Creado por Arthur Rocha
hace alrededor de 7 años
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Após a morte de Jesus, que sendo considerado uma ameaça para o Império Romano foi perseguido e morto pelos romanos, os seus seguidores continuaram sendo perseguidos e se escondiam em catacumbas para rezar. Nelas, surgiu a Arte Paleocristã, que eram expressões artísticas que os convertidos na fé em Jesus Cristo manifestavam especialmente através das pinturas. Até que em 313 o imperador Constantino apresentou o Édito de Milão, que proibia a perseguição aos cristãos e, então, o Cristianismo começa a crescer. Surgem as igrejas cristãs e um novo estilo de arte, a Arte Bizantina. A Arte Bizantina se contextualiza na Arte Paleocristã e, assim, revela a beleza de uma arte que pretende ser vista e divulgada. Desse modo, a Arte Bizantina pode ser considerada o primeiro estilo de arte cristã. Em função de sua localização geográfica, incorporou características do oriente como Ásia Menor e Síria, além de influências greco-romanas.
O imperador era uma figura de referência sagrada uma vez que desempenhava o seu papel de governante em nome de Deus, tal como era transmitido na época. Assim, muitas vezes se encontra mosaicos que retratavam o imperador e sua esposa entre Jesus e Maria. A Arte Bizantina não tinha apenas finalidade decorativa, mas também possuiu um objetivo didático e educativo ao orientar os fiéis, especialmente os analfabetos, no entendimento das passagens bíblicas por meio de reproduções da vida de Cristo. Em função disso, os artistas deveriam seguir fielmente um padrão e as tradições, desse modo os artistas não poderiam mais seguir sua imaginação e criatividade. Por isso, Constantinopla viu muitos dos seus artistas migrarem para o Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma. A arte bizantina se destacou na pintura, na escultura, mas foi o mosaico e a arquitetura que se destacaram de forma mais expressiva.
Destaca-se na escultura o trabalho com o marfim, principalmente os dípticos, obra em baixo relevo, formada por dois pequenos painéis que se fecham, ou trípticos, obras semelhantes às anteriores, porém com uma parte central e duas partes laterais que se fecham.
O grande destaque da arquitetura foi a construção de Igrejas, facilmente compreendido dado o caráter teocrático do Império Bizantino. A necessidade de construir Igrejas espaçosas e monumentais, determinou a utilização de cúpulas sustentadas por colunas, onde haviam os capitéis, trabalhados e decorados com revestimento de ouro, destacando-se a influência grega. A Igreja de Santa Sofia é o mais grandioso exemplo dessa arquitetura, onde trabalharam mais de dez mil homens durante quase seis anos. Por fora o templo era muito simples, porém internamente apresentava grande esplendor, utilizando-se de mosaicos com formas geométricas, de cenas do Evangelho. Na cidade italiana de Ravena, conquistada pelos bizantinos, desenvolveu-se um estilo sincrético, fundindo elementos latinos e orientais, onde se destacam as Igrejas de Santo Apolinário e São Vital, destacando-se esta última onde existe uma cúpula central sustentadas por colunas e os mosaicos como elementos decorativos.
A pintura bizantina não teve grande desenvolvimento, pois assim como a escultura, sofreu forte bloqueio devido ao movimento iconoclasta. Encontramos três elementos distintos: os ícones, pinturas em painéis portáteis, com a imagem da Virgem Maria, de cristo ou de santos; as miniaturas, pinturas usadas nas ilustrações dos livros, portanto vinculadas com a temática da obra; e os afrescos, técnica de pintura mural onde a tinta era aplicada no revestimento das paredes, ainda úmidos, garantindo sua fixação.
O Mosaico foi uma forma de expressão artística importante no Império Bizantino, principalmente durante seu ápice, no reinado de Justiniano, consistindo na formação de uma figura com pequenos pedaços de pedras colocadas sobre o cimento fresco de uma parede. A arte do mosaico serviu para retratar o Imperador ou a imperatriz, destacando-se ainda a figura dos profetas.
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