Aumentar o grau de confiança nas
Demonstrações Contábeis
A Auditoria não
assegura:
Viabilidade futura da Entidade
Eficiencia ou Eficácia da Administração
Que não há Fraude ou Erro
Somente pode dar uma segurança razoável
Deve ter Independencia
É a postura que permite a apresentação de
Conclusões que não sofram efeitos de
influencia que comprometa o julgamento
profissional.
Integridade
Valores morais. Não se omite sobre erros e fraudes.
Objetividade
Aplicar os procedimentos de Auditoria elaborados pelo CFC
Ceticismo profissional
mente aberta e questionadora
Ameaçãs a
Independencia
Interesses
Financeiros
São a propriedade de títulos e valores mobiliários, ou qualquer tipo de investimentos
mantidos pela entidade de auditoria, seus sócios, membros da equipe de auditoria ou
membro imediatos (conjuge e todos os dependentes financeiros) da família dessas pessoas
Operações de
Crédito
Um empréstimo ou garantia de empréstimo
concedido por cliente de auditoria que é banco.
Não é ameça se o empréstimo foi concedido
segundo prazos e condições normais.
Relacionamentos Comerciais
As transações comerciais devem ser feitas dentro do curso
normal de negócios e na mesma condição com terceiros.
Relacionamentos familiares e
pessoais
AS funções ocupadas por pessoas próximas e seu relacionamento
pessoal ou familiar que podem prejudicar a independência
Exercem influência significativa sobre as políticas operacionais ou
financeiras (presidente, diretor, gerente geral)
Exercem influência nas Demonstrações Contábeis
(controller, gerente de contabilidade)
Pessoas que são consideradas sensíveis sob o ponto de
vista da Auditoria (caixa, gerente de compras, vendas)
Emprego em cliente da Auditoria
Se um conselheiro ou diretor da entidade auditada ou um empregado que exerça
influência sobre os Demonstrativos Contábeis foi anteriormente um membro da
entidade de Auditoria ou um sócio desta.
Auditoria deve mudar seus procedimentos regularmente
Declaração Formal
Declaração individual dos profissionais da entidade de
auditoria da existência ou não de qualquer questão que possa
colocar em risco a independência da Auditoria.
Carta de Concordância
Da administração que reconhece e entende a sua
responsabilidade pela elaboração da Demonstrações
Contábeis e pelos Controle Internos
Planejamento da Auditoria
O objetivo do auditor é planejar a auditoria
de forma a realizar o trabalho de maneira
eficaz e para o atendimento de prazos.
Prazos
Até 120 dias do término do Exercício a
empresa deve realizar sua Assembléia
Geral Ordinária (AGO)
Ex. Exercício terminado em
31.12.2017, até + - 30/04/2018
5 dias antes da AGO devem ser publicados os Demostrativos Contábeis
30 dias antes da AGO - Disponibilização aos
acionistas os Demonstrativos Contábeis
Ex. + - 30/03/2018.
O Planejamento não é uma fase isolada da Auditoria, mas um processo
contínuo e iterativo (constante) que muitas vezes começa logo após a
Conclusão da Auditoria anterior, continuando até a conclusão da atual.
Atividades de
Planejamento
O Auditor deve estabelecer uma Estratégia Global de Auditoria
para orientar o desenvolvimento do Plano de Auditoria.
Estratégia Global: Equipe, se poderá contar
coma Auditoria Interna, Especialistas etc.
Deve-se
documentar
Plano de Auditoria: deve incluir a natureza, a
época e a extensão dos trabalhos.
Documentação da Auditoria (Papéis de Trablaho)
É o registro dos procedimentos de Auditoria executados, da evidência
da Auditoria obtida, e conclusões alcançadas pelo auditor.
O auditor é responsével pela sua guarda e sigilo. O período de
retenção desses Papeis de Trabalho não deve ser inferior a 5
anos, contados do Relatório contendo a opinião do auditor.
A quebra do sigilo somente através da
autorização por escrito da Entidade
Auditada, ou por decisão judicial.
Tudo deve estar nos Papeis de Trabalho, EStatuto, Manuais, Carta de Concordância, Planejamento, Contagem Física etc.
Papeis de Trabalho Correntes
utilizados em apenas um exercício social. Ex. Contagem
física, circularizações,, Planejamento da Auditoria.
Circularizações: informações obtidas de terceiros. Ex. Bancos.
Papeis de Trabalho Permanentes
utilizados por mais de um exercício social. Ex. empréstimos de
longo prazo, manuais de procedimentos, estatuto social)
Evidências de Auditoria
Testes de Controle
Durante os Testes de Controle o auditor vai verificar se os
controles internos da empresa estão em funcionamento. É com
base neles que o auditor vai definir a extensão de seus trabalhos.
