PARASITOSES INTESTINAIS

Descripción

Mapa Mental sobre PARASITOSES INTESTINAIS, creado por Teobaldo Santos el 09/10/2020.
Teobaldo  Santos
Mapa Mental por Teobaldo Santos, actualizado hace más de 1 año
Teobaldo  Santos
Creado por Teobaldo Santos hace alrededor de 4 años
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Resumen del Recurso

PARASITOSES INTESTINAIS
  1. Transmissão
    1. A via fecal-oral é a principal forma de transmissão, a partir da água ou alimentos contaminados.
      1. São transmitidos pela ÁGUA OU ALIMENTOS contaminados
        1. • Entamoeba histolytica
          1. • Giardia intestinalis
            1. • Hymenolepis nana
              1. • Taenia solium
                1. • Ascaris lumbricoides
                  1. • Trichuris trichiura
                    1. • Enterobius vermicularis
                  2. Epidemiologia
                    1. • As parasitoses intestinais estão entre as infecções mais comuns em todo o Mundo, principalmente nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
                      1. • No mundo, segundo dados da OMS, existem 84 milhões de doentes, principalmente nos países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
                        1. • No Brasil, é endêmica e acomete cerca de seis milhões de pessoas por ano.
                          1. • A espécie Ascaris lumbricoides é uma das mais prevalentes em todo o mundo.
                            1. • Os ancilostomídeos (Ancylostoma duodenale e Necator americanus) têm ampla distribuição geográfica e elevada prevalência16, constituindo uma infecção mais comum em zonas rurais.
                              1. • A giardíase é comum em crianças menores de 10 anos de idade17, apresentando alta prevalência em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos.
                                1. • A amebíase (Entamoeba histolytica) leva ao óbito cerca de 100.000 pessoas por ano, sendo superada apenas pela malária em número de mortes por protozoários.
                                  1. • A esquistossomose (Schistosoma mansoni) é uma parasitose intestinal de ampla distribuição.
                                  2. Manifestações Clinicas
                                    1. A maioria das parasitoses intestinais é bem tolerada pelo hospedeiro imunocompetente.
                                      1. Assintomatico
                                        1. Sintomatico
                                          1. Sintomas gastrointestinais inespecíficos
                                            1. o Dor abdominal
                                              1. o Vômitos
                                                1. o Diarreia
                                                  1. o Frequentemente associados a perda de peso.
                                              2. + M. Clinicas
                                                1. GIARDIA LAMBLIA: Possui um amplo espectro clínico incluindo ausência de sintomas, diarreia aguda com ou sem vómitos e diarreia crónica. A diarreia crónica associa-se frequentemente a sintomas de mal absorção intestinal (fezes fétidas, flatulência, distensão abdominal), anorexia, má progressão ponderal ou perda de peso e anemia.
                                                  1.  ENTEROBIUS VERMICULARIS: Predomina o prurido anal nocturno, por vezes com agitação importante. São causa frequente de vulvovaginite. A eventual relação causal com alguns sintomas como bruxismo, enurese noturna e perda de peso nunca foi confirmada.
                                                    1.  ASCARIS LUMBRICOIDES: Pode cursar com queixas inespecíficas de dor ou desconforto abdominal e sintomas de mal absorção quando a infecção é prolongada. Na fase de migração larvar pode haver envolvimento pulmonar, sob a forma de pneumonite transitória aguda, com febre e eosinofilia (Síndrome de Löffler), que pode ocorrer semanas antes da sintomatologia gastrointestinal. A obstrução intestinal alta é a complicação mais frequente em parasitações volumosas. A migração dos vermes adultos através da parede intestinal pode provocar colecistite, colangite, pancreatite de causa obstrutiva.
                                                      1.  TRICHIURA: Os indivíduos afetados podem manter-se assintomáticos, desenvolver um quadro disentérico (dor abdominal, tenesmo, diarreia mucosanguinolenta) ou colite crónica, frequentemente com tenesmo e prolapso Pode manifestar-se por anemia.
                                                        1.  ENTAMOEBA HISTOLYTICA: A infecção pode variar de estado de portador assintomático (até 90% dos casos) a doença invasiva grave4. A forma aguda pode cursar com diarreia sanguinolenta, associada a dor abdominal, tenesmo e desidratação. Nesta fase podem surgir complicações graves incluindo megacólon tóxico, colite necrosante fulminante e perfuração intestinal. As formas crónicas manifestam-se por queixas intermitentes de dor abdominal e diarreia não sanguinolenta, associadas a perda de peso. Pode ainda ocorrer ameboma ou abcesso hepático.
                                                          1.  CRYPTOSPORIDIUM: Manifesta-se por diarreia aquosa profusa, por vezes com muco, sem sangue, com vómitos, náuseas, dor abdominal tipo cólica e por vezes febre. A infecção pode ser assintomática, auto-limitada ou arrastada.
