Clínica de Grandes I - Equinos

Descripción

Clínica Médica de Grandes Animais Fichas sobre Clínica de Grandes I - Equinos, creado por Alessandra Carrer el 01/07/2018.
Alessandra Carrer
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Alessandra Carrer
Creado por Alessandra Carrer hace más de 6 años
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Resumen del Recurso

Pregunta Respuesta
Diagnóstico definitivo: visualizar a lesão por endoscopia. Sugestivo: anemia leve, sangue digerido nas fezes Síndrome da Úlcera Gástrica em Equinos
Tratamento: Omeprazol 4mg/kg SID por 28 dias. Reavaliar em 14 dias. Dose manutenção: 2 mg/kg SID. Sucralfato de alumínio ATB: metronidazol ou sulfa+trimetropim Cetoprofeno, xilazina ou butorfanol pra dor. NÃO DEIXÁ-LOS EM JEJUM! Síndrome da Úlcera Gástrica em Equinos
Tratamento: Pergolina Síndrome de Cushing
Diagnóstico: Teste de função da Adrenal Teste Noturno de Supressão com Dexa Teste Padrão de Supressão com Dexa Síndrome de Cushing
Tratamento: Levotiroxina Dieta: evitar concentrado Exercícios Controlar laminite Síndrome Metabólica
Diagnóstico: Teste de Resistência à Glicose Teste de Resistência à Insulina Síndrome Metabólica
Causa de EGUS? Multifatorial: hipersecreção HCl, estresse, confinamento, volumoso reduzido e excesso de grãos que leva a menor produção de saliva. Exercício intenso que libera adrenalina e diminui o fluxo sangúineo da mucosa, diminui o pH gástrico. Deixar o animal em jejum. Uso de AINES que inibe a secreção de prostaglandina que atua inibindo a acidez e protegendo a mucosa.
Classificação: - Grau 0: mucosa íntegra; - Grau 1: lesões pequenas multifocais, hiperqueratose; - Grau 2: lesão extensa e hiperqueratose; - Grau 3: lesão extensa e profunda. EGUS
Causas de cólica? Obstrução simples: corpo estranho, verminose; Obstrução por estrangulação: torção de alça intestinal, comprometimento circulatório; Enfarte não estrangulado: verminose; Enterite: inflamação da mucosa; Ulceração; Peritonite: normalmente por ruptura ou evolução de alguns quadros anteriores, sendo a pior consequencia; Idiopática
Quais práticas alimentares podem predispor a Cólica? Súbita exposição a aumentada quantidade de carboidrato (fermentável) - ração; Excesso de concentrados em relação à forrageira; Alterações bruscas na alimentação 1/3 dos casos; Baixo consumo de água está relacionado com a impactação;
O que deve ser avaliado visualmente no exame físico de um animal suspeito de cólica? Manifestação da dor em liberdade e distensão abdominal e assimetria.
O que deve ser avaliado no exame físico na abordagem de cólica? Observação visual da dor em liberdade e distensão abdominal; Avaliação cardiopulmonar (28-36) e respiratória (8-16), pulso, perfusão, coloração de mucosa Avaliação da temperatura (37-39); Avaliação da motilidade GI; Sonda nasogástrica Palpação retal caso não tenha risco de ruptura; Caracterização da dor: - leve moderada ou severa - aguda <24-36h; crônica > 24-36h - responsiva ou não à analgesia - dor contínua ou intermitente
A parada abrupta de dor seguida por sinais de choque, indica o que em um animal com cólica? Ruptura
Taquipnéia/ dispnéia, cianose e extremidades frias dão indício do que? Choque em quadro de cólica
A partir de qual quantidade há um volume significativo de refluxo? Acima de 2 Litros
Diagnóstico: estômago repleto à endoscopia e ausência de refluxo à sonda. Compactação Gástrica
Causa: ingestão de grande quantidade de alimento, alimentos fibrosos, secos que absorvem água como ração ou aveia Compactação Gástrica
Qual o tratamento para Compactação Gástrica? Cirúrgico
Causas: infestação por anoplocephala ou feno da planta Bermuda (Cynodon). Fibras finas, que geram mastigação deficiente Compactação de Íleo
Cólica moderada a severa, aguda ou crônica com anorexia e perda de peso Compactação Gástrica
Cólica moderada sendo que o refluxo à sonda pode demorar Compactação de Íleo
Diagnóstico: ocasionalmente palpável no início. Com a evolução ocorre maior distensão, se tornando mt evidente à palpação. Compactação de Íleo
Tratamento: Clínico sem hidratação enteral pois pode aumentar a distensão; Cirúrgico: refluxo, distensão ID evidente e múltipla, sinais de endotoxemia, risco de ruptura. Compactação de Íleo
Tratamento: Clínico com hidratação enteral; Cirúrgico: refluxo, distensão ID evidente e múltipla, sinais de endotoxemia, risco de ruptura. Compactação de Intestino Grosso
Forma organizada: corpo estranho, enterólito - tratamento sempre cirúrgico; Forma não organizada: ingesta, areia, cascalho.. Compactação do Intestino Grosso