Procedimentos Obrigatórios
Inspeção: contagem física, exame de registro etc.
Observação: caixa (isolamento, comportamento,
câmeras, acompanhamento dos trabalhos
Recálculo: exame de exatidão aritmética
Confirmação externa (Circularização): é a evidencia de auditoria obtida como resposta por escrito
diretamente para o auditor de um terceiro, em papel, no formato eletrônico ou qualquer outro meio.
Forma Positiva
é aquela em que o auditor aguarda a resposta do
circularizado
Em branco: relação informada pelo circularizado
em preto: relação informada pelo auditor.
Forma Negativa
é aquela em que o auditor não aguarda a
resposta do informante (circularizado).
Só pode ser em preto, e deve-se mandar por AR
Reexecução: envolve a execução pelo auditor de procedimentos que foram
originalmente realizadas como parte do controle interno da entidade.
Procedimentos Analiticos: É a identificação de situações ou tendências atípicas.
Indagação: consiste na busca de informações junto a pessoas dentro ou fora da
entidade.
Comunicação de Deficiências no Controle Interno
O objetivo do auditor é comunicar aos responsáveis pela governança e a administração as
deficiências de Controle Interno que o auditor identificou durante a auditoria. O auditor deve
comunicar tempestivamente, por escrito as deficiências identificadas durante a auditoria.
Essa comunicação poderá ser verbal, porém não isenta o auditor de comunicá-las por escrito.
Essa comunicação deve descrever as deficiências encontradas, os seus possíveis efeitos,
e também pode incluir nesta comunicação suas sugestões para medidas corretivas
Responsabilidade do auditor perante fraudes
Fraude é o ato intencional que envolva dolo para
obtenção de vantagem injusta ou ilegal.
A responsabilidade pela prevenção e detecção de fraude é dos
responsáveis pela governança da entidade e sua administração
O auditor é responsável por obter segurança razoável de que
as demonstrações contábeis estão livres de fraude.
Caso o auditor tenha identificado uma fraude deve
comunicar tempestivamente a administração da empresa.
O auditor deve determinar se há necessidade de comunicar a
fraude a um terceiro fora da entidade. Ex. S. A. para a CVM
Auditor sem condições de continuar o
trabalho
A entidade não toma a ação apropriada com relação a uma
fraude, mesmo no caso em que a fraude não é relevante
O auditor tem preocupação significativa quanto à competência ou
integridade da admnistração ou dos responsáveis pela governança.
Riscos da Auditoria
Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uam
opinião inadequada sobre os demonstrativos contábeis.
Fatores a serem considerados na análise dos riscos:
Envolvimento dos administradores
Qualidade da administração da empresa
limites de autoridade e responsabilidade
Segregação de funções
Qualidade dos controles internos da empresa
Risco inerente
Ocorre por inexistência de controles internos, ou quando estes não estão em funcionamento
Risco de controle
Ocorre quando os controles internos estão em funcionamento mas apresentam falhas
Risco de detecção
É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor não detectem uma distorção relevante
Amostragem em auditoria
Método de Seleção Estatística
O auditor pode utilizar técnicas de amostragem na
execução dos procedimentos de auditoria. Na
determinação da amostra pelo método estatístico o
auditor deve levar em consideração os seguintes fatores:
População objeto da amostra
estratificação da amostra
Tamanho da amostra
Erro tolerável (não relevante)
Erro esperado (desvião padrão)
Método de seleção não estatístiica
Seleção Aleatória
Seleção Sistemática: é a seleção que observa um intervalo constante
Seleção casual: é aquela baseada na experiencia do auditor.
Evidencias de Auditoria
Procedimentos
Substantivos
Inspeção
Observação
Confirmação Externa
Recalculo
Reexecução
Procedimentos Analíticos
Indagação
Representações Formais
São informações necessárias que o auditor exige relativamente
à auditoria das demonstrações contábeis da entidade
É uma declaração escrita pela administrção, fornecida ao auditor, para
confirmar certos assuntos ou suportar outra evidencia de auditoria.
Não incluem as demonstrações contábeis, as informações
nelas contidas ou livros e registros comprobatórios.
O auditor deve solicitar à administração que forneça representação formal de
que ela cumpriu a sua responsabilidade pela elaboração das demonstrações
contábeis de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável e como
estabelecido na Carta de Concordância com os Trabalhos da Auditoria
O auditor deve se abster de emitir opinião no relatório sobre as demonstrações contábeis se:
concluir que há duvida suficiente a respeito da
integridade da administração, de tal modo que as
representações formais exigidas não sejam confiáveis
A administração não fornecer as representações formais
RELATÓRIO CONTENDO A OPINIÃO DO AUDITOR
Estrutura do Parecer
1ª Opinião
Ordem obrigatória
2ª Base para opnião
Ordem obrigatória
Continuidade opercaional (quando aplicável)
A administração da entidade auditada deve
realizar uma avaliação da capacidade de
continuidade operacional da empresa
Ao avaliar se o pressuposto de continuidade é apropriado, deve
levar em consideração toda a informação disponível sobre o
futuro, não limitado aos 12 meses a partir da data do balanço.