                                                            1.  TÉNIAS: A infecção é frequentemente assintomática, mas pode cursar com sintomas gastrointestinais ligeiros incluindo náuseas, diarreia e dor abdominal. A passagem das proglótides através do ânus, pode originar desconforto e sensação de tenesmo. A infecção por Diphyllobotrium latum pode manifestar-se com sintomas de anemia por carência de vitamina B12 como fadiga, palidez, glossite ou parestesias.
                                                              1.  ANCILOSTOMAS (AMARELÃO): A infecção habitualmente ocorre pela penetração da larva através da pele, podendo posteriormente atingir os pulmões, originando pneumonite normalmente ligeira. A infecção também pode ocorrer por ingestão, sendo que a presença de vermes adultos no tubo digestivo se manifesta de forma inespecífica por dor abdominal. A infecção intestinal pode levar à formação de úlceras com consequente perda crónica de sangue e anemia microcítica hipocrómica moderada a grave. Pode também associar-se a hipoproteinémia e edema.
                                                              2. Diagnostico
                                                                1. • Exame de fezes
                                                                  1. • Exame de sangue
                                                                    1. Tem pouca utilidade para o diagnóstico.
                                                                      1. Pode ser detectada EOSINOFILIA (> 500 eosinófilos/mm3) ou hipereosinofilia (> 1500 eosinófilos/mm3) quando se trata de helmintas com envolvimento extra-intestinal, especialmente Strongyloides stercoralis, Ancilostomas, Schistosomas.
                                                                        1. A Giardia lamblia e os outros protozoários NÃO provocam eosinofilia, bem como o helminta Enterobius vermicularis
                                                                        2. • A radiografia do abdómen com contraste opaco pode mostrar imagens cilíndricas, sem preenchimento, correspondentes a Ascaris lumbricoides.
                                                                          1. • Técnica de Graham - que consiste no toque das margens anais com a parte aderente da fita-cola com a ajuda de uma espátula, logo de manhã e antes de qualquer manipulação, para fazer a recolha dos ovos.
                                                                            1. Referencias
                                                                              1. ALVES, J. A.; SANTOS FILHO, Eladio. Parasitoses intestinais na infância. Pediatr Mod, v. 41, p. 7-15, 2005.
                                                                                1. BACELAR, Polyanna Araújo Alves et al. Parasitoses intestinais e fatores associados no estado do Piauí: uma revisão integrativa. 2018.
                                                                                  1. DE ANDRADE, Elisabeth Campos et al. PARASITOSES INTESTINAIS: UMA REVISÃO SOBRE SEUS ASPECTOS SOCIAIS, EPIDEMIOLÓGICOS, CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS. Revista de APS, v. 13, n. 2, 2010.
                                                                                    1. FERNANDES, Sofia et al. Protocolo de parasitoses intestinais. Acta Pediátrica Portuguesa, v. 43, n. 1, p. 35-41, 2012.
                                                                                      1. Wang LJ, Cao Y, Shi HN. Helminth infections and intestinal inflammation. World J Gastroenterol. 2008 Sep 7;14(33):5125-32. doi: 10.3748/wjg.14.5125. PMID: 18777588; PMCID: PMC2744001.
                                                                                    2. Tratamento
                                                                                      1. Terapêutica anti-protozoária
                                                                                        1. GIARDIA LAMBLIA
                                                                                          1. Metronidazol: 15 mg/kg/dia (máx. 750 mg), 3 tomas diárias, 5-7 dias.
                                                                                            1. Albendazol: 15 mg/kg/dia (máx. 400 mg), toma diária única, 5 dias.
                                                                                              1. Tinidazol: 50 mg/kg (máx. 2 g), dose única, após refeição
                                                                                              2. ENTAMOEBA HISTOLYTICA
                                                                                                1. Metronidazol: 35-50 mg/kg/dia (máx. 750 mg), 3 tomas diárias, 7-10 dias.
                                                                                                  1. Tinidazol: 50 mg/kg/dia (máx. 2 g), toma diária única, 3 dias.
                                                                                                    1. Cotrimoxazol: 800 mg sulfametoxazol + 160 mg trimetoprim, 4 tomas diárias, 7 dias.
                                                                                                    2. CRYPTOSPORIDIUM PARVUM
                                                                                                      1. Nitazoxanide: 100 mg (1-3 anos), 200 mg (4-11 anos) ou 500 mg (> 11 anos), 2 tomas diárias, 3 dias.
                                                                                                        1. Albendazol: 400 mg, 2 tomas diárias, 7-10 dias.
