TCE- CONCUSSÃO

TCE- CONCUSSÃO

ANATOMIA
1. Proteção e revestimento
  1. Ossos do neurocranio
  2. Meninges encefálicas
    1. Dura- mater
    2. Pia-mater
    3. Aracnoide
2. Composição do encefálo
  1. cérebro (diencéfalo e telencéfalo)
    1. Talamo, Hipotalamo e Epitalamo
  2. Tronco encefálico
  3. Cerebelo
EXAMES
1. Cabeça e pescoço
2. Visão
3. Orelha
4. Nariz
5. Boca
6. Força e sensação
7. Cordenação e equilibrio
8. Exames de imagem
9. Testes neuropsicológicos
DEFINIÇÃO
1. TCE
  1. Lesão física ao tecido cerebral
    1. Impacta a função cerebral
2. CONCUSSÃO
  1. Perturbação transitória da função cerebral
    1. Causado pelo TCE
EPIDEMIOLOGIA
1. Mortalidade
  1. de 1 à 44 anos
  2. 30% a 70%
    1. TCE grave
2. Sobrevivência
  1. Marcada por sequelas neurológicas
3. Frequência
  1. 200 a cada 100mil pessoas ao ano
4. Homens são comprometidos de 2 a 3x mais que as mulheres
  1. Principalmente acidentes automobilísticos
    1. Dos 15 aos 24 anos
5. Pico secundário
  1. Senilidade
    1. Após os 65 anos
ETIOLOGIA
1. Perda de memória
  1. TCE
    1. Hemorragia cerebral
    2. Isquemia
  2. Acontecimentos fora do TCE
    1. Distúrbios alimentares
    2. Hipotireoidismo
    3. Uso de drogas e álcool em excesso
    4. Privação do sono
    5. Doenças neurológicas
    6. Problemas emocionais
FISIOPATOLOGIA
1. Resultante de um grau leve de lesão axonal difusa
2. Cascata neurometabólica de eventos
  1. Exitotoxicidade e influxo de íons
    1. Despolarização de neurônios e liberação de neurotransmissores excitatórios
    2. Influxo de Na e Ca e efluxo de K e Mg
    3. Liberação de glutamato
  2. Aumento da concentração intracelular de Ca
    1. Ativação de fosfolipases
      1. Série de eventos
        Morte celular (apoptose ou necrose)
    2. Degradação de proteínas do citoesqueleto
    3. Comprometimento do metabolismo energético
      1. Pela captura do íon pela mitocôndria
  3. Diminuição da concentração de Mg intracelular
    1. Receptor NMDA não expresso
    2. Glutamato
      1. Sinapses inadequadas
  4. Redução da perfusão cerebral
    1. Deficit de funções hipotalâmicas
    2. Desequilíbrio energético celular
  5. Hiperatividade glicolítica
    1. Desequilíbrio de oferta e demanda energética celular
      1. Aumento do consumo energético pelas bombas iônicas
    2. Baixa perfusão
  6. Hipoatividade glicolítica após a fase aguda
    1. Vias anaeróbias
      1. Aumento de radicais livres e glutamato
CLASSIFICAÇÃO, QUADRO CLÍNICO E DIAGNÓSTICO
1. Escala de Coma de Glasgow
  1. Gravidades da LCT
    1. LCT leve (concussão): GCS 13-15
      1. Tontura e desmaio
      2. Cafaleia imediata e nos dias seguintes
      3. Náuseas e episódio único de vômito
      4. Dificuldade de concentração
      5. Breve período de amnésia
      6. Leve turvação da visão
      7. Crianças
        Sonolência, irritabilidade, vômitos
      8. Alerta e atento dentro de poucos minutos
    2. LCT moderada: GCS 9-12
      1. Confusões persistentes
      2. Alterações comportamentais
      3. Tontura e delírio extremos
      4. Contusão ou hematoma cerebral
      5. Estado lento e irritabilidade
      6. Déficit focal e sonolência
      7. Vômitos repetidos e instabilidade
      8. Diabetes insípido
    3. LCT grave: GCS 3-8
      1. Coma
      2. Hipóxia
      3. Hematomas subdurais
      4. Hemorragia Intracerebral intensa
2. ABCDE do trauma
TRATAMENTO
1. Quadro leve
  1. Prescrição de medicamentos
  2. Exame de imagem e neurológico
  3. Curativos e observação pós alta
2. Quadro moderado
  1. Exames de imagem e neurológico
  2. Acompanhamento em caso de melhora
  3. Repetição de exames em caso de piora
3. Quadro grave
  1. Utilização de cateter e intubação
  2. Avaliação secundária e cirurgica
  3. Tratamento de sinais e sintomas
  4. Podem ocorrer: Cirurgia, internação na UTI e/ou coma induzido
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
1. Lesão axonal difusa
2. AVC hemorrágico
3. Trauma raquimedular
4. Síndrome do segundo impacto
5. Encefalopatia traumática crônica
6. Doenças psicológicas
PROGNÓSTICO
1. Atendimento inicial (ATLS)
  1. TCE - Leve
    1. Volta a normalidade de 3 a 6 meses após o trauma
  2. TCE - Moderado
    1. Acompanhamento após alta
  3. TCE- grave
    1. Acompanhamento ambulatorial e programas de reablitação
PREVENÇÕES AO TCE
1. Não dirigir sem o cinto de segurança e/ou sobre efeitos de álcool ou drogas
2. Manter atenção em crianças e idosos
3. Usar equipamento de proteção, quando necessário
4. Nunca pular de cabeça em cachoeiras ou piscinas
COMPLICAÇÕES
1. Epilepsia pós traumática
2. Síndrome pós-concussão
  1. Cefaleia
  2. Vertigem
  3. Confusão Mental
3. Síndrome do segundo impacto
4. Doenças psicologicas
  1. Depressão
  2. Ansiedade
5. Encefalopatia traumática crônica
  1. Demência
  2. Mudanças de personalidade
  3. Desordens emocionais e motoras

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