O auditor deve revisar a avaliação da administração, e verificar se
existem eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa
quanto a capacidade de continuidade operacional da entidade
Principais assuntos (obrigat´rio para empresas listadas)
Outras informações (quando aplicável)
Responsabilidade da administração
Responsabilidade do auditor
Enfase (quanto aplicável)
incluído no relatório do auditor referente a um assunto aproprieadamente apresentado ou divulgado
nas demonstrações contábéis que, de acordo com o julgamento do auditor, é de tal importância que
é fundamental para o entendimento pelos usuários das demonstrações contábeis.
Esse assunto abordado, não pode ser tal que
exigisse que o auditor modificasse sua opinião
O assunto não pode ter sido determinado
como assunto principal de auditoria.
Se o auditor espera incluir um parágrafo de ênfase ou de outros assuntos no seu relatório, deve-se comunicar
com os responsáveis pela governança no que se refere a esta expectativa e à redação proposta desse parágrafo.
Outros assuntos (quando aplicável)
incluído no relatório do auditor que se refere a um assunto não apresentado ou não divulgado
nas demonstrações contábeis e que, de acordo com o julgamento do auditor, é relevante para
os usuários entenderem a auditoria, as responsabilidades do auditor ou o seu relatório
não pode ser proibido por lei ou regulamento; e
o assunto não tenha sido determinado como um principal assunto
de auditoria a ser comunicado no relat´rio do auditor
Forma de Opinião
Opinião não modificada
sem ressalva, favorável, limpa
Situações em que o auditor deve
modificar sua opinião
1. Discordância do conteúdo dos
Demonstrativos Contábeis.
Relevante e não generalizada
Opinião com ressalva
Relevante e generalizada
Opinião adversa
2. Limitação nos trabalhos
Relevante e não generalizada
Opinião com ressalva
Relevante e generalizada
Abstenção de opinião
Eventos Subsequentes
São eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeisme a data do relatório do auditor
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de seu relatório
Ex: incendio, empréstimos de grande valor, venda de ativo de valor relevante
Evento entre a data das demonstrações contáveis e o relatório do auditor
O auditor deve executar procedimentos de auditoria para obter evidência da auditoria apropriada e
suficiente de todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações e a data do relatório do
auditor que precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações contábeis foram identificados.
Eventos que ocorreram após a data do relatório do auditor, mas antes da divulgação das demonstrações
O auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria, a não ser quando
a administração altere as demonstrações contábeis, neste caso o relatório terá data dupla.
Eventos que ocorreram após a divulgação das demonstrações, mas antes da AGO
O auditor não tem obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria, a não ser quando a administração altere as demonstrações contábeis, neste caso além dos
procedimentos de auditoria, o auditor deve: revisar as providencias que a administração tomou para informar as alterações para aqueles que receberam as demonstrações
e o relatório; incluir no novo relatório um Parágrafo de ênfase com referencia a nota explicativa que descreve a razão da alteração dos demonstrativos e do relatório.
Auditoria Interna
É a atividade de avaliação estabelecida ou
fornecida como um serviço para a entidade
Funções: Exame, avaliação, revisão das atividades operacionais,
revisão da conformidade com leis e regulamentos e monitoramento
da adequação e efetividade dos controles internos
Também utiliza Papéis de Trabalho para
documentar os trabalhos realizados
Assessora a administração da entidade
quanto a prevenção de fraudes e erros
Pode ser utilizado pelos auditor independente, devendo
este avaliar e executar os procedimentos de auditoria
nesse trabalho para determinar a adequação para atender
seus objetivos como auditor independente
Testes de observância (aderência)
Inspeção
Observação
Investigação e Confirmação
Trabalho de Especialistas
Não reduz a responsabilidade pela opinião do auditor
O auditor pode aceitar as constatações ou conclusões do ESpecialista em sua área de especialização
Constitui evidência de auditoria
Pessoa ou organização com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, contratado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria suficiente e apropriada.
REferência ao especialista do auditor no relatório
Se o relatório contém opinião não modificada, não deve fazer referência ao Especialista
Se fizer referência por considerar relevante, o auditor deve indicar no relatório que essa referência não reduz sua responsabilidade
Se o Especialista é membro da equipe de trabalho, os Papéis de Trabalho deste especialista fazem parte da documentação da auditoria
Se não for membro da equipe os Papéis de Trabalho pertecem ao Especialista