                                                                                                        2. ISOSPORA BELLI
                                                                                                          1. Cotrimoxazol: 50 mg/kg/dia sulfametoxazol + 10 mg/ kg/dia trimetoprim (máx. 160 + 800 mg), 2 tomas diárias, 10 dias.
                                                                                                        3. Terapêutica anti-helmíntica
                                                                                                          1. ENTEROBIUS VERMICULAR
                                                                                                            1. Mebendazol / Flubendazol: 100 mg, dose única
                                                                                                              1. Albendazol: 400 mg, dose única
                                                                                                                1. Pamoato de pirantel: 11 mg/kg, dose única (máx. 1 g)
                                                                                                                2. ASCARIS LUMBRICOIDES
                                                                                                                  1. Albendazol: 400 mg, dose única
                                                                                                                    1. Pamoato de pirantel: 11 mg/kg (máx. 1 g), toma diária única, 3 dias
                                                                                                                      1. Mebendazol / Flubendazol: 100 mg, 12/12h, 3 dias ou 500 mg, dose única
                                                                                                                        1. Citrato de piperazina 75 mg/kg/dia (máx. 3,5 g), toma diária única, 2 dias.
                                                                                                                        2. TRICHURIS TRICHIURA
                                                                                                                          1. Mebendazol / Flubendazol: 100 mg, 12/12h, 3 dias ou 500 mg, dose única
                                                                                                                            1. Albendazol: 400 mg, dose única (3 dias se infestação abundante)
                                                                                                                            2. TAENIA SAGINATA, TAENIA SOLIUM, DIPHYLLOBOTRIUM LATUM, HYMENOLEPSIS NANA
                                                                                                                              1. Praziquantel: 5-10 mg/kg, dose única (25 mg/kg, dose única, para H. nana)
                                                                                                                              2. ANCYLOSTOMA DUODENALE, NECATOR AMERICANUS
                                                                                                                                1. Albendazol: 400 mg, dose única
                                                                                                                                  1. Mebendazol / Flubendazol: 100 mg, 12/12h, 3 dias
                                                                                                                                    1. Pamoato de pirantel: 11 mg/kg (máx. 1 g), toma diária única, 3 dias.

                                                                                                                                Recursos multimedia adjuntos

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                                                                                                                                Cardys Colorado
                                                                                                                                Plantilla para clasificar los hallazgos en la viñeta clínica.
                                                                                                                                luis.pd.18
                                                                                                                                Ley Orgánica de la Administración Pública Federal.
                                                                                                                                Miguel Guizar
                                                                                                                                INTERPRETACIÓN GEOMÉTRICA DE LA DERIVADA
                                                                                                                                Laura Erives Calzadillas
                                                                                                                                SISTEMA NERVIOSO Y REPRODUCTIVO
                                                                                                                                Gerardo Gamboa
                                                                                                                                ERLIJIOAK Prueba
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