PROXIMIDADE - Itens relacionados
entre si devem ser agrupados. -
Ajuda a organizar as informações e
reduzir a desordem. - Quando vários
itens estão próximos, tornam - se
uma unidade visual.
ALINHAMENTO - Cada item
deve ter uma CONEXÃO VISUAL
com algum elemento da página.
Quando os itens são alinhados
na página, há uma unidade
coesa. Reforça ao leitor que os
itens fazem parte do mesmo
material.
REPETIÇÃO - aspectos do
design devem ser
reforçados e repetidos no
material inteiro. - É um
elemento-chave visual
que unifica o material. -
Representa consistencia,
porém, em demasia, pode
se tornar um recurso
enfadonho ou excessivo.
CONTRASTE - Não
seja timido! Se dois
itens são
diferentes,
diferencie - os
completamente. -
Cria interesse sobre
a pagina. - Auxilia
na organização das
informações.
Qual fonte deve utilizar?
Relações entre fontes
CONFLITANTE Deve
ser evitada. Fontes
similares em estilo,
tamanho, peso, etc.
Atrações visuais não
são diferentes (
contrastantes), o que
tende a torna-las
incomodas.
Nove
tendencias
em
diversidade e
inclusão
"Porem, se
avançamos no plano
das ideias, precisamos
agora acelerar com as
ações. Se muitas
empresas
manifestaram seu
interesse pela
diversidade, elas
devem agora se
preocupar sobretudo
com a questão da
inclusão.
DIVERSIDADE
INCLUSÃO
Discutir inclusão é acima de tudo um imperativo
ético. É tomar medidas efetivas para correção de
distorções que existem na sociedade brasileira,
como, por exemplo, o baixo numero de mulheres
na liderança, a exclusão da população negra dos
espaços de prestigio, a pequena
representatividade de pessoas com deficiência em
posições de destaque nas organizações e a quase
ausencia completa de travestis, transexuais e
outros grupos vulneraveis no mercado de trabalho
formal.
Existe um bonus: Que está mais que
comprovado que diversidade e inclusão
(D&I), geram resultados positivos para
as companhias: Atração e retenção dos
melhores talentos , ganhos em inovação
e criatividade, aumento de engajamento
das equipes e melhoria no clima
organizacional, além de retorno em
tempos de imagem e reputação.
Nove
tendencias em
diversidade e
inclusão
O
surgimento
de novos
atores
O crescimento
do debate
sobre as
interseccionalidades
Comunicação
que rompe os
silos
tradicionais
Formalização de
uma carreira de
D&I
Mais
espaços
para
discussão
De
Networks a
Business
Resource
Groups
Resultados
positivos
sendo
gerados no
país
Inclusão de
diversidade na
cadeira de valor
As pessoas
no centro
da
transformação
Black In
O QUE É O ESTUDO?
estudo sobre a
manifestação do racismo
no mercado de trabalho.
Contou com 1798
participantes: 1434
profissionais; 256
estudantes; 49
profissionais de RH; 30
gestores e 32
especialistas; 69% dos
entrevistados são negros;
158 empresas
participantes e 68
universidades.
PRINCIPAIS INDICADORES: Racismo no
Brasil: a população negra é a mais pobre.
A renda média individual por mês é a
metade da que recebem os brancos.
Estima-se que a renda entre os negros e
brancos será equivalente somente em
2089. Somente 34% dos funcionários das
maiores empresas são negros e apenas
0,4% de mulheres negras estão nos
cargos executivos das empresas. Ainda,
59% das mulheres negras possuem
remuneração inferior ao que recebe um
homem branco.
Manifestação do
racismo atualmente: ●
Velado, sutil, cordial ●
Mais implícito do que
explícito ● No individual
e coletivo ● De forma
estrutural/institucional
e sistêmica ● Do micro
para o macro ● Em
diversas situações do
dia a dia
Mitos: ● “Não há negros
capacitados” ● “Alunos
cotistas são piores nas
universidades” ●
“Negros são preguiçosos
e não gostam de
trabalhar” ● “Negro não
vende” ● “Minha
empresa não é racista” ●
“Meritocracia”
O estudo: ● 2 em cada 3
profissionais de RH afirmam
que os negros são menos
de 20% dos candidatos que
concorrem às vagas; ● 66%
dos entrevistados
acreditam que o número de
profissionais negros deveria
aumentar, enquanto 30%
acham que está bom e
deveria manter;
Por que há
poucos negros
nas empresas?