Causa: ressecamento da ingesta. Menor consumo de água, maior oferta de concentrado, pouco exercício físico, paralisia de terminações nervosas por distensão prévia - lesão do plexo mioentérico Compactação por acúmulo de ingesta
Dor moderada e intermitente Sinais vitais normais EC: 40-60 bpm; Sons intestinais diminuídos Produção de fezes duras cobertas por muco Compactação por acúmulo de ingesta
Diagnóstico: palpação Compactação por acúmulo de ingesta
Dor discreta à moderada. Sinais: redução dos sons intestinais; redução da defecação; Pode ocorrer em associação com a compactação do cólon Compactação do Ceco
Causa: sobrecarga alimentar ou alteração de motilidade associadas a pobre dentição, menor ingestão de água, volumosos grosseiros e AINES. Obstrução parcial Compactação do Ceco
Diagnóstico por palpação: massa firme no quadrante dorsal. Endotoxemia, isquemia, ruptura, peritonite Percussão: PING no quadrante dorsal direito Aumento da FC. Menor ou ausência de borborigmo Compactação do Ceco
Tratamento: Clínico: quando os sinais estiverem no início. Objetivo é amolecer o conteúdo. Se não melhorar em 8 horas > cirurgia. Cirurgia: distensão severa, casos refratários, risco de ruptura > líquido peritoneal > peritonite Compactação do Ceco
Dor leve à moderada, intermitente. Sinais: desidratação leve, mucosas róseas e congestas, FC normal ou aumentada, TPC normal ou aumentado Compactação do Cólon
Diagnóstico: Palpação retal: maior deslocamento e compactação da flexura pélvica. Prova da mão enluvada: somente muco na luva Compactação do Cólon
Tratamento: Analgesia com baixo tempo de ação; AINES: Flunixim meglumine Alfa 2 agonista: xilazina, detomidina Opioides: somente em casos graves ou necessidade de transporte Hiper-hidratação: fluidoterapia elevada para umidificar o conteúdo Hidratação enteral: quantidade pequena e deve ser aquecida Após hiper-hidratação: sulfato de magnésio para manter a umidade; pssyllium hidrofílico; exercício leve; pró-cinéticos: eritromicina, lidocaína. Sem resposta: cirurgia! Compactação do Cólon
Enterocolite Severa e Hiperaguda, com ou sem diarreia Salmonelose
Diagnóstico: isolamento complexo das fezes colhidas por 5 dias. Isolamento e antibiograma Salmonelose
Tratamento: ATB só é recomendado se o animal apresentar septicemia ou neutropenia severa. Enrofloxacina ou gentomicina. Suporte e reposição da flora Salmonelose
Diagnóstico: demostração de toxinas por imunoensaio ou isolamento + presença do gene toxina + sinais clínicos Clostridiose
Tratamento: ATB só em caso de septicemia ou neutropenia. Metronidazol ou metronidazol + penicilina + aminoglicosídeo Clostridiose
Cólica moderada à severa que evolui para depressão. Extensa infiltração de fluido Duodeno jejunite proximal
Sinais: aumento da temperatura, dilatação intestinal, laminite, taquicardia, desidratação, ausência de defecação. Diarreia Lesão severa na mucosa Fluido peritoneal Refluxo gástrico abundante acima de 10L Refluxo nasal espontâneo Choque hipovolêmico - morte Duodeno Jejunite Proximal
Tratamento: sonda para retirar o líquido. Flunixim Meglumine. Manter jejum total. Controlar acidose com Bicarbonato. Aumentar a motilidade: Lidocaína, Metoclopramida. Manter terapias até cessar refluxo Duodeno Jejunite Proximal
Potro apresenta menos de 400 mg/dL de IgG após 48 de nascimento. Qual o seu diagnóstico? Falha na Transferência de Imunidade Passiva - FTIP
Complete: - Valor de IgG que refere-se a falha total de transferência ______ - Valor abaixo de __________ indica falha - ________ mg/dL é o suficiente _ __________md/dL é o valor ideal de IgG 200 mg/dL 400 mg/dL 500 mg/dL 800 mg/dL
O diagnóstico de FTIP deve ser feito com quantas horas de vida do potro? Por que? Deve ser feito entre 12-18h após o nascimento pois o potro já apresenta ac circulantes e caso ele não tenha a quantidade ideal de IgG, há 12h ainda para reparar e suplementá-lo
A carência de IgG ocorre de forma silenciosa, sem apresentar sinal clínico, predispondo o animal a quadros de... Septicemia, artrite séptica, onfaloflebite e outras doenças infecciosas
Qual seria o teste que apesar de subjetivo, é prático para se realizar a campo, no diagnóstico de FTIP? Como ele funciona? Teste de Curvação pelo Sulfato de Zinco. Solução de Sulfato de Zinco + 0,1 mL de soro do potro e compara com a solução padrão (controle). O objetivo é que a solução precipite as enzimas imunológicas. Após 60 segundos, deve-se fazer a leitura, avaliando a turvação através do espectofotômetro: - Se estiver inferior à solução padrão ou turvar menos: insatisfatória, ou seja, valor abaixo de 400 mg/dL. - Se estiver igual ou superior à solução padrão: satisfatória.
