TERAPIA COGNITIVA - COMPORTAMENTAL (TCC)

BASES TEÓRICAS E FILOSÓFICAS
1. Conceitualização da criação da TCC
  1. Objetivo de investigação, contribuiu para as bases empirícas da abordagem cognitiva-comportamental.
2. Skinner
  1. Condicionamento Operante
    1. Para Skinner tudo é comportamento, dentro da pele chamados de encobertos e os externos chamados de públicos.
  2. Reforçamento
    1. Adição de um estímulo agradável ou retirada de um estímulo aversivo.
3. Talman
  1. Proponha que os organismos desenvolvem cognições sobre diferentes estímulos e que a formação dessas cognições constituía aprendizagem
  2. Mapa mental / esquemas
  3. Motivação
  4. Pensamentos
  5. Crenças sobre si, mundo, futuro.
4. Bandura
  1. Modelação: modelo + ação
  2. Auto eficácia: sensação de capacidade.
5. Modelo de abc de Ellis
  1. Situação que o indivíduo estava. Os sentimentos que eventos acarretam no indivíduo. As crenças que o indivíduo tem sobre o ocorrido.
  2. A- acontecimentos antecedentes; B- crenças; C- consequências;
  3. Os indivíduos tendem a perseverança vigorosamente os seus padrões de pensamentos irracionais, formados a partir de tendências inatas adquiridas.
  4. Intervenções baseada no modelo teórico, visa identificar e contestar as crenças irracionais através de um auto monitoramneto, em que a pessoa encontra em seu próprio sistema de crenças meios para manter o estado de saúde emocional.
6. TCC vem propor, agregar os aspectos cognitivos no modelo de produção de novos comportamentos.
7. Pavlov (1849-1936)
  1. Experiências com cães, deu origem a teoria dos reflexos condicionantes.
    1. Comportamentos respondentes. Existem estímulos que provocam respostas automáticas no organismo.
8. Watson
  1. Fundador do Behaviorismo
  2. Rejeição ao conceito "mente".
  3. Behaviorismo metodológico
  4. Continuou com os princípios de Pavlov, mas focado nas emoções (condicionamento respondente).
  5. Extinção
    1. Dessensibilização sistemática
    2. Contra condicionamento: emparelhamento de um estímulo agradável com um estímulo aversivo.
9. Thorndike
  1. Respostas que provocam mudança no ambiente.
  2. Aprendizagem = Condicionamento operante.
10. Modelo cognitivo de Beck
  1. Pensamentos disfuncionais (prejudiciais).
  2. Revelou eficácia da terapia cognitiva, o tratamento de transtornos da ansiedade, os danos alimentares, abuso de subsâncias, problemas conjugais e depressão de pacientes internados.
  3. O objetivo da terapia cognitiva é ajudar o cliente a desenvolver habilidades para identificar as suas distorções cognitivas, explorar novas formas de entender as suas experiências.
11. Darwin
  1. Adaptação do ambiente
  2. Variação comportamental
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA TCC
1. Modelo cognitivo-comportamental
  1. Funcionamento patológico no modelo básico de TCC: cognição, emoção e comportamento.
2. Origem da TCC
  1. Baseadas em dois princípios centrais: 1- cognição (emoção e comportamento). 2- como nos comportamos (pensamento e emoção).
  2. Filósofos (Epíteto, Cícero, Séneca etc).
    1. Teoria dos construtos pessoais
      1. Pioneiro introdutor da TCC Aaron T. Beck.
      2. Terapia racional emotiva (Ellis)
      3. Crenças nucleares (Kelly, 1995)
3. Tríade cognitiva: si mesmo, mundo e futuro (Beck)
  1. Modelo da TCC iniciou em 1950 e 1960 (Pavlov, Skinner...)
  2. Partiu do modelo psicanalítico (adler, Horblly, Sullivan...)
4. Niveis de processamento cognitivo
  1. Pensamentos automáticos: pensamentos privativos ou não declarado.
  2. Erros cognitivos. Existem 6 características principais: abstração seletiva, inferência arbitrária, supergeneralização, maximização e minimização, personalização e pensamento absolutista (dicotomização ou do tipo "tudo ou nada").
  3. Esquemas são regras fundamentais no processo de informação abaixo da camada superficial dos PA.
    1. 3 grupos principais dos esquemas D. A. Clark (1999).
      1. 1- Esquemas Simples: regras sobre a natureza física do ambiente, gerenciamentoprático das atividades cotidianas que podem ter pouco ou nenhum efeito sobre psicopatológicas.
      2. 2- Crenças e pressupostos intermediários: regras condicionais como afirmações ( se- então).
      3. 3- Crenças nucleares sobre si mesmo: regras globais para interpretar as informações ambientais relativas à auto-estima.
