1 A leitura do mundo precede sempre a leitura da palavra a leitura desta implica a continuidade da leitura daquele.
Nota:
li
2 Quando começamos a organizar o conhecimento adquiridos,a partir das situações que a realidade impõe e da nossa nela; quando começamos a estabelecer relações entre a experiência e a tentar resolver os problemas que se nos apresenta - aí então estamos procedendo leituras as quais nos habilitam a ler tudo e qualquer coisa.
3 A psicanálise que tudo quanto de fato impressionou a nossa mente jamais é esquecido, mesmo que permaneça muito tempo na obscuridade do inconsciente . Essa construção evidencia a importância da memoria tanto para a vida quanto para a leitura.
4 O propósito é compreender a leitura, tentando desmitificá-la, por meio de uma abordagem
desmitifica-la que permita avaliar aspectos básicos do processo, dando margem a se conhecer mais o próprio ato de ler.
5 Leitura sensorial: A visão, o tato, a audição, o olfato e o gosto podem ser apontados como os referenciais mais .
elementares do ato de ler. O exemplo, visto anteriormente, dos momentos iniciais da relação da
criança com o mundo ilustra a leitura sensorial
6 Leitura emocional: Sob o ponto de vista da cultura letrada, se a leitura sensorial parece menor, superficial pela sua
própria natureza, a leitura emocional também tem seu teor de inferioridade: ela lida com os
sentimentos, o que necessariamente implicaria falta de objetividade, subjetivismo. No terreno das
emoções as coisas ficam ininteligíveis, escapam ao controle do leitor, que se vê envolvido por
verdadeiras armadilhas trançadas no seu inconsciente.
7 Leitura racional: Para muitos só agora estaríamos no âmbito do status letrado, próprio da
verdadeira capacidade de produzir e apreciar a linguagem, em especial a artística. Enfim, leitura é
coisa séria, dizem os intelectuais. Relacioná-la com nossas experiências sensoriais e emocionais
diminui sua significação, revela ignorância.
8 O treinamento para a leitura efetiva implica aprendermos e desenvolvermos determinadas
técnicas. Dos manuais didáticos aos estudos aprofundados sobre o ato de ler, todos oferecem
orientações ora menos ora mais objetivas e eficientes. Todavia, cada leitor tem que descobrir, criar
uma técnica própria para aprimorar seu desempenho. Auxiliam-no, entre os fatores imediatos e
externos, desde o ambiente e o tempo disponível até o material de apoio: lápis, papel ern branco,
bombons, almofadas, escrivaninha ou poltrona, alto-falantes, fones - aí entra toda a parafernália de
objetos que se fazem necessários ou que fazem parte do mise-en-scene de cada leito