Qual o tratamento de FTIP? Se diagnosticada antes de 12h: colostro e monitoramento. Após 12h: transfusão de plasma IV de um doador livre de doenças infecciosas, vacinado, que não tenha risco de causar isoeritrólise, castrado, nunca submetido a transfusão e deve ter mais de 1200 mg/dL de IgG. Controlar a temperatura do soro para não causar hipotermia. Infusão lenta e monitoramento contínuo através do teste de curvação de sulfato de zinco.
A Isoeritrólise Neonatal é resultante de uma__________ que irá causar destruição imunomediada das hemácias do neonato pelos ac da mãe. Isso ocorre devido a incompatibilidade genética da égua e do ___________, fazendo com que o feto possua antígenos dos grupos sanguíneos que a mãe não possui, herdados do ________. Anemia hemolítica Garanhão Pai
Sinais específicos: anemia hemolítica, icterítica, depressão, sinais nervosos e hipóxia. Complicações: hemoglobinemia e hemoglobinúria= nefrose; Melena e cólica; Septicemia; Doença hepática; Encefalopatia por bilirrubina Isoeritrólise Neonatal
Qual teste você realizaria para diagnosticar Isoeritrólise Neonatal? Como funciona esse teste? Teste de Aglutinação de Ac no colostro. 8 tubos com 1 mL de solução salina a 0,9% em cada. Coloco 1 mL do colostro no primeiro tubo, homogenizo e vou fazendo diluições seriadas, sendo que em todos os tubos eu coloco 1 gota de sangue do potro com anticoagulante após a diluição. Centrifugo os tubos por 2 a 3 minutos e avalio se teve ou não aglutinação: - Positivo: coagulou, aglutinou - Negativo: não coagulou, não aglutinou Reação significativa normalmente acima de 1:16 é positivo em equinos.
Qual o tratamento para Isoeritrólise Neonatal? Hidratação para diurese e eliminação da hemoglobinúria. Impedir a mamada com corda presa na boca, deixando o potro ficar perto da mãe pois o vínculo é importante para seu desenvolvimento. Transfusão de sangue total, avaliado do doador de acordo com a compatibilidade com o colostro/soro da ÉGUA. Antibioticoterapia
Ocorre perda da hemostasia imunológica promovendo a liberação de mediadores pró-inflamatórios, que consequentemente levam a alterações hemodinâmicas com hipertermia intensa e acúmulo de fibrina, coagulopatias e choque séptico. Animais podem manifestar: hipoglicemia, hipóxia, acidose, maior taxa de fibrinogênio, neutropenia ou neutrofilia. Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica - SRIS
Como você realiza o diagnóstico de SRIS? Sinais clínicos Hemocultura com antibiograma - parecer definitivo
Existe uma ferramenta que auxilia a compreender a gravidade da situação em potros com SRIS. Qual seria e quais informações te traz o resultado? Escore de Sepse, consiste de uma tabela em que avalia-se parâmetros relacionados com histórico, sinais clínicos e resultados laboratoriais e dá-se pontuações para cada item. Ao final, somando os pontos tenho melhor noção da gravidade do quadro: + de 12 pontos: sepse em 94% + de 20 pontos: óbito
Qual tratamento você indica para um potro acometido por SRIS? Atb até 5-7 dias após sessarem os sinais; Corticoide para inflamação Polimixina B para endotoxemia Transfusão de plasma, fluidoterapia com ringer lactato ou bicarbonato para hipotensão Plasma para coagulopatias Nutrição enteral ou parenteral
Como é feito o diagnóstico de Retenção de Mecôneo? Pela própria falha na eliminação do mecôneo; Sinais clínicos: dor abdominal, diminuição na frequencia de mamada, decúbito prolongado. Palpação trans-abdominal
Qual o tratamento de para Retenção de Mecôneo? Enemas com água morna e sabão, solução salina a 0,9% ou óleo mineral. Acerilcisteína 200 mL óleo mineral via sonda nasogástrica para ajudar no amolecimento das fezes; Laxantes orais; Fluidoterapia intravenosa ou oral; Correção dos desequilíbrios eletrolíticos pra promover o retorno da motilidade intestinal; Analgésicos não esteroidais Tratamento cirúrgico se nada resolver.
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