Created by Alexandre Dufer
over 7 years ago
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Olavo de Carvalho: Uma união juridicamente estável que não regule os direitos sexuais dos cônjuges ( e que até finge ignorá-los) não é nem será jamais um matrimônio, exceto em sentido paródico. Por exemplo (se ainda não ficou claro): Num casamento tradicional, o homem não tem NENHUM direito legalmente assegurado de fazer sexo anal na mulher, embora ela possa permiti-lo se quiser (e mesmo que o permita ela não tem nenhuma obrigação legal de continuar a permiti-lo quando não quiser mais). O "casamento gay" vai assegurar esse direito, fornecendo ao gay ativo a mesma garantia jurídica que nega ao marido heterossexual? O que define o casamento não é a mera "união", mas o direito recíproco ao desfrute sexual entre os parceiros, claramente delimitado, no casamento tradicional, pela diferença entre os órgãos sexuais dos cônjuges. Numa "união entre pessoas do mesmo sexo", esse direito é indefinível e mesmo indescritível. Basta isso para mostrar que tudo aí não passa de uma figura de linguagem destinada a dar ares de união matrimonial ao que não o é de maneira alguma nem pode sê-lo jamais. Nada se pode fazer para restaurar a inteligência de quem não percebe, à primeira vista, que "casamento gay" é metonímia e que "união estável entre pessoas do mesmo sexo" é eufemismo. Casamento gay significa que ninguém mais poderá dar o cu sem certidão. Na mais branda das hipóteses, explique à queridinha ou queridinho: -- Só Deus alimenta o amor entre dois seres humanos. Se você toma o lugar d'Ele, estamos ambos, como diria a Dilma, funhanhados.
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