são estruturas contendo DNA que transportam fisicamente a
informação hereditária; os cromossomos contêm os genes
Genes
são segmentos de DNA (exceto em alguns RNAs
vírus) que codificam produtos funcionais.
GENÓTIPO X
FENÓTIPOS
O genótipo de um organismo é sua composição genética, a informação
que codifica todas as características particulares do organismo. O
genótipo representa as propriedades potenciais, mas não as
propriedades em si. O fenótipo refere-se às propriedades reais,
expressas, como a capacidade do organismo de realizar uma reação
química em particular. O fenótipo, então, é a manifestação do genótipo.
Em termos moleculares, o genótipo de um organismo é sua coleção de
genes, todo o seu DNA. O que constitui o fenótipo do organismo em
termos moleculares? Em um sentido, um fenótipo é sua coleção de
proteínas.
O fluxo da
informação genética
A replicação do DNA possibilita
o fluxo de informação genética
de uma geração para a seguinte.
O DNA de uma célula se replica antes da divisão celular, de modo que
cada célula-filha recebe um cromossomo idêntico ao da original. Dentro
de cada célula realizando metabolismo, a informação genética contida no
DNA flui de outro modo: ela é transcrita em mRNA e então traduzida em
proteína.
REPLICAÇÃO DO DNA
Quando a replicação se inicia, o superenovelamento é
relaxado pela topoisomerase ou girase, e as duas fitas de
DNA parental são desenroladas pela helicase e separadas
uma da outra em um pequeno segmento de DNA após o
outro. Os nucleotídeos livres presentes no citoplasma da
célula são pareados das bases expostas da fita simples do
DNA parental.
DNA-polimerase
forquilha de
replicação.
O ponto no qual a
replicação ocorre
Replicação semiconservativa : quando cada nova
molécula de DNA de fita dupla contém uma fita
original (conservada) e uma fita nova
RECOMBINAÇÃO
Refere-se a troca de genes entre duas
moléculas de DNA, para formar novas
combinações de genes em um
cromossomo.
Crossing over
Se a célula capturar o DNA exógeno, parte
dele poderá ser inserida no cromossomo
celular
Conjugação
A conjugação é mediada por um tipo de plasmídeo, um
fragmento circular de DNA que se replica de modo
independente do cromossomo da célula
A conjugação difere da transformação em dois aspectos
principais. Primeiro, a conjugação requer o contato direto
célula a célula. Segundo, as células em conjugação
geralmente devem ser de tipos opostos de acasalamento;
as células doadoras devem transportar o plasmídeo, e as
células receptoras normalmente não.
Em bactérias gram-negativas, o plasmídeo transporta genes que codificam
a síntese de pili sexuais, projeções da superfície da cé- lula doadora que
entram em contato com a receptora e auxiliam a unir as duas células em
contato direto
As células bacterianas gram-positivas produzem moléculas aderentes de
superfície, que fazem as células entrar em contato direto umas com as
outras.
No processo de conjugação, o plasmídeo é replicado durante a
transferência de uma cópia do filamento simples do DNA do plasmídeo
para o receptor, onde o filamento complementar é sintetizado
Na E. coli, o fator F (fator de fertilidade) foi o primeiro
plasmídeo observado a ser transferido entre as
células durante a conjugação. Doadores
transportando fatores F (células F+ ) transferem o
plasmídeo aos receptores (células F– ), que, como
resultado, tornam-se células F+
Em algumas células transportando fatores
F, o fator se integra ao cromossomo,
convertendo a célula F+ em uma célula Hfr
(alta frequência de recombinação)
Quando a conjugação ocorre entre uma célula Hfr e uma célula F– , o cromossomo da célula Hfr (com
seu fator F integrado) se replica, e uma fita parental do cromossomo é transferida para a célula
receptora (Figura 8.27c). A replicação do cromossomo Hfr se inicia no meio do fator F integrado, e um
pequeno fragmento do fator F conduz os genes cromossômicos para a célula F– . Normalmente, o
cromossomo se rompe antes de ser transferido por completo.
Uma vez dentro da célula receptora, o DNA doador pode se recombinar com o DNA receptor. (O DNA
doador que não estiver integrado será degradado.) Desse modo, pela conjugação com uma célula
Hfr, uma célula F– pode adquirir novas versões de genes cromossômicos (assim como na
transformação). Contudo, ela permanece uma célula F– , pois não recebeu um fator F completo
durante a conjugação.
Processo de incorporação de DNA exógeno na
forma livre, geralmente decorrente da lise
celular ou extraídos de celulas doadoras
Para que ocorra transformação a célula deve ser competente, isto é, deve apresentar sítio de superfície
para a ligação do DNA da célula doadora e apresentar a membrana em uma condição que permita a
passagem desse DNA
A competência resulta de alterações na parede celular, tornando-a
permeável a moléculas grandes de DNA.
A E. colli não é naturalmente
competente para a transformação
Transdução
Nesse processo, o DNA bacteriano é transferido de uma célula
doadora para uma célula receptora dentro de um vírus que infecta
bactérias, denominado bacteriófago, ou fago
transdução generalizada (qualquer fragmento de DNA)
transdução especializada (determinados genes passador por fagos)