Question | Answer |
Uma variedade de uva: | é a escolha entre uma infinidade de formas que a planta adquire por mutação natural. |
O vinicultor escolhe a cepa por: | Fertilidade, rusticidade, resistência à doenças, capacidade de amadurecer e finalmente pelo sabor e caráter. |
Caraterísticas das cepas Viníferas: | Alta concentração de açúcares. Bagas pequenas de casca grossa(cor). Aromas refinados e agradáveis. Não são muito resistentes às pragas. |
Classificação das cepas Tintas | Aromáticas-Alta concentração de compostos fenólicos e flavonóides.Ex. Grenache, Pinot Noir. Retintas-Alta concentração de antocianos. Ex. Shiraz, Cabernet Sauvignon, Merlot. Tânicas-Alta concentração de taninos.Ex.Tannat, Nebbiolo |
PRAGASPHYLLOXERA VASTATRIX | Pulgão de 1mm de comprimento Ataca raízes das Vitis viníferas Europeias. Tratamento: calda bordalesa Solução azul brilhante de sulfato de cobre e cal pulverizada mecanicamente |
PRAGAS | Fúngicas: Míldio – Mancha óleo Tratamento: fungicidas cúpricos Oídio – Mancha branca Tratamento com enxofre |
CULTIVO ORGÂNICO | Sem fertilizantes artificiais Sem inseticidas. Mínimo de 3 anos sem uso de qq substância química. Alguns Sprays são permitidos como sulfato de cobre. |
CULTIVO BIODINÂMICO | Mais exigente. Segue os preceitos de Rudolph Steiner de 1930. Uso de calendário Lunar para definir melhores épocas para tratar a videira. Tratamentos com ervas, flores e esterco que são concentrados e envelhecidos e dados em doses homeopáticas. Vantagem: devolve ao solo uma rica vida microbiológica. |
CABERNET SAUVIGNON | Rainha das tintas. Originária de Bordeaux(Médoc) Grande concentração de taninos. Aromas de frutas vermelhas(groselhas), pimentão(Chile) , couro, eucalipto, caça. |
MERLOT | Grande cepa tinta. Vinho feminino. Originária de Bordeaux. Aromas de frutas vermelhas, Taninos mais redondos, chocolate, caça. |
TANNAT | Cepa retinta. Alta concentração de resveratrol. Necessita de muito tempo de madeira. Principal cepa do Uruguai. Vinhos com aromas de chocolate, couro, madeira, toques de frutas vermelhas negras como ameixas, jabuticaba. |
CARMENÉRE | Cepas com boa dose de antocianos. Vinhos com boa capacidade de envelhecimento. Vinhos aromáticos com toques de especiarias. Bom para acompanhar receitas árabes. Grande cepa adaptada ao Terroir do Chile. |
CABERNET FRANC | Cepa mãe da Cabernet Sauvignon. Presença forte de antocianos. Usada muito em Saint Émilion e Loire. Vinhos com bom corpo, cor e acidez. Quando em carvalho melhora muito na boca. Aromas de caça, chocolate, frutas vermelhas, couro. |
SHIRAZ ou SYRAH | Cepa retinta. Vinhos velados. Originária do Oriente médio. Necessita de muita insolação. Pouca acidez. Vinhos pesados, macios e longevos. Uma das principais cepas do “Chateauneuf Du Pape” e em todo o Rhône. Aromas de ameixas pretas, caça, couro. |
NEBBIOLO | Chiavennasca é seu outro nome na Lombardia. Surgiu no século XIII como Nibiol. Cepa de taninos muito duros. Alta acidez. Vinhos com alto poder de envelhecimento. Principal cepa do Barolo, Barbaresco, Gattinara. Vinhos delicados e duros quando novos. Taninos domesticados com até 10 anos de barril. Aromas de frutas vermelhas claras como cerejas, algo cítrico, couro. |
MALBEC | De origem francesa da região de Cahors. Conhecida na França como Cot ou Auxerrois. Cepa vigorosa. Taninos mais duros. Alta concentração de antocianos. Vinhos pesados e que se prestam à guarda. Aromas verdeais, couro, defumados, chocolate. |
PINOT NOIR (história) | Em 1283 seu primeiro nome era Moreillon. Em 1375- surgiu como Pinot Noir. Pode se chamar Spätbungunder ou Blauburgunder na Alemanha, Àustria e Suíça. Vinhos com menor coloração. Taninos mais leves. |
PINOT NOIR | Pouca concentração e antocianos. Amadurecimento tardio. Vinhos leves e aromáticos. Grande uva da Borgonha e de Champagne,também no Oregon e Nova Zelândia. Aromas de frutas vermelhas como groselhas, cerejas, morangos. Defumados. |
GRENACHE | Garnacha na Espanha e Connonau na Sardenha ou ainda Tocai Rosso no Vêneto. Cepa mais diluída nas suas cores. Vinhos leves e prontos pra beber. Principais vinhos na Espanha. Algumas vezes produz bons espumantes em assemblage. |
