Pode ser mista (nociceptiva e neuroática).
#cervicobraquialgias (dor cervical que se irradia pelo membro superior), #lombociatalgias (dor lombar que se irradia para a nádega e face posterior da coxa, podendo estender-se até o pé), # radiculopatia cervical, torácica e lombar (resultante de compressão ou irritação de um nervo que sai da coluna vertebral), #doroncológica (derivada de um câncer) e neuropatias compressivas (em razão da compressão de nervos periféricos).
“A dor ocorre quando uma lesão ativa as terminações nervosas livres
(receptores da dor ou nociceptores), levando a informação ao SNC para
iniciar uma resposta motora, minimizando prejuízos físicos"
Pode ser
aguda ou
crônica!
Niveis da dor
Nível I: dores
fracas a
moderadas
Paracetamol;
AAS; AINES;
Nível II: dores
moderadas a
fortes
Opióides fracos:
Codeína; Tramadol;
Nível III:
dores
severas
Opióides fortes:
morfinas e derivados;
Neurotransmissores
envolvidos na dor:
Substância P (neurônios)
Bradicinina (plasma) → Dor aguda
Prostaglandinas (células)
Leucotrienos
Histamina
Ach
ATP
Nociceptiva
Lesão tecidual contínua; SNC íntegro; Neurônios sensoriais/células que
sentem dor presentes internamente e externamente; Estímulos térmicos,
químicos ou mecânicos;
Ativação de
Nociceptores
Nota:
Receptores sensoriais que enviam sinais que causam a percepção de dor em resposta a um estímulo potencial de dano.
Os nociceptores são receptores silenciosos e não captam, respondem ou sentem estímulos normais. Somente quando estimulados por uma ameaça em potencial ao organismo humano, eles desencadeiam o reflexo da dor.
Osteoartrite
Dor visceral
Dor
inflamatória
Dor Traumática
Dor pós-operatória
Neuropática
Não há lesão tecidual ativa; dano
neurológico ou de origem psicossocial
(psicogênico)
Nota:
Associada a doenças que afetam o Sistema Nervoso Central, ou seja, os nervos periféricos, a medula espinhal ou o cérebro.
Neuralgia
pós-herpética
Nota:
Dor nos nervos, frequentemente envolvendo a pele da face, resultado de uma ativação do vírus do Herpes.
Neuralgia
do trigêmeo
Nota:
Nervo facial que, ao apresentar distúrbio neuropático, causa episódios inesperados de dor intensa nos olhos, lábios, nariz, couro cabeludo, testa e mandíbula.
Dor
pós-AVC
Lesão na
medula
espinhal
Dor em
avulsão de
plexos
Nota:
Dor ocasionada por deslocamento de rede de nervos.
neuralgia
pós-traumática
Nota:
Dor resultante de lesão nos nervos após acidente ou trauma.
Neuropatia
diabética
Nota:
Dor causada por lesão nos nervos em virtude da glicemia elevada.
Mecanismos
Mec. usual de
ação dos
Opióides
(Inibitória)
Nota:
Nociceptiva
Abertura
de canais
de K+
REDUZ
excitabilidade
neuronal
AUMENTO da condutância, K+
Hiperpolarização da membrada
Cél. dispara menos potenciais de ação REDUZ
liberação de transmissores
Aliviam a dor moderada a forte, por meio da inibição da
liberação de neuromoduladores da dor nos nervos
centrais e periféricos. Inibe ainda, a produção de
prostaglandinas nos tecidos periféricos.
Promovem efeito analgésico e hipnótico e por isso, estas drogas
são também chamadas de narcóticas. (Mas não usadas como
hipnóticas!)
Interação medicamentosa: uso com outros depressores no SNC como:
álcool, ATD (NA), anticonvulsivantes, benzodiazepínicos, barbitúricos...
Sistema de
controle
descendente da
dor (menos
predominante)
Via descendente, corte
insular, amígdala,
hipotálamo: controlar
impulsos no corpo
posterior
Nota:
NA, Serotonina, encefalina
Área cinzenta
periaquedutal do
Mesencéfalo
(CPA ou PAG)
Medula
Rostroventral
(RVM)
Corno dorsal da
medula espinhal
Inibição da
excitação
neuronal
Receptores
opióides
Nota:
Todos acoplados a proteína G, alguns a Gi (inibitória).
μ - São responsáveis pela maioria dos efeitos dos
opióides. Localização: SNC, medula, intestino (SISTEMA LÍMBICO!!)
μ1
Nota:
MORFINA, Codeína e HEROÍNA.
Efeitos: analgesia, euforia, depressão respiratória, miose, redução da motilidade do TGI.
Euforia
Retenção urinária
Bradicardia
Hipotermia
Analgesia espinhal e supra-espinhal
K ou
COPR
Nota:
Pentazocina, Nalorfina.
Analgesia, sedação, miose; menos intenso.
Disforia
δ ou
DOPR
Nota:
Analgesia e alteração do comportamento afetivo.
μ2
Analgesia espinhal e supra-espinhal
Constiparção
Dependência física!
Depressão respiratória
Provocam abertura dos canais de K e inibem
os de Cálcio na membrana;
Diminuem assim atividade neuronal ou
aumentam quando inibem sistemas
inibitórios;
Diminuem liberação de
neurotransmissores;
Agonistas:
Morfina e Endorfina (μ),Dinorfins (K) e Encefalina (δ)
Antagonistas:
Naloxone e Naltrexone (todos
os receptores)
Sistema
endógeno
e
analgesia
OPIOPEPTINAS
(OPIÓIDES ENDÓGENOS)
Melhoram:
Diminuição da dor;
Sist. imunológico;
Diminuição de lesão nos vasos;
Humor;
Aumentam a capacidade física e
mental;
Bem-estar;
Encefalinas
Endorfinas (protótipo = b-endorfina)
Dinorfinas
ATP
Efeitos
adversos
Náuseas e vômitos em
40% dos pacientes que
usam morfina
Nota:
Adm aguda da morfina β-glucamida (metabólito ativo).
Prod. esse efeito por polaridade (não penetra na área posterior).Apesar de frequente o efeito é transitório (desaparecem após adm de algumas doses).
Miose (efeito
patognomônico)
Exceção
Os Opióides
Substâncias, naturais ou endógenas,
que produzam efeitos semelhantes
aos da morfina e são bloqueados
por antagonistas
Opiáceos (termo antigo):
derivados do ópio,
semelhantes a morfina
Ópio: extrato do suco da papoula
(Papaver somniferum). O extraído da
papoula contém morfina, codeína,
papaverina e outras substâncias
Uso provoca: analgesia, euforia seguida
de sono.
uso contínuo: hábito,
dependência química,
decadência física e intelectual