A internet na escola fundamental: sondagem de modos de uso por professores

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Apunte sobre A internet na escola fundamental: sondagem de modos de uso por professores, creado por marciad129 el 21/05/2014.
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O texto fala sobre a implantação de novas tecnologias de ensino nas escolas de Educação Básica no Distrito Federal que através de um estudo realizado através principalmente da implantação da internet como meio de ensino, tecnologia que interliga o mundo através de uma única conexão, através de um Complexo de informações e suporte hipertextuais e audiovisuais, conforme abordagem metodológica principalmente na rede pública o manuseio pelo meio de novas linguagens de comunicação utilizando inclusive comunidades virtuais. Complexo de informações textuais a internet é proposta como base para uma nova linguagem para a aquisição de leitura não linear e, de leitura não linear e, consequentemente, apresenta uma textualidade específica para sua apreensão. Inserida no ambiente. Os professores passaram por programa de capacitação através do proinfo , implantado pelo núcleo de tecnologia  de comunicação e informação . A navegação de internet é realizada de forma aleatória e linear orientada e problematizada, através da construção de hipertextos, os professores de acordo com a metodologia utilizada pode fazer com que a internet possa ser explorada de várias formas. O Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), organizou um  Núcleo de Tecnologia Educativa (NTE) na Secretaria de Educação no Distrito Federal porém por questões politicas os professores não foram aproveitados pelo Estado. Nesta pesquisa a internet é descrita como um labirinto, espaço de interações, de caminhos certos e incertos em meio ao conhecimento disperso no espaço virtual. os professores vêm propondo a seus alunos, uma vez confrontados, a este conjunto de nós ligados por conexões em constante transformação, construção e renegociação (princípio da metamorfose), sob diferentes formatos (princípio da heterogeneidade), escalonadas em diferentes níveis de rede (princípio da multiplicidade), permanentemente aberta a novas inserções (princípio da exterioridade), estabelecendo proximidade entre diferentes significações (princípio da topologia) e sem centro definido (princípio da mobilidade).

A internet é caracterizada por um entrelaçamento complexo de informações textuais e audiovisuais, umas podendo conduzir a outras, de sorte que sentidos são continuamente construídos pelo leitor, que os gera permanentemente por meio do percurso, em uma espécie de labirinto, em que conjuntos de palavras, imagens e sons se entrelaçam, muitas vezes sem ponto de partida, sem ponto de chegada. É uma rede mundial, que interliga o mundo inteiro, que cristaliza a ideia de aldeia global, conceito proposto por Marshall MacLuhan, formulado no livro The Medium is the Massage, trocadilho com Mass Age, a idade da cultura de massa, a era das comunicações.  Por tais características, a internet, percebida enquanto suporte para informações hipertextuais com possibilidades infinitas de interseção, demanda uma linguagem própria para sua compreensão, abordagens de leitura não-lineares e, conseqüentemente, apresenta uma textualidade específica para sua apreensão. Inserida no ambiente escolar, a internet é proposta como base para uma nova linguagem para a aquisição e construção de conhecimentos e como uma nova e revolucionária ferramenta para o trabalho docente, na medida em que vivemos em uma sociedade em rede, numa ampla teia de relações sociais na qual cresce, cada vez mais, a exigência de diálogo, interatividade, intervenção, participação e colaboração.

A situação geral da informática educativa na rede de ensino do Distrito Federal não difere daquela encontrada em outros centros urbanos brasileiros. Por um lado, a informatização das escolas  particulares avança rapidamente, muitas vezes sem critério e com situações claras e inequívocas de deslumbramento tecnológico e de sedução de clientes, em detrimento do uso da informática de modo criativo e embasado por intenções educativas. Por outro lado, a informatização das escolas   públicas depende de políticas governamentais nem sempre efetivas, da ação de organizações não-governamentais e, em alguns casos, de iniciativas de pais e mestres preocupados com o distanciamento entre essas duas realidades. No âmbito do sistema público de ensino, embora a Secretaria de Educação do Distrito Federal jamais tenha tido um programa consistente ou uma política sólida de informática educativa, muitas escolas da rede beneficiam se ou beneficiaram-se de ações do governo federal, que ora promoviam a instalação de laboratórios de informática aqui e acolá, ora faziam com que uma ou outra escola  recebesse computadores para uso em ensino e em aprendizagem. A iniciativa atual do Ministério da Educação neste sentido, o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo), viabilizou a organização de um Núcleo de Tecnologia Educativa (NTE) na Secretaria de Educação e, em 1999, a formação de uma turma  de especialistas em informática na educação, curso elaborado e conduzido pela Faculdade de Educação da Universidade de Brasília. Mas, por razões políticas e de gestão equivocada, os professores formados não foram aproveitados  no NTE e dispersaram-se na rede,