GAMAY | Uva principal do vinho Beaujolais. Ainda no Loire em Tourraine. Cepa de pouca coloração. Vinhos leves. Suculenta, suave e delicada. Podem ser servidos gelados. Acompanham bem pizzas leves. Aromas de tutti-frutti, banana, cerejas. |
CEPAS NÃO VINÍFERAS | Denominações:uvas de mesa, uvas americanas. Características: cachos grandes e vistosos, bagas grandes e distanciadas, cascas resistentes ao transporte, sem manchas. Suculentas com boa quantidade de água. Vinhos foxados: antranilato de metila. |
CEPAS NÃO VINÍFERAS MAIS COMUNS | Niágara Isabel Concord |
CEPA NIÁGARA | Cepa branca, rosada ou negra. 1894-Benedito Marengo. Oriunda do Alabama. Videira de vigor médio. Cachos de tamanho médio, com bagas médias, ovaladas, polpa mole, doce e foxadíssima. |
CEPA ISABEL (história) | 1840-John Rudge (São Paulo). Disseminação pelo Brasil. Primeira cepa a ser industrializada. 80% dos vinhedos do Brasil. Vinhos tintos, rosados, brancos, doces, destilados, espumantes, sucos, geléias e como uva de mesa. |
CEPA ISABEL | Grande vigor e fertilidade. Cepa rústica. Gemas secundárias, facilitando a brotação de frutos. Cachos grandes, alados, bagas pretas recobertas de pruína. Polpa mole, altamente foxada. |
CEPA CONCORD | Cognomes: Bergerac, Terci. Vitis Labrusca. Excepcional para sucos de uva. Foxada para vinhos. Usada como uva de mesa. Cachos médios, largos e alados. Cepas negras com bastante pruína. |
DEMAIS CEPAS NÃO VINÍFERAS | BRANCAS: Golden Queen, Soraya, Moscatel de Jundiaí, Corniolla di Milazzo, Piróvano 65, etc.. TINTAS: Piróvano 87, Moscatel de Hamburgo, Oeillade Noire, Piróvano 24, etc.. ROSADAS: Niagara Rosada, piróvano 57, Moscatel Rosada, Piróvano 42, etc... |
VINHO (OIVV) | Bebida alcoólica resultante da fermentação do mosto de uvas maduras e saudáveis. |
RAÍZES E RAIZINHAS | Responsável pela fixação, nutrição, resistência ao stress hídrico e busca de águas no solo. A videira “pega de galho”. Presença do “Dedal”, facilitando a perfuração do solo. Também é responsável pela salinidade no vinho, absorção de íons ferro. |
TRONCOS E RAMOS | Tronco: surge a partir do segmento do galho plantado e dá sustentação aos ramos. Serve de conduto da seiva bruta da raíz para as folhas. Ramos novos e verdes-Pâmpanos. Ramos com 2 anos ou mais: Sarmentos-mais lenhosos de cor amarronzadas. |
PARTES AÉREAS TRANSITÓRIAS | Gavinhas:Localizadas entre o 3º e 5º nó dos sarmentos, no lado oposto das folhas. Serve para auxiliar na fixação da planta. Folhas: fotossíntese, respiração, transpiração e formação de açúcares. Gemas: Formações pré flores e frutos. Flores: Hermafroditas. Polinização por vento e insetos. Frutos:É a uva propriamente dita. A poda sempre é feita 10 dias após surgirem as inflorescências. |
DOENÇAS VIRAIS NAS FOLHAS | Folhas com coloração alaranjada é sintoma de infestação viral. A catação é a melhor maneira de remover o vírus do parrei. Leva à maturação insuficiente, com sabores verdes e duros |
PLANTAÇÃO DO PARREIRAL | Escolha da área: Evitar : vento, sombra, solos encharcados e impermeáveis, geadas e granizo. Escolher: meia encosta com sol da manhã, precipitação média, temperaturas médias. Terreno: Controle de cupins e formigas, correção do solo, aração, marcação das linhas e plantio Norte-Sul. Em média 5000 plantas/hectare. |
ANATOMIA DO FRUTO DA VIDEIRA | Centro: Sementes-Taninos “duros” e pouco açúcar.Maior concentração de ácidos. Periferia: Polpa-açúcares mais concentrados quanto mais próximo da casca. Casca: Cor: Antocianos. Aromas:Terpenos. Flavonóides, Taninos macios e Resveratrol. |
TERROIR (Terratoriun) | É a somatória de vários fatores, os quais vão delinear a qualidade do vinho final. São as condições edafoclimáticas. Fatores: solo, temperatura média, pluviosidade média, latitude, altitude, inclinação do solo, proximidade com o mar ou vales, salinidade, drenagem do solo,etc... |
SOLO | IDEAIS: terrenos permeáveis, pouco férteis, de subsolo profundos, de reação química quase neutra, sem excesso de acidez nem de alcalