ou tumor misto é o tumor das glândulas salivares mais frequente,
sendo mais comum na glândula parótida. é o tumor benigno de
origem glandular mais freqüente na cavidade oral.
apresenta-se como lesão nodular única, consistência endurecida, móvel e
indolor à palpação. A transformação maligna é rara e ocorre principalmente
após recidivas do tumor ou em casos nos quais ele apresente um longo tempo
de evolução. Nessa situação, recebe a denominação de carcinoma ex-adenoma
pleomórfico.
Causas:
São derivados de uma mistura de elementos ductais e mioepiteliais.
Aparecem normalmente por volta dos 40 anos, sendo apenas um pouco
(20%) mais frequentes em mulheres.
Sintomas:
a única manifestação clínica observada é o aumento de volume da região afetada na mucosa oral.
Entretanto, nos casos em que o adenoma pleomórfico torna-se maligno, o paciente poderá
apresentar dor, paralisia facial e ulceração da pele.
Tratamento:
preconiza-se a excisão cirúrgica da lesão e, para os casos de malignização do tumor, a radio e/ou
quimioterapia como tratamento adjuvante. As taxas de recorrência local, regional e a distância dos
tumores malignos variam em torno de 40%, 15% e 11%, respectivamente, e estão relacionadas a um
pior prognóstico.
Cuidados de enfermagem:
• Admissão e socialização do doente ao serviço de internamento; • Avaliação
inicial do doente; • Ensino e orientação do doente sobre os procedimentos
pré-operatórios; Vigiar o estado de consciência; • Monitorizar sinais vitais;Vigiar
o local operado (despiste de hemorragia, edema, hematoma) e o penso
operatório (integridade do penso). Em caso de perda da integridade, realizar
tratamento à ferida cirúrgica com técnica assética, avaliando a sutura e local
peri-sutura e realização de penso oclusivo; Carta de alta de Enfermagem, com
as indicações necessárias à remoção da sutura, assim como à avaliação dos
ensinos realizados sobre os exercícios de reabilitação da mímica facial.