CNV - uma forma de comunicação que nos
leva a nos entregarmos de coração.
Baseia na habilidade de
linguagem e comunicação que
fortalecem a capacidade de
continuarmos humanos,
mesmo em condições adversas
Percebemos os relacionamentos
por um novo enfoque
1. CERNE DA CNV
O PROCESSO DA CNV - 4 Componentes
1. Observação
Observar sem
fazer julgamentos
2. Sentimento
Identificar como
sentimos ao
observar
3. Necessidade
Reconhecer quais
necessidades estão
ligadas aos sentimentos
4. Pedido
O que estamos
querendo da outra
pessoa
Resumo - A CNV nos ajuda a nos ligarmos uns aos outros e a nós mesmos, possibilitando
que nossa compaixão floresça. Promove maior profundidade no escutar, fomenta o
respeito e a empatia e provoca o desejo mútuo de nos entregarmos de coração
2. A COMUNICAÇÃO QUE
BLOQUEIA A COMPAIXÃO
Juízo de valor
Todos fazemos sobre as qualidades que
admiramos na vida. Exemplo:
Honestidade, paz. Refletem o que
acreditamos ser melhor para a vida
Julgamentos moralizadores
São feitos em relação às pessoas e
comportamentos que estão em desacordo
com nosso juízo de valor. Exemplo: Violência
é ruim: Pessoas que matam são más.
Comparação é uma forma de julgamento.
Formas de comunicação
alienantes da vida
Nunca conseguimos forçar
as pessoas a fazer nada
Pensamento baseado em "quem merece
o quê" afeta comunicação compassiva
Negação de
Responsabilidade
Expressão: "Ter de" -
Remete à obrigação
de fazer algo
Substituir linguagem que implique
falta de escolha por outra que
reconheça possibilidade de escolha.
RESUMO - Gostamos de dar e receber compaixão, porém aprendemos formas de comunicação
alienante, como julgamentos moralizadores, fazendo comparações e isso bloqueia a compaixão entre as
pessoas. Outra forma que bloqueia a compaixão é comunicar na forma de exigências.
3. OBSERVAR
SEM AVALIAR
Requer que mantenhamos
a observação separada de
nossa avaliação
Quando há a combinação das
duas, as pessoas tendem a
receber como críticas
Forma mais elevada
de inteligência
humana
Observações x
Avaliações
Vinda com palavras
sempre, nunca, jamais
RESUMO - Precisamos separar observação de avaliação. Quando há a
combinação, as pessoas tendem a receber como crítica. Observações devem
ser feitas de modo específico para um tempo e contexto específico. Ex: "Zeca
não marcou um gol em 20 partidas" em vez de "Zeca é péssimo jogador".
4. IDENTIFICANDO E
EXPRESSANDO SENTIMENTOS
Segundo componente CNV:
"Expressar nossos sentimentos"
Alto custo dos sentimentos
não-expressos
Dificuldade de
expressar sentimentos
é comum às pessoas
Somos ensinados a estar
"direcionado aos outros" em vez de
em contato com nós mesmos.
Expressar nossa vulnerabilidade
pode ajudar a resolver conflitos
Sentimentos vs
Não-Sentimentos
Sentimentos são estão sendo
claramente expressos quando
a palavra sentir é seguida de:
"Que, como, se,
eu, ela, ele isso etc
RESUMO -
"Desenvolver um
vocabulário de
sentimentos que
nos permita
identificar de forma
clara nossas
emoções conecta
mais facilmente
com os outros. A
CNV distingue
palavras e
afirmações que
descrevem
pensamentos,
avaliações e
interpretações.
5. ASSUMINDO A
RESPONSABILIDADE
POR NOSSOS
SENTIMENTOS
Ouvindo uma mensagem
negativa: QUATRO OPÇÕES
4. Escutar o sentimento e
necessidades dos outros
Aceitamos a responsabilidade ao
reconhecer nossas próprias
necessidades.
1. Culpar a nós
mesmos
Custa alto para nossa
auto-estima - leva a
culpa, depressão.
2. Culpar os outros
Nos leva a sentir
raiva nessa ocasião
3. Escutar nossos
próprios sentimentos
e necessidades
O atual sentimento deriva da
necessidade de que nossos
esforços sejam reconhecidos.
As necessidades na
raiz dos sentimentos
Julgamentos dos outros são
expressões alienadas de nossas
próprias necessidades insatisfeitas.
Quando expressamos nossas
necessidades, temos mais
chance de vê-las satisfeitas.
Se não valorizarmos nossas
necessidades, outros
podem não valorizá-las
Da Escravidão Emocional
à Libertação Emocional
1º Estágio - Escravidão Emocional -
Vemos nós mesmos como responsáveis
pelo sentimento dos outros.
2º Estágio - "Ranziza": Sentimos raiva, não
queremos mais sermos responsáveis pelo
sentimento dos outros.
3º Estágio - Libertação Emocional
- Assumimos a responsabilidade
por nossas intenções e ações.
RESUMO - O que os
outros dizem pode ser o
estímulo. Julgamentos,
críticas e interpretações
dos outros são
expressões alienadas de
nossas próprias
necessidades e valores.
6. PEDINDO AQUILO QUE
ENRIQUECERÁ NOSSA VIDA
Use uma linguagem
positiva ao fazer pedido.
Evitar frases vagas e ambíguas, e formular
nossas solicitações na forma de ações
concretas que os outros possam realizar
Formular pedidos em linguagem
clara, positiva e de ações concretas
revela o que realmente queremos.
Fazendo pedidos
conscientemente
É comum não termos
consciência do que
estamos pedindo.
Pedindo um retorno
Para ter certeza de que a mensagem que
enviamos é a mesma que foi recebida,
podemos pedir ao ouvinte que repita para nós
A mensagem que
enviamos nem sempre é a
mensagem que é recebida.
