
células-alvo. Esse receptor é um grande complexo glicoproteico
transmebrana que pertence a superfamília de receptores tipo 3.Os
receptores ocupados se agregam em grupo, que são interiorizados
em vesículas, resultando na infra-regulação (down-regulation), que
reduz o número de receptores de um hormônio devido a exposição
prolongada a altas concentrações do hormônio, previnindo a
superestimulação da célula alvo. As proteínas do substrato
receptor de insulina (SRI) sofrem rápida fosforilação da tirosina,
interagindo com proteínas que contêm um chamado domínio SH2,
assim transmitindo o sinal da insulina.
As ações de lingo prazo
englobam efeitos sobre o
DNA e RNA, mediados
pelo complexo de
sinalização Ras (proteína)
proteína
As células B respondem
tanto a glicemia absoluta
como a velocidade de
alteração da glicemia
AMILINA
O termo amilóide se refere a depósitos
amorfos de proteínas em diferentes tecidos
É co-secretado com
a insulina em
grânulos das cél. B
Retarda o esvaziamento gástrico
Inibe a secreção de insulina
CÉLULAS
A
Secretam glucagon, que se opõe a
insulina, aumentando a glicemia e
estimulando a degradação de
proteínas no músculo
GLUCAGON
Síntese e secreção
Um dos principais enstímulos
fisiológcos para a secreção do
glucagon é a concentração
plasmática de aminoácidos
(L-arginina). Portanto, um
aumento de secreção vem após
a ingestão de uma refeição
altamente protéica
A secreção de glucagon
é estimulada por baixas
concentrações e inibida
por altas concentrações
de glicose e ácidos
graxos no plasma
A somatostatina inibe a
liberação de glucagon
polipeptídeo
Ações
Aumenta a glicemia
É mais ativo sobre o fígado
Estimula a degradação de
glicogênio e a gliconeogênese
Inibe a síntese de glicogênio
e a oxidação da glicose
Suas ações são opostas
às da insulina
Aumenta a frequência e a forç da
contração do coração, embora
menos que a adrenalina
CÉLULAS
D
Secretam somatostatina,
que inibe a secreção de
insulina e glucagon
SOMATOSTATINA
Também é gerada no hipotálamo
A octreotida é um análogo de ação
prolongada da somatostatina e ela inibe a
liberação de vários hormônios e é usada
clinicamente para aliviar sintomas de alguns
tumores gastroenteropancreáticos e para o
tratamento de acromegalia (distúrbio
endócrino causado por um tumor)