Psicodiagnóstico é um processo científico, limitadono tempo, que utiliza técnicas e testespsicológicos (input), em nível individual ou não,seja para entender problemas à luz de pressupostosteóricos, identificar e avaliar aspectosespecíficos, seja para classificar o caso e preverseu curso possível, comunicando os resultados(output), na base dos quais são propostassoluções, se for o caso. (Cunha, 2000, p.26)
Interpretar diferenças de escores, identificando forças e fraquezas, descrevendo o desempenho do paciente.
Testar hipóteses iniciais, tomando como referência critérios diagnósticos.
Investigar irregularidades ou inconsistências do quadro sintomático, para diferenciar alternativas diagnósticas, níveis de funcionamento ou a natureza da patologia.
Determinar o nível de funcionamento da personalidade, examinando as funções do ego, em especial a de insight, condições do sistema de defesas, para facilitar a indicação de recursos terapêuticos e prever a possível resposta aos mesmos.
Pressupor um nível mais elevado de inferência clínica, havendo uma integração de dados com base teórica. Permite chegar a explicações de aspectos comportamentais nem sempre acessíveis na entrevista, à antecipação de fontes de dificuldades na terapia e à definição de focos terapêuticos.
Identificar problemas precocemente, avaliar riscos, fazer uma estimativa de forças e fraquezas do ego, de sua capacidade para enfrentar situações novas, difíceis, estressantes.
Determinar o curso provável do caso. (Cunha, 2000, p.27)
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Etapas do processo psicodiagnóstico
a) levantamento de perguntas relacionadascom os motivos da consulta e definição dashipóteses iniciais e dos objetivos do exame;
b) planejamento, seleção e utilização deinstrumentos de exame psicológico;
c) levantamento quantitativo e qualitativodos dados;
d) integração de dados e informações e formulaçãode inferências pela integração dosdados, tendo como pontos de referência ashipóteses iniciais e os objetivos do exame;
e) comunicação de resultados, orientaçãosobre o caso e encerramento do processo.
(Cunha, 2000, p.31)