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Eczema (classificação clínico e etiopatogênico)
Descripción
Mapa Mental sobre Eczema (classificação clínico e etiopatogênico), creado por Gabriela Hattori el 05/08/2016.
Sin etiquetas
dermatologia
eczema
classificação dos eczemas
ciclo biológico dos parasitas
Mapa Mental por
Gabriela Hattori
, actualizado hace más de 1 año
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Creado por
Gabriela Hattori
hace más de 8 años
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Resumen del Recurso
Eczema (classificação clínico e etiopatogênico)
Eczema ou dermatite eczematosa de contato
dermatose causada por substâncias do meio ambiente (exógena)
pode ter apresentação aguda, subjugado crônica
localizada na região do corpo em contato com agente desencadeante
em membros inferiores são bilaterais
irritantes comuns: sabões, detergentes, desinfectantes, limpadores industriais, solventes, álcoois, ácidos, óleos de corte, solventes orgânicos, agentes oxidantes, plantas, pesticidas, secreção de animal
2 mecanismos etiopatogênicos: irritação primária e sensibilização
Dermatite de contato por irritação primária
causada por agentes que provocam dano tecidual
alterações queratinócitas epidérmicas desencadeiam
ação cáustica das substâncias irritantes
sem mecanismo imunológico
investiga apenas com retirada da substância (não funciona testes de contato, por não ter sensibilização
pode ser:
Dermatite de contato irritativa aguda
contato com irritantes primários absolutos ácidos ou bases fortes
ação irritante que ultrapassa limiar de tolerância da pele
dor, ardor, calor local, eritema, formação de vesículas e/ou bolhas
processo de cura: substância retirada em contato com a pele
Dermatite de contato irritativa aguda tardia
reação inflamatória visível após 8h a 24h
Ex: são reações provocadas pela antralina ou podofilina (trata condiloma acuminado) que surgem após horas de exposição
Dermatite de contato irritativa crônica
contato contínuo com o irritante primário que provoca o dano cumulativo na pele
ultrapassando o limiar de tolerância da pele, levando a dermatite eczematosa
eritema, ressecamento da pele, hiperceratose, fissuras
cura: retirada dos agentes causadores
regionalização: mãos e pés
pode surgir numa primeira exposição com agente irritante (não precisa de pré-sensibilização), pode também surgir depois de repetidas exposições
fisiopatologia: agente irritante agride camada córnea--> desnaturação da queratina--> diminuição da capacidade de retenção de água e altera pH
substância irritante
queratinócito libera
IL-1 alfa
TNF-alfa
ICAM-1 (molécula de adesão)
LT CD4
INF- alfa
IL-2
quadro clínico: eritema, eritemato-vesiculosa, eritema-vesico-secretante, eritemato-secretante-infiltrativa liquenificada
prurido: sintoma constante
local de eczema é limitado à área de contato
mão: por fatores ocupacionais (sabão e detergente em dona-de-casa)
face: por cosméticos
pés: produtos usados nos calçados
infecção secundária são comuns na fase aguda (vesícula)
Dermatite alérgica de contato (DAC)
não ocorre no primeiro contato com agente, tem sensibilização de 7 a 14 dias
resulta da ação de hipersensibilização tardia (tipo IV)
inicia no local de contato e depois sistêmica
2 fases de reação tipo celular-mediata
fase de indução (via aferente)
hapteno (fator desencadeante) em contato com a pele
penetra no estrato córneo e reage com componentes do sistema imune
ligação hapteno-proteína na pele (antígeno)
que se liga a glicoproteínas da membrana plasmática das células de Langerhans
Para sensibilização: hapteno precisa permanecer na pele por 18h a 24h
Células de Langerhans (CL)
derivadas da medula óssea
são células dendríticos da epiderme que facilitam contato com o antígeno (forma rede)
principais células apresentadoras de antígeno
processam e transportam antígeno para linfonodo regional
estimula granulócitos-macrófagos
interação cel Langerhans- Linfócito T
antígeno ligado a célula de Langerhans
em contato com o LT no linfonodo regional
proliferação de LT CD8 e céus de memória
fase de elicitação (via eferente)
indivíduo previamente sensibilizado em contato de novo com antígeno