Pedidos x
Exigências
Pedidos são recebidos como exigências
quando os outros acreditam que serão os
culpados ou punidos se não os atenderem.
É uma exigência se quem fez a solicitação
critica ou julga a outra pessoa
É uma exigência de quem fez a
solicitação tenta fazer a outra pessoa
sentir-se culpada.
RESUMO - Para fazer um
pedido, evitar frases
vagas, abertas. Quanto
mais claros formos em
relação ao que
desejamos, mais
provável será que o
consigamos
7. RECEBER
COM EMPATIA
Presença: Não faça
nada, apenas esteja lá!
Expressar-se com honestidade e
receber com empatia. Esvaziar a
mente e ouvir com todo nosso ser.
É a compreensão
respeitosa do que os
outros estão vivendo.
Ingrediente-chave
da empatia =
PRESENÇA
Procurando escutar
sentimentos e
necessidades
Não importa o que os outros
digam, apenas ouvimos o que eles
estão observando, sentindo e
pedindo.
Parafraseando
Se recebemos com precisão a
mensagem de outra pessoa,
nossa paráfrase confirmará isso
para ela
Só parafraseie quando isso
contribuir para maior
compaixão e
entendimento.
Mantendo a
Empatia
Permanecendo em empatia,
permitimos que nossos ouvintes
atinjam níveis mais profundos de si
mesmos.
RESUMO - Empatia é a
compreensão respeitosa do que
os outros estão vivenciando. Ela
requer que esvaziemos nossa
mente e escutemos os outros
com a totalidade de nosso ser.
Precisamos sentir empatia para
dar empatia. Quando
percebemos que estamos sendo
incapazes de oferecer empatia,
precisamos parar, respirar,
sentir empatia por nós mesmos,
ou gritar de modo não violento
ou dar-nos um tempo.
8. O PODER DA
EMPATIA
Empatia que
cura
Permite perceber o
mundo de uma nova
maneira e ir em frente
É mais difícil ter empatia com
aqueles que parecem ter
mais poder, status ou
recursos.
Empatia e a capacidade
de ser vulnerável
Capacidade de oferecer empatia a
pessoas em situações tensas pode
afastar o risco potencial de violência.
Pode ser difícil ter empatia com
aqueles que estão mais
próximos de nós. Exemplo:
Mãe!
Empatia ao ouvirmos
um "NÃO" de alguém
Receber o não de alguém com
empatia protege de não torná-lo
pessoal.
Empatia pelo Silêncio
Uma das mensagens mais difíceis
termos empatia é pelo silêncio. Nessa
ocasião projetamos nossos piores
medos na falta de resposta da pessoa
Tenha empatia escutando os
sentimentos e necessidades por trás do
silêncio.
RESUMO - A empatia está em
nossa capacidade de
estarmos presentes. Ela
permite que possamos
continuar vulneráveis, a
ouvir a palavra não sem
tomá-la como rejeição e até
mesmo escutar os
sentimentos expressos
através do silêncio
9. CONECTANDO
PASSIVAMENTE COM NÓS
MESMOS
Julgamentos de si mesmo, assim
como todos os julgamentos, são
expressões trágicas de nossas
necessidades insatisfeitas.
Quando julgo a mim mesmo,
eu não estou agindo de acordo
com minhas necessidades
Luto na CNV
Um tipo de arrependimento que nos
ajuda a aprender com o que fizemos,
sem nos culparmos ou odiarmos.
3 Passos - Substituindo: "Tenho de
Fazer" por "Escolho Fazer"
A cada escolha que fizer,
esteja consciente de que
necessidade ela atende.
RESUMO - Aplicação mais crucial da CNV pode ser como tratamos a nós mesmos. O Luto da CNV nos
ajuda a lidar com erros sem sentirmos culpados e podermos crescer. Ao avaliarmos nossos
comportamentos mediante as necessidade não atendidas, a força para mudança surge pelo desejo de
contribuir para nosso bem-estar.
10. EXPRESSANDO A
RAIVA PLENAMENTO
Nunca ficamos com raiva
por causa do que as
pessoas dizem ou fazem.
Dissociar a outra pessoa
por qualquer
responsabilidade por nossa
raiva.
Estímulo x Causa
O comportamento dos outros
pode ser estímulo para nossa
raiva, mas não a causa.
A causa da raiva está em
nosso pensamento, em
ideias de culpa e julgamento
4 Passos para
expressar a raiva
1. Parar e Respirar 2.
Identificar nossos
pensamentos que estão
julgando as pessoas; 3.
Conectar-nos a nossas
necessidades; 4. Expressar
nossos sentimentos e
necessidades
não-atendidos.
RESUMO - Se queremos expressar nossa raiva, primeiro passo é eximir a
outra pessoa de qualquer responsabilidade por nossa raiva.
11. USO DA FORÇA
PARA PROTEGER
CNV - Força protetora,
não punitiva
Ações punitivas não levam a
aprendizado e arrependimento,
mas sim a hostilidade e
ressentimento.
Custo da punição
Medo da consequência e
não dos valores que temos.
RESUMO - Situações que há perigo
iminente, podemos precisar recorrer à
força como meio de proteção. A intenção
é evitar danos, mas nunca punir ninguém.
A punição diminui a boa vontade e a
auto-estima, e não contribuem para as
motivações que gostaríamos de inspirar
nos outros.
12. LIBERTANDO-NOS E
ACONSELHANDO OS OUTROS
Podemos nos libertar do
condicionamento cultural
Concentre-se no que deseja,
não no que deu errado.
13. EXPRESSANDO A APRECIAÇÃO
NA COMUNICAÇÃO NÃO-VIOLENTA