Creado por Lucia Medeiros
hace 6 meses
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Pregunta | Respuesta |
GASOMETRIA ARTERIAL | A gasometria arterial é um dos exames mais solicitados em sala de emergência, este parece ser o único teste que consegue dar o diagnóstico preciso do distúrbio acidobásico do paciente. |
INDICAÇÕES PARA COLETA DE GASOMETRIA ARTERIAL | É provável que muitas gasometrias sejam solicitadas de forma desnecessária, expondo o paciente a um procedimento doloroso. O uso da oximetria de pulso fez com que a coleta de gasometrias para monitorização da oxigenação fosse desnecessária. |
A gasometria deve ser realizada inicialmente nos pacientes em que há suspeita de distúrbios respiratórios ou metabólicos, rebaixamento do nível de consciência, instabilidade hemodinâmica, submetidos a intubação orotraqueal. | Como regra geral, a gasometria deve ser realizada em todo paciente potencialmente grave, que dá entrada na sala de emergência. |
OBTENÇÃO DA GASOMETRIA ARTERIAL | Amostras de sangue arterial podem ser colhidas por punção arterial ou através de cateteres arteriais (usados geralmente para monitorização da pressão arterial). |
Locais de Punção | A punção arterial geralmente é realizada na artéria radial, porém quando o pulso radial não é palpável, as artérias braquiais ou femorais são opções alternativas. |
Complicações relacionadas a punção arterial são incomuns, podendo haver dor no local da punção e formação de coágulo. | Assim como qualquer teste diagnóstico, é importante que a amostra seja coletada e processada corretamente. |
Erros na calibragem do aparelho e contaminação dos eletrodos com proteínas ou outros fluidos podem alterar os resultados. | Heparina é comumente adicionada para prevenir que as amostras coagulem. A presença de outros líquidos na amostra pode reduzir a PaCO2 de forma significativa. |
Deve-se evitar a presença de bolhas de ar na amostra, pois isso pode aumentar falsamente a PaO2. | Alguns pontos devem ser considerados antes de obter as amostras de sangue para evitar erros na interpretação da gasometria. |
Demora para análise após coleta: O sangue é um tecido vivo, então o O2 é consumido e CO2 é produzido constantemente. A glicólise, realizada pelas hemácias, produz ácido lático e altera o pH. | Aumentos significativos de PaCO2 e reduções de pH são observadas quando as amostras de sangue são deixadas em temperatura ambiente por mais de 20 minutos. |
Caso não seja possível o envio imediato para o laboratório, recomenda-se estocar as amostras em gelo. O que aumenta o intervalo para processamento em até 2 horas. | A presença de heparina em excesso na amostra pode alterar a PaCO2, PaO2, base excess e HCO3, sem alterar o pH. Estima-se que 0,05 mL de heparina seja suficiente para anticoagular uma amostra de 1 mL de sangue. |
Caso o paciente esteja sob ventilação mecânica (invasiva ou não invasiva), deve-se aguardar de 10 a 30 minutos para solicitar uma gasometria. | Tempo necessário para que as trocas gasosas se restabeleçam, após alguma alteração nos parâmetros ventilatórios. |
Pontos que levantam a suspeita de amostra inadvertidamente venosa. | -Não se observa o enchimento instantâneo da seringa de gasometria no momento da coleta. –O resultado da análise dos gases não é compatível com o cenário clínico. |
- O resultado da análise dos gases não é compatível com o cenário clínico. - A PaO2 é inesperadamente muito baixa e a PaCO2 é muito alta. | - A saturação de O2 na oximetria de pulso é consideravelmente maior que a medida na gasometria. |
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