47% Preconceito
45% Dificuldade
de acesso à
educação 41%
Falta de
oportunidade
27% Falta de
interesse das
empresas 23%
Falta de
capacidade
● 2 em cada 3
profissionais de RH
afirma que a
desigualdade
deve-se,
principalmente, às
empresas e aos
gestores/líderes; ●
97% dos
entrevistados
acreditam que
existe racismo no
mercado de
trabalho;
Em quais fases você
acredita que existe
racismo? 53%
Currículo 90%
Entrevista 79%
Relacionamento 80%
Promoção
● 1 a cada 3 profissionais negros já sentiu dificuldade de encontrar
emprego por causa da sua cor; ● 38% dos profissionais negros
ignoram/levam na brincadeira diante de uma situação de
discriminação racial; ● Somente 10% dos profissionais de RH
assumiram que já houve casos de racismo na empresa em que
trabalham; ● 72% dos profissionais negros acreditam que não têm a
mesma oportunidade de profissionais não negros, e 60% dos
profissionais não negros também veem essa desigualdade; ● 1 em
cada 5 profissionais negros já sofreu racismo explícito no trabalho;
Solução? Mesmo que a
empresa não tenha
culpa de um preconceito
enraizado, possui
parcela de
responsabilidade por
repensar o mapa mental
dos funcionários, pois
também interfere na
relação com o cliente.
Cinco passos que podem ajudar
as empresas: 1. REGISTRAR em
regulamento e políticas internas;
2. POSICIONAR reconhecer, falar
do ocorrido e mostrar repúdio
de forma rápida; 3. AGIR punir o
agressor e apoiar a vítima; 4.
PREVENIR conscientizar, educar
e treinar; 5. PROMOVER a
diversidade, até virar cultura da
empresa.
● 91% dos respondentes acreditam que a
diversidade é importante numa empresa
e 80% veem como importante essa
discussão no ambiente de trabalho; ●
92% dos respondentes admiram
empresas que possuem políticas de
diversidade racial e 2 em cada 3
profissionais de RH acreditam que as
empresas que têm políticas de
diversidade racial são mais admiradas
pelo mercado consumidor; ● Somente 2
em cada 10 entrevistados acreditam que
as empresas estejam preparadas para
lidar com o tema e apenas 2 em cada 10
RHs acreditam que as empresas estejam
preparadas.
Por que as empresas não estão
preparadas? 1.
VIESES/PRECONCEITO achar que o
negro não é capacitado; 2. MEDO de
fazer errado e prejudicar a
imagem;3. ESFORÇO E DIFICULDADE
em encontrar, incluir, desenvolver
profissionais negros e mudar a
cultura; 4. LONGO PRAZO benefícios
demoram para aparecer e não é
prioridade.
● Apenas 1 em cada 10 profissionais de RH
afirma que a empresa faz alguma mensuração
do número de profissionais negros; ● Somente
1 em cada 3 profissionais de RH afirma que a
empresa desenvolve ações que contribuem
para o aumento da diversidade racial
internamente; ● Somente 20% dos profissionais
de RH afirmam que a empresa possui alguma
política relacionada à equidade racial; ● 51%
dos profissionais negros privilegiariam
empresas que possuem políticas de
diversidade racial na sua decisão de onde
trabalhar; ● Empresas que incentivam a
diversidade racial internamente têm
profissionais 16% mais engajados do que as
que não incentivam; ● 2 em cada 3
profissionais negros afirmam que o tema de
diversidade étnico-racial é o que precisa ser
mais discutido na empresa;
ENGAJAMENTO, que se traduz em melhor
desempenho e produtividade dentro das
organizações. O engajamento contribui
para a conscientização, compromisso,
pertencimento, orgulho e
compartilhamento. O papel da empresa
precisa ser cumprido além do discurso,
com proatividade, envolvendo todas as
áreas, assim como as lideranças.
Gerando conscientização, promovendo e
incentivando ações e a participação dos
públicos internos, estimulando e
estipulando metas para alcançar a
diversidade racial.
EMPLOYER BRAND
CREDIBILITY
SOBRE O QUE FALA O ESTUDO O estudo
refere-se a busca de credibilidade no
relacionamento entre marcas/empresas e
seus funcionários. Para isso, por meio de uma
pesquisa global, identificou-se que os valores
de ambos os atores envolvidos no
relacionamento precisam estar alinhados, e
que para engajar e alcançar a credibilidade, é
fundamental um processo de construção
contínua nas organizações.