Considerando o contexto explicitado,     voltemos ao eixo condutor da pesquisa aqui relatada, que se refere às modalidades de uso da internet por professores do sistema de ensino fundamental do Distrito Federal. Como já foi salientado, antes de abordarmos o campo, sentimos necessidade de formatação de uma base teórica instrumental em torno de alguns conceitos próprios à internet, como o de hipertexto, interatividade, navegação, comunidades  virtuais, etc.Para a escola, a autora anuncia grandes possibilidades, desde que os atores das relações educativas estejam conscientes da natureza deste “terreno virtual”. Enquanto hipertexto eletrônico, a internet não apenas inova o texto e seu modo de apresentação e leitura, como também propõe novos gêneros de textos e novas  modalidades de leitura. Diferentemente do hipertexto impresso, o eletrônico revoluciona a relação entre o autor e o leitor, fazendo com que um e outro mudem de lugar constantemente, ocasionando o que Lévy (1993) chama de desterritorialização.

Os professores abordados colaboraram  com muita presteza e a investigação foi “concluída” ao fim de cinco meses de trabalho. Evidentemente, o recorte principal de nosso trabalho, no que diz respeito às características do público- alvo, era o fato de que os professores a serem abordados deveriam utilizar a internet em sua prática pedagógica. A amostragem aleatória delimitada foi constituída por professores que tinham entre 27 e 35 anos de idade e menos de 10 anos de exercício da profissão.Abordagem metodológica e resultados obtidosos conteúdos disponibilizados por meio da internet estão sendo apreendidos e trabalhados em sala de aula de acordo com a seguinte tipologia: 1. por meio de pesquisa aleatória e linear (55% das respostas, onze casos); 2. por meio de pesquisa orientada e problematizada (20% das respostas, quatro casos); 3. por meio de pedagogia de projetos (15% das respostas, três casos); 4. por meio de abordagens de construção de hipertextos (10% das respostas, dois casos).

Referências bibliográficas ALMEIDA, Maria Elizabeth Biancocini de. Informática e formação de professores. Brasília: Ministério da Educação/Proinfo, 2001. (Informática para a mudança na educação). BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoievski. Rio de Janeiro: Forense, 1981. BRAGA, Camila Brasil; LACERDA SANTOS, Gilberto. Modalidades de uso do computador em educação infantil. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2002, Brasília. Anais. Brasília: Universidade de Brasília, 2002. KENSKI, Vani. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus, 2003. LACERDA SANTOS, Gilberto. A gestão de relações educativas apoiadas pelo computador por meio da pedagogia de projetos. In: ______. (Org.), Tecnologias na educação e formação de professores. Brasília: Editora Plano, 2003. p. 49-68. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência. Trad. Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. MACLUHAN, Marshall; FIORE, Quentim; JEROME, Agel. The medium is the massage. New York: McGraw-Hill, 1967. MORAES, Raquel de Almeida. Informática na educação. Rio de Janeiro: DPA, 2000. ______. Rumos da informática educativa no Brasil. Brasília: Editora Plano, 2002. OLIVEIRA, Elsa G. Educação a distância na transição paradigmática. Campinas: Papirus, 2003.http://portaldoprofessor.mec.gov.br/linksCursosMateriais.html?categoria=360

Artigo publicado na revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v.29,n2,p.303-312, jul.dez 2003, de Gilberto Lacerda, sobre estudo em cima do uso da internet em situações de ensino fundamental, em escolas das redes publicas e particular do Distrito Federal.

REsumo

Internet

Informática na Educação

Internet, hipertextualidade e interatividade

Abordagem metodológica e resultados obtidos

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