    2. Esquemas adaptativos (ex: sou um sobrevivente).
    3. Esquema desadaptativos: (ex: sou uma farsa).
  4. Processamento de informações na depressão e em transtornos de ansiedade.
    1. Métodos de pensamentos automáticos, dos esquemas e dos erros cognitivos e outras contribuições.
  5. Aprendizagem, memória e capacidade cognitiva.
    1. Comprometimento na capacidade de se concentrar e desempenho de aprendizagem memória, que exigem esforço.
  6. Visão geral dos métodos de terapia.
    1. Antes de escolher e aplicar técnicas, é preciso desenvolver uma conceitualização individualizada que conecta diretamente as teorias cognitivas comportamentais a estrutura psicológica única do paciente.
  7. Duração e foco da terapia
    1. TCC é uma terapia breve. Duração entre 5 à 20 sessões. Para transtornos da personalidade, psicose e transtorno de bipolaridade, pode se estender para além das 20 sessões. Duração de 45 à 50 min. Concentrada no aqui-e-agora
  8. Coceitualização do Caso
    1. Não terá diretamente cada pergunta. Estratégias pensadas, jogando com um conjunto de técnicas.
    2. Alto grau de coloboração, o seu foco fortemente empírico e pelo uso de intervenção direcionada para ação.
  9. Relação Terapêutica
    1. Capacidade de gerar confiança. Paciente incentivado assume responsabilidade na relação terapêutica.
    2. É solicitado feedback para o senso de equipe no manejo dos problemas.
  10. Quetionamento socrático
    1. Obetiva ajudar os pacientes a reconhecerem e modificarem o pensamento desadaptativos. Consiste em fazer perguntas que estimulem a curiosidade e o desejo de inquirir.
    2. Forma de descoberta guiada, por meio de uma série de perguntas indutivas, revelando padrões disfuncionais de pensamentos ou comportamentos.
  11. Estruturação e psicoeducação
    1. Terapeuta tem espaço para desviar-se da agenda se novos tópicos ou ideias importantes forem identificados ou se o fato de permanecer na agenda atual não estiver produzindo os resultados desejados.
      1. Feedback é feito pelo terapeuta e paciente, para confirmar a compreensão ou moldar o direcionamento da sessão.
      2. Psicoeducação: as experiências de ensino nas sessõs envolvem usar situações da vida do paciente para ilustrar os conceitos.
  12. Reestruturação cognitiva
    1. Ajuda o paciente a reconhecer e modificar esquema de pensamentos automáticos desadaptativos.
    2. Registro de pensamentos
    3. Identificar erros cognitivos
    4. Ensaios cognitivos e etc.
  13. Ligar memórias passadas às presentes
5. Metódos comportamentais
  1. Relação entre cognição e comportamento
  2. As técnicas comportamentais usadas destina-se ajudar as pessoas as: 1 romper padrões de habitação ou desesperança; 2- enfrentar gradativamente situações determinadas; 3- desenvolver habilidade de enfrentamento; 4- reduzir emoções dolorosas ou excitação autonômica.
6. Desenvolvimento de habilidades de TCC para ajudar a prevenir a recaída.
  1. Aprender como reconhecer e mudar pensamentos automáticos, utilizar métodos comportamentasi comuns e implementar as outras intervenções descritas anteriormente.
  2. Prevenção de recaídas
  3. Utilizar a técnica de treinamento para praticar maneiras efiaczes de enfrentamento
7. Três níveis básicos de processamento cognitivo por Beck: atenção consciente nos permite:
  1. 1- Monitorar e avaliar. 2- Ligar memórias passadas às presentes. 3 - Controlar e planejarações futuras. Dois níveis de informações autônomo: pensamentos automáticos e esquemas. PA: pensamentos involuntários. Esquemas Esquemas: crenças nucleares.
Panorama atual das terapias cognitivo-comportamentais
1. Terapia Dialética (1990)
  1. Terceira Onda
    1. Elementos com sistema psíquico dinâmico, centrado no paciente, na Gestalt e estratégias paradoxais, é aplicada da ciência comportamental de Mindfulness e da Filosofia oriental que define suas características essenciais.
    2. Modelo de tratamento (psicoeducacional); atenção plena; tolerância ao sofrimento; afetividade inter pessoal; regulação emocional.
    3. Estabelecimento de metas
      1. Elementos primários: Mente racional: se concentra no aspecto intelectual, o raciocínio é puramente lógico. Mente emocional: acontecimentos são distorcidos para que tenha coerência com o estado emocional. Mente sábia: conhecimento intuitivo a experiência emocional e análise lógica.
        Mindfulness (atenção plena): prática do "não fazer". Não julgar, não se esforçar, deixar rolar, ser paciente, confiar, ver com mente iniciante, aceitar.
  2. Resolução de problemas (pilares): treino de habilidades; procedimento; disposição; manejo de contingências ambientais; reestruturação cognitiva.