PRINCIPAIS INDICADORES
Quando os funcionários
pesquisados foram
questionados sobre o
alinhamento de seus
valores com as
marcas/empresas,
17% enxergam-se
desalinhados ou muito
desalinhados; 30% neutros
ou não responderam; 53%
enxergam-se alinhados ou
completamente alinhados;
Quanto ao alinhamento dos
funcionários, 77% gostariam de
continuar na empresa em que
trabalham no próximo ano. 76% dos
funcionários alinhados já
recomendaram a empresa em que
trabalham como um lugar para
trabalhar.
os funcionários não-alinhados apenas
23% já postaram ou compartilharam
comentários positivos sobre o
empregador e 23% gostariam de poder
recomendar o empregador para
trabalhar.
Sobre os mercados
internacionais, os países que
mais concordam com a
sentença “What my employer
portrays about itself publicly
matches what it's like to work
there” são: Índia(33%),
Austrália (29%), México
928%), Brasil (26%), China
(25%), Canadá e Alemanha
(24%), EUA 921%) e Suécia
(20%). A média global de
concordância com essa
sentença é de 19%.
Sobre as empresas que têm seus
funcionários alinhados, mais de 50%
dos pesquisados são tratados em
suas empresas igualmente, com
relação à diversidade de gênero,
sexualidade, raça, entre outros. Além
disso, também trabalham com ativos
sociais e querem fazer uma
contribuição social para sociedade.
Por fim, as empresas oferecem cursos
a fim de treinar e profissionalizar
seus empregados para melhorar a
efetividade de seu trabalho.
PRINCIPAIS APRENDIZADOS Quando os
funcionários estão organizacionalmente
alinhados com suas empresas a produtividade
e qualidade de vida dentro do trabalho são
desenvolvidas. A promoção de conexão entre
empresa e funcionário é positiva pois
possibilita a retenção de talentos, aumento da
produtividade, melhor recrutamento e seleção
e fortalecimento dos relacionamentos
estratégicos.
ENVELHECIMENTO
NAS ORGANIZAÇÕES
E A GESTÃO DA IDADE
O estudo retrata o envelhecimento da
população e como isso irá alterar as
relações dentro da sociedade e,
principalmente, na vida útil das
empresas. Considerando esse
envelhecimento, as organizações
precisam estar preparadas e
necessitam criar políticas para receber
esse perfil específico de trabalhador.
Identificar as percepções de
gestores com relação aos
profissionais com 50 anos ou mais
de idade;
Identificar como as
empresas estão se
posicionando
estrategicamente em
relação ao
envelhecimento da
força de trabalho no
Brasil;
Principais
indicadores.
● As empresas: 72,14% são brasileiras e 27,86%
estrangeira. ● Tipo de capital da empresa: 77,86%
são de capital fechado e 22,14% de capital aberto. ●
A origem do capital da empresa: na maioria são
64,29% nacional, 32,14% multinacional e 3,57%
estatal. ● Da receita bruta anual das empresas:
48,57% de até 99 milhões, 16,43% de 100 a 299
milhões, 6,43% de 300 a 500 milhões, 7,86% de 500
a 1 bilhão, 9,29% de 1 bilhão à 2 bilhões e acima de
2 bilhões 11,43%. ● Quanto ao setor: 35,71%
pertencem ao de serviços, 20% outro setor e 10,71%
da saúde. ● A faixa etária dos respondentes: 62,86%
a partir de 46 anos, 13,57% de 36 até 40 anos,
12,14% de 41 até 45 anos. ● O cargo ocupado pelos
respondentes na empresa: 39,39% ocupam a
função de gerente, 25,71% diretor, 19,29% analista,
12,14% business partner e apenas 3,57%
vice-presidente.
Os respondentes que participaram
da pesquisa possuem uma
percepção positiva com relação
aos profissionais com 50 anos ou
mais de idade, considerando
fatores como: fidelidade à
empresa (95%), comprometimento
no trabalho (89%) e maior
equilíbrio emocional se
comparado aos mais jovens (88%).
Enquanto isso, as percepções
negativas estão associadas aos
seguintes fatores: criatividade
(31%), adaptação às novas
tecnologias introduzidas (31%) e
custos em termos de plano de
saúde e assistência odontológica
(30%).
