Devemos preservar nossas vidas e satisfazer nossas paixões;
Não possuímos um poder legítimo que limite nossas
paixões, conflitos e interesses no estado de natureza;
Disso resulta a GUERRA DE TODOS CONTRA TODOS.
Surge o CONTRATO SOCIAL: fundamentado na Razão,
a população vive em paz e segurança. mas renuncia
de seus direitos;
Desse modo, personificamos o PODER através de um
SOBERANO no ESTADO;
Absolutismo.
Locke (1632 - 1704)
Carta sobre a tolerância (1689 - 1690) trata
das liberdades do indivíduo, sendo esta
RELIGIOSA, defendendo a ideia de um ESTADO
LAICO;
Primeiro e Segundo tratado Sobre o Governo Civil:
Locke investiga o poder político;
O mesmo é fundado sobre o consentimento da
população que busca preservar seus DIREITOS
NATURAIS;
Democracia Liberal e Representativa.
Nossos direitos naturais são amparados pela
razão, mas precisamos impor limites à forma e
constituição do Estado;
Temos direitos naturais a vida, a integridade e as
posses.
Logo, a razão deve preservar a liberdade e evitar o
despotismo. A razão precisa assegurar os
indivíduos e as suas propriedades, limitando o
poder.
Rousseau (1712 - 1778)
A sociedade e desigualdade resulta
da instituição da propriedade;
O CONTRATO SOCIAL (1712 - 1778)
um contrato livremente aceito
pela vontade geral, onde todos da
comunidade entregam seus
direitos em prol da comunidade;
Cada indivíduo é membro do soberano
em relação aos particulares e membro do
Estado em relação ao Soberano;
Tendo por foco o interesse público,
todos se submetem a vontade geral;
Ao soberano (povo) cabe o poder
legislativo e ao governo cabe o
poder executivo.
FONTE: FERRARI, Sônia. Hobbes e Locke: racionalidade
e representação política; Montesquieu e Rousseau, In:
FERRARI, Sônia (org.). Filosofia Política. 1a Ed. São
Paulo: Saraiva uni, 2019.