    1. Escolha do caso: em estado grave. Aumento da eficácia interpessoal, ensina por meio de uma variedade e habilidades de assertividade para se alcançar um objetivo, mantendo os relacionamentos e perseverando o autorespeito
  3. Teoria biossocial: desregulação emocional (produto de uma predisposição biológica/temperamento)
2. TFC (Paul Gilbert)
  1. Terceira geração, foi desenhada para ajudar as pessoas a se relacionarem consigo própria com compaixão.
  2. Ciência da mente
  3. Aqui e agora
  4. Relação terapêutica: relação de colaboração entre terapeuta e paciente focada na resolução de problema e na planilha.
  5. Evolução da mente: cérebro velho ( várias emoções e motivações) vs cérebro novo ( capacidade de pensar)
    1. Propósito da terapia focada na compaixão
      1. 1- Desativar os estímulos internos ligado aos processos de ameaça (ruminação, autocrítica, raiva) reforço alisando a atenção para a consciência sentimento (auto) compassivos.
      2. 2- Treinar atitude consciente e plena da experiência interna negativa, desenvolvendo o "eu observador", com vista a aceitação da experiência tal como ela é, em um pano de fundo amável, gentil e tranquilizador.
      3. 3- Estimula o mecanismo cerebral regulador natural do estresse e sofrimento.
      4. 4- Estimular a capacidade para estar com experiência interna negativa, como memórias traumáticas, emoções evitadas, envolvendo uma "voz interna" autocompassiva.
    2. Mentalidade prestação de cuidado
    3. Origem das estratégias defensivas
    4. Terapeuta: diálogo socrático
    5. Na psicoeducação integra a informação referente aos três sistemas de regulação de afeto, importante para compreensão do paciente acerca da forma como lida com as situações externas e internas e como as regula emocionalmente, a formulação e a natureza da mente.
3. TE ( Jeffrey Young)
  1. Fundador da teoria do apego de Bolwdy
    1. O objetivo da terapia do esquema é ajudar os pacientes atingir as suas necessidades centrais de uma forma adaptativa e saudável, mudando os seus esquemas, estilos de enfrentamento e modos.
    2. Na fase de conceitualização envolve sessões de entrevista, além de utilização de medidas autoinforme, tais como o questionário de esquema de young, para identificação dos principais esquema de paciente, e o inventário parental, que identifica as origens infantis do EID. Técnicas vivenciais de imagens infantis também são utilizadas nessa etapa com finalidade de identificar esquemas a partir da ativação de emoção.
      1. Fase de intervenção técnicas cognitivas adaptadas da TCC e da Gestalt são utilizadas.
        Confronto empático
        Fase vivencial: paciente passa a lidar com as emoções ativadas pelo esquema.
        Fase comportamental: quebrar padrões disfuncionais de enfretamento do paciente
  2. Propõe desenvolver modelos interno de funcionamento, baseados em suas relações de apego com seus cuidadores. Representações do selfie do outro, moldando as experiências e emoções ao longo da vida.
  3. Pensamentos absolutistas: acontecimentos em suas vidas. ( ex: "tenho que ir", "deveria"...). Aspectos central da perturbação emocional e comportamento humano.
  4. Estruturada em diagrama
4. ACT ( Steven Hayes)
  1. Acordo firmado para praticar ações significativas, não de atingir um resultado específico.
  2. Pensamento distorcido e emoções provocadores de grande desconforto, é possível agir de modo a criar uma vida significativa.
  3. Principais elementos da proposta. Aceitação daquilo que está fora de controle, seja no mundo externo, seja no mundo interno. de outro, está o compromisso que se pode estabelecer em prática ações que viabilizem uma vida mais significativa, independente da presença de eventos internos ou externos indesejáveis.
  4. 3 pressupostos: atividade cognitiva afeta humor e o comportamento; atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada; mudanças desejadas no humor e comportamento pode ser obtido por meio de mudanças na atividade cognitiva.
    1. ACT - basea-se em uma teoria comportamental da linguagem e cognição humana denominada teoria do quadro relacional.
      1. RTF: experiência literal da linguagem, fato de o ser humano reage a linguagem interna da mesma forma que reage aos eventos reais que ele apresenta.
        ACT não trabalha a reestruturação do pensamento e da crença, mas sim pelo professo de defusão.
        Defusão: distanciamento dos pensamentos de modo a olhar de fora em vez de torná-los como verdade.
  5. Terceira Onda
  6. Modelo de aceitação e compromisso de psicopatologia
    1. Evitação experiencial
    2. Fusão cognitiva
    3. Apego ao self conceitualizado
    4. Domínio do passado e futuro conceitualizado
    5. Falta de clareza dos valores
    6. Inação, impulsividade ou persistência evitativa
5. TREC ( Albert Ellis)
  1. A: acontecimentos B: crenças C: consequências emocionais e comportamentais.
    1. Crenças racionais: medo, tristeza, mágoas, pesar, desprazer, aborrecimento.
    2. Crenças irracionais: pânico, depressão, fúria.
    3. Todos os seres humanos são basicamente hendonistas. Capazes de escolher entre satisfação imediata e de longo prazo.
6. TCC ( Aaron Beck)
  1. Atenção ativa e participativa
  2. Distorções cognitivas: processamento cognitivo com avaliação enviesada sobre o fato.
  3. Tríade cognitiva: visão negativa sobre si, o mundo e o futuro.
  4. Crenças nucleares
  5. Crenças condicionantes
  6. Conceitualização cognitiva
  7. Questionamento socrático

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