Todos os tipos de cola usam a propriedade adesiva de certos polímeros (naturais ou sintéticos)
para manter as coisas unidas. Estes polímeros se ligam uns aos outros e as partes que se
deseja unir, colando-as.
As colas com base em água são formuladas
com polímeros, naturais (goma arábica,
presente na borda de envelopes e no verso de
selos) ou sintéticos (acetato de polivinila, ou
PVA, o componente encontrado na cola
escolar), dissolvidos em água.
As colas com base em solvente (como a cola de
sapateiro e as colas acrílicas) são formuladas
com polímeros sintéticos (acrílico, policarbonato,
poliestireno, policloropreno) que não são
solúveis em água. Por isso, eles são dissolvidos
em um solvente orgânico.
As colas “químicas”, do tipo
superbonder são formuladas com
compostos que reagem
quimicamente e formam polímeros
em contato com a umidade do ar. O
polímero formado enrijece
rapidamente.
Os primeiros registros de cola são de 6 mil anos atrás, quando
os egípicios usavam algo parecido. O material adesivo era
extraído de ossos de búfalo, da borracha e de uma proteína do
leite. Em 1750 saiu a primeira patente, na Inglaterra. Era uma
cola feita de pele e ossos de peixe.
O sistema respiratório é a principal via de exposição ao tolueno, pois, ao ser inalado, ele é rapidamente
conduzido aos pulmões e difundido para a corrente sanguínea. O início dos efeitos após a aspiração é
bastante rápido, em 15-40 minutos eles iniciiam.
Os riscos dependem da intensidade da exposição ao tolueno. Em menor
grau, pode ocorrer irritação dos olhos e garganta. Em algumas pessoas,
pode provocar processos alérgicos pelo contato com a pele ou pela inalação.
Efeitos de intoxicação, como cefaleia, confusão e tonturas, podem ocorrer se
a exposição for prolongada.
Com doses abusivas, pode-se observar sintomas mais graves,
como náusea, anorexia, confusão, hilariedade, perda do
autocontrole, perdas momentâneas de memória, nervosismo,
fadiga muscular, insônia e até efeitos de intoxicação aguda,
como alucinações, desorientação e, em doses abusivas, pode
levar à narcose.
O toluol é tóxico para os seres humanos
principalmente porque é quase insolúvel em água.
Como tal, ele não pode ser removido do corpo por
nenhuma via excretora tradicional e deve ser
metabolizado.
O tolueno também é usado como droga psicoativa.
Eles tornam o coração humano mais sensível à adrenalina, o que faz o número de batimentos cardíacos
aumentar (taquicardia). Essa adrenalina é liberada toda vez que o corpo humano tem de exercer um
esforço extra do padrão ataque/defesa. Assim, se uma pessoa inala um solvente e logo depois faz um
esforço físico seu coração pode sofrer.
Além disso, pessoas que usam solventes apresentam-se apáticas,
têm dificuldade de concentração, déficit de memória e são
extremamente pessimistas. Os solventes praticamente não atuam
em outros órgãos, a não ser no cérebro.
Consoante a Ficha de Segurança de Produto Químico da PetroquímicaUnião S.A.19, o tolueno, apesar de ser biodegradável,
em certas concentrações na atmosfera, forma misturas explosivas etóxicas, É prejudicial à vida aquática, e pode
contaminar o lençol freático. O tolueno é facilmentedecomposto por microorganismos no solo. No ar, a substância
combina-se com o oxigênio formando benzaldeido e cresol, que pode ser prejudicial à saúde das pessoas.