depois da interação com os LT, desencadeia resposta inflamatória, com citrinas (IL-2, INF-gama, TNF) e queratinócitos
pode ter reativação do quadro sem re-exposição, por ter complexos antígenos-CL, e efetores de CT
hapteno
estimula sistema imune a produzir LT CD8
leva à tolerância pelo LT CD4
teste de contato (epicutâneos)
classificação
eritema + edema (pápula): +
pápula + vesícula: ++
pápla + vesícula + bolha: +++
espongiose, veiculação, infiltrado mononuclear
subagudas
na epiderme: espongiose, edema intercelular, vesiculação, paraceratose e acantose
na derme: edema infiltrado inflamatório e vasodilatação
crônicas
acantose, ceratose ou hiperceratose, paraqueratse focal, discreta espongiose e exocitose
na derme: infiltrado inflamatório em torno dos vasos, aumento do número de capilares e espessamento da parede
Dermatite de contato fotoalérgica
dermatose em áreas expostas
quadro de sensibilização, pode comprometer áreas por contiguidade
mecanismo etipatogênico da DAC
substância apresenta propriedades antagônicas por modificações estruturais pelo sol
Ex: dermatite de contato por prometazina ou anti-histamínicos de uso tópico
Dermatite das fraldas
contato da pele com urina e fezes das fraldas, com maceração e retenção de suor
infecção secundária por Candida ou bactérias (bacilos faceais, proteus, pseudomonas, staphilococcus e streptococcus)
pode ser que algumas bactérias tenham ação sobre a urina, decompondo em uréia e aumentando a irritação
Dermatite de contato fototóxica
substâncias com ação intensificada pela luz
mecanismo etiopatogênico parecido com dermatite de contato por irritante primário, porém só aparece com o sol
Ex: fitodermatose provocada por furocoumarinas (limão)
substância fotosensibilizante determina formação de radicais livres, que causam dano celular
Eczema ou Dermatite eczematosa atópica
dermatose inflamatória crônica reincidivante
prurido intenso
localização típica, de acordo com idade
na criança: pólo cefálico (bochecha)
pode estar associada com outras doenças atípicas (asma e rinite alérgica)
marcha atópica: começa com eczema na pele, rinite e depois asma
sinais: eritema, infiltração/formação de pápula, liquidificação e escoriação
quadro clínico variável com idade
infantil (0-2 anos)
atinge região cefálica
lesões inflamatórias agudas e eritematosas exultavas, com crostas e escamas
prurido intenso
pré-puberal (2-12 anos)
lesões subjugadas em fossa cubital e poplíteo, e face extensas dos membros
adulto
neurodermite disseminada (lesões secas no corpo inteiro)
lesões crônicas com surtos de agudização em locais variados
liquenificação
áreas de flexão pescoço, antecubital e poplítea)
diagnóstico
critérios maiores: prurido, tendência à cronicidade com recidivas e morfotopografia
dermografismo branco: atrito com pele deixa branco (em vez de vermelho, por vasodilatação)
dupla prega de Dennie- Morgan: prega supranuméricas palmeirais
sinal de Hertogue: rarefação do terço distal dos supercílios
doença que começa na infância
complicações: maior propensão às infecções fúngicas, virais (herpes simples e molusco) e bacterianas (estafilococos)
Eczema ou dermatite numular (lesão em forma de moeda = numular)
placa eritematosa circular ou oval com bordas claramente demarcadas
origem multifatorial, com componente de infecção secundária
mais frequente em adultos e idosos, com piora no inverno
associado a pele seca, agravado pelo uso excessivo de sabão e água
múltiplas e mais comuns em antebraços, pernas, dorsos de mão e pés
saram (desaparecem) sem deixar cicatriz
Eczema ou dermatite de estase
causa mais comum: varizes por insuficiência valvular ou tromboflebite
outras causas: obesidade, lesões atróficas musculares, artrites deformante ou fratura nos membros inferiores e pés de algo-planos
doença crônica das pernas, por estas venosa na região
mais frequente em mulheres, principalmente no período pós-parto (por edema de membros inferiores
edema e dermatite ocre (vermelho-acastanhado)
pernas ficam mais escuras
inicia no terço inferior da perna, no tornozelo e estende gradualmente
na fase aguda: eritema e vesículas secretantes
no período crônico: liquenificação
pode ocorrer: ulcerações e erisipela
que pode levar à dermatoesclerose e elefantíase
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