Os gestores respondentes da pesquisa observam
baixo grau de adoção de práticas direcionadas aos
profissionais mais velhos, sendo que a única política
adotada refere-se à possibilidade de profissionais
mais velhos, após a aposentadoria, prestarem
serviço de maneira flexível para a empresa (45%),
deixando de lado outras práticas como: planos de
carreira diferenciados para profissionais mais velhos
(6%), programa de preparação para aposentadoria
que envolve os profissionais mais velhos (11%) e
modelos de carreira diferenciados (9%).
Grande parte dos gestores indicou
que as principais barreiras em
manter profissionais maduros são:
dificuldade em lidar com as novas
tecnologias, falta de flexibilidade e
adaptação às mudanças ocorridas
na empresa e dificuldades de
reconhecimento da liderança
quando os mais velhos são liderados
pelos mais novos.
Por outro lado, as principais vantagens
em manter profissionais maduros são:
experiência profissional com relação aos
conhecimentos técnicos adquiridos ao
longo da carreira, comprometimento e
senso de responsabilidade demonstrados
pelos profissionais mais velhos e
diversidade de ideias e pontos de vistas
dentro das equipes, enriquecendo
abordagens de trabalho ou formas de
resolução de problemas.
Dos respondentes, 57% acreditam que
profissionais mais velhos percebem
mais benefícios quando participam de
atividades de aprendizagem se
comparado aos mais jovens, no
entanto, somente 14% promove
atividades voltadas a gestão do
conhecimento e 17% identificam
atividades para integração de
profissionais de diferentes gerações.
Os resultados apontam que, apesar
dos esforços em conscientizar
gestores com relação ao
desenvolvimento de práticas de
gestão direcionados aos
profissionais mais velhos, as
organizações ainda não estão
preparadas para enfrentar um
cenário de envelhecimento da
força de trabalho, mas elas
caminham em direção a uma
gestão de idade mais efetiva.
Desigualdade de gênero:
o patriarcado e suas
construções simbólicas
• Machismo é a concepção errônea de que os
homens são “superiores” às mulheres e ele
está presente no nosso contexto social. • 81%
homens concordam que existe muito
machismo no Brasil. A mesma questão foi
feita a mulheres, o que resultou no
percentual de 95%. • 3% dos homens se
consideram “bastante machistas” em suas
atitudes do dia a dia. 23% se consideram
“nada machistas”.
• O machismo acontece pela falta de
repertório (aqueles que compreendem
que machista é um homem ultra
violento e conservador), pela falta de
reconhecimento (aqueles que não
enxergam suas atitudes e não aceitam
quando cometem o machismo) e pela
falta de acolhimento (aqueles que
escondem o ato machista atrás de
piadas maldosas).
• A maior expressão do machismo é a
violência (física, emocional e
simbólica). • Uma das formas mais
perversas de impedir que a igualdade
realmente aconteça é dizer que ela já
existe. • Ações machistas estão
sustentadas na ausência de diálogo.
Os estereótipos de gênero:
Homem e Mulher em suas
piores faces: a armadura
do herói e o vestido de
princesa
A construção da
identidade masculina
estereotípica pode ser
expressa em nove
ensinamentos básicos:
Cultura do Herói:
Expressão: Violência:
Heterossexualidade:
Restrição emocional:
Capital viril:
Pertencimento ao grupo:
Sexo:
Trabalho:
Provedor:
• O estereótipo masculino é aquele que é
o herói durão. Este possui uma caixa,
denominada a Caixa do Homem: traçada
com expectativas com ideal masculino,
com formas e limites rígidos que oferece
privilégios e ao mesmo tempo aprisiona.
CAPITULO 2 A construção da
identidade feminina
divide-se em quatro
ensinamentos
complementares:
Pureza:
Cuidado:
Fragilidade:
Beleza:
Capítulo 3 –
Desconstrução de
papéis: a caminhada
das mulheres e a
desvalorização do
capital viril
• Muito ainda se tem pela frente, mas muito já
se caminhou em direção a uma sociedade
igualitária. • Essa evolução se deve, em
primeiro lugar, à luta das mulheres, do
movimento negro e LGBT, oprimidos pelo
patriarcado hegemônico. • A luta das mulheres:
a emergência do movimento feminista que
promoveu críticas e questionamentos ao
sistema patriarcal. De organização tradicional
familiar e no processo de emancipação sexual
e social das mulheres. • Elas assumiram novas
tarefas e responsabilidades, repensando o
lugar exclusivo do homem como provedor da
família. • A mulher deixou de ser um objeto de
satisfação do marido para exigir a realização de
seus próprios desejos pessoais e profissionais. •
Feminismo: outra palavra para igualdade – é a
luta pelo fim da denominação do gênero
masculino sobre a feminino. • A luta feminista
tem origem no início do século XX, mas sua
influência foi potencializada pela internet.
Linha do tempo: 1o Onda (1990): Igualitária:
“Homens e mulheres são iguais” (luta pelo direito
do voto); 2o Onda: Diferencialista: “homens e
mulheres são diferentes” (busca de autonomia e
denúncia da violência de gênero); 3o Onda:
Interseccional: “as mulheres não são iguais entre si”
(ser mulher, negra, lésbica ou trabalhadora não é o
mesmo que ser mulher branca e hétero); 4o Onda:
Antiessencialista: “cada indivíduo é único” (a luta da
quarta onda é desnaturalizar os papéis de gênero).
Tal ressignificação é
inevitável. Resta ao
homem escolher entre
acompanhar essas
mudanças culturais ou
ser atropelado por elas.
A luta pela
ressignificação do
feminino e pela
desconstrução do
estereótipo de vestido
de princesa se mostra
mais avançada e
publicizada.
Capítulo 4 - Caminhos de
desconstrução:
conscientização e outras
narrativas
A mudança do homem acontece com gatilhos e
caminhos práticos de mudança: 1 - Afeto 2 -
Exposição ao sofrimento das mulheres 3 -
Paternidade 4 - Espiritualidade 5 - Acesso a
espaços seguros e de acolhimentos para homens
6 - Exaustão e infelicidade profissional 7 -
Choque: sofrimento profundo, rupturas e crises
Quatro níveis
de
desconstrução
1. Rígido - Cultura do que significa
ser homem é restrita e limitada.
Meninos crescem aprendendo a
negar o feminino. Essa doutrina
cria uma rigidez de identidade o
que impede uma liberdade de
expressão ampla da
individualidade.
2. Dominador - Provas de
coragem, força, desempenho
sexual, além do bullying com
outros. São as principais maneiras
de o homem elevar sua estima
identitária e demonstrar
dominação sobre seus pares
masculinos.
3. Competitivo - Aprende que
encontrara sua dignidade
masculina na rua e no trabalho
e que para isso deve ser melhor
do que os outros, até atingir o
posto mais alto dentro de
qualquer hierarquia que
acredite estar inserido.
4. Vencedor - Na relação com o mundo, o
homem se vê como um conquistador que
comprova sua masculinidade por meio de
posses e posições. Crença que leva a uma
relação de pouco equilibrada com a vida
em sociedade. Uma nova ordem está
emergindo, na qual a hegemonia sobre os
outros e sobre a natureza não tem lugar.
Síntese da
pesquisa Raio
X do Migué
Migué é o ato de burlar o trabalho
por um motivo não
tradicionalmente justificável,
geralmente mascarado por um
problema "socialmente aceito",
segundo a investigação. Para
chegar aos resultados, foram
ouvidas mais de 900 pessoas por
todo o Brasil, buscando entender
os porquês das desculpas para se
esquivar do trabalho, quais são as
mais dadas e os reflexos disso.
Quem dá migué
O migué prepondera, em termos de incidência, entre pessoas
de 16 a 25 anos (67%) 26 a 33 (70%). Isso mostra que existe uma
tendência menor de migué na medida que as pessoas vão
envelhecendo, mas não quer dizer que apenasjovens façam
isso. Existe também uma certa predominância nos homens
como mais miguezeiros, quase 10% maior que as mulheres.
Apesar de ter sido uma baixa amostra, podemos perceber que
as pessoas que têm horários flexíveis têm uma incidência
média 10% menor de migué. Outro ponto em relação ao
período de trabalho é a quebra do estereótipo de que a pessoa
que trabalha a noite tem mais predisposição a dar migué. As
pessoas que estão entre 3 e 5 anos são as que mais dão migué.
Isso mostra que muito no início existe um certo receio,
enquanto no passar dos anos isso tende a diminuir. 60% dos
entrevistados afirmam que já deram migué no trabalho.
Por quê as pessoas dão migué?
São quatro os principais
motivos: o Evitar conflitos-
Respostas como aceitação e
probabilidade de acontecer
mostram que as pessoas buscam
nas desculpas evitar conflitos,
que é um reflexo da falta de
confiança na relação. o Reação e
justiça: São as pessoas que se
sentem cansadas ou injustiçadas
na relação, e encontram no
migué o equilíbrio da balança.
Que tipo de migué é mais comum?
Podemos perceber
que o atraso e
enrolação são mais
comuns.