Tradições Navais

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TRADIÇÕES NAVAIS Slide Set on Tradições Navais, created by Larissa Ferreira on 09/11/2018.
Larissa Ferreira
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    Conhecendo o Navio
    Navios e Barcos Um navio é uma nave. Conduzir uma nave é navegar; “Estar a bordo” é estar por dentro da borda de um navio; “Abordar” é chegar à borda para entrar (entrar a borda pela força); “Pela borda” tem significado oposto. Jogar, lançar pela borda. Significado natural de barco é o de um navio pequeno (ou um navio é um barco grande...);  Entrar a bordo de um barco, é “embarcar” E dele sair é “desembarcar”. ; Um navio de guerra é uma belonave; navio de comércio é um navio mercante; “Aportar” é chegar a um porto. “Aterrar” é aproximar-se de terra “Amarar” é afastar-se de terra para o mar.  “Fazer-se ao mar” é seguir para o mar, em viagem;  “Importar” é fazer entrar pelo porto (mercadoria);
    "Exportar” é fazer sair pelo porto (mercadoria).  Encostar um navio a um cais é “atracar”  Tê-lo seguro a uma bóia é “amarrar, tomar a bóia"  Prender o navio ao fundo é “fundear”  Fazê-lo com uma âncora é “ancorar”( embora este não seja um termo de uso comum na Marinha do Brasil, em razão de, tradicionalmente, se chamar a âncora de “ferro” - o navio fundeia com o ferro!) Recolher o peso ou a amarra do fundo é “suspender” Desencostar do cais onde esteve atracado é “desatracar” Largar a bóia onde esteve é “desamarrar ou largar” “Arribar” é entrar em um porto que não seja de escala, ou voltar ao ponto de partida; é, também, desviar o rumo na direção para onde sopra o vento.

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    O Navio
    Fases do Navio 1° "Batimento da Quilha": Uma cerimônia no estaleiro, na qual a primeira peça estrutural que integrará o navio é posicionada no local da construção.     "Estaleiro": É o estabelecimento industrial onde são construídos os navios. Tem esse nome por os navios antigos eram feitos de madeira, fazendo com que ficassem espalhados estilhaços, estilhas ou lascas de madeira. Quando o navio está com o casco pronto, na carreira do estaleiro, ele é “lançado ao mar” em cerimônia chamada lançamento. Nesta ocasião é batizado por sua “madrinha” e recebe o nome oficial. Antes o lançamento era feito de proa; mas hoje, devido ao gigantismo dos navios, muitos deles são construídos dentro de diques, que se abrem no momento de fazê-los flutuar.

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    Os navios de guerra, geralmente, são construídos em Arsenais. “Arsenal” é uma palavra de origem árabe.  Construído e pronto, o navio é, então, incorporado a uma esquadra, força naval, companhia de navegação ou a quem vá ser responsável pelo seu funcionamento. A cerimônia correspondente é a “incorporação”, da qual faz parte a “mostra de armamento”. Armamento nada tem a ver com armas e sim com armação. Essa mostra, feita pelos construtores e recebedores, consiste em uma inspeção do navio para ver se está tudo em ordem, de acordo com a encomenda. Na ocasião, é lavrado um termo, onde se faz constar a entrega, a incorporação e tudo o que há a bordo. A vida do navio passa, então, a ser registrada em um livro: o “Livro do Navio”, que somente será fechado quando ele for desincorporado. Um dos mais conhecidos armadores do mundo foi o provedor de navios, proprietário e mesmo navegador Américo Vespucci.
    Características do Navio O nome é gravado usualmente na proa, em ambos os bordos, local chamado de “bochecha”, e na popa. Nos navios de guerra, usualmente, é gravado só na popa Os navios mercantes levam, também, na popa, sob o nome, a denominação do porto de registro. Os documentos característicos do navio mercante são, entre outros, seu registro (Provisão do Registro fornecida pelo Tribunal Marítimo); apólice de seguro obrigatório; diário de navegação; certificado de arqueação; cartão de tripulação de segurança; termos de vistoria (anual e de renovação ou certificado de segurança da navegação); certificado de segurança de equipamento; certificado de borda livre; certificado de compensação de agulhas e curva de desvio; certificado de calibração de radiogoniômetro com tabela de correção; certificado de segurança rádio; e certificado de segurança de construção.

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    Normalmente, as cores da chaminé, nos navios mercantes, possuem a caracterização da companhia de navegação a que pertencem. Nas embarcações salva-vidas e nas bóias salva-vidas, predomina a preocupação com a visibilidade. Essas embarcações são pintadas, normalmente, de laranja ou amarelo, de modo a serem facilmente vistas Por esse mesmo motivo, bem como por convenção internacional, para caracterizar a utilização pacífica e não de guerra dos navios (cor cinza), na Antártica é utilizado o vermelho, inclusive nos costados dos navios por seu contraste com o branco do gelo. A bandeira, na popa, identifica a nacionalidade do navio, país que sobre ele tem soberania. Entretanto, há uma bandeira, na proa, chamada “jeque” (do inglês jack) que identifica, dentro de cada nação soberana, quem tem a responsabilidade sobre o navio. Na nossa Marinha, o jeque é uma bandeira com vinte e uma estrelas - “a bandeira do cruzeiro”
    Os navios mercantes usam no jeque a bandeira da companhia a que pertencem; porém, alguns usam a bandeira identificadora de sua companhia na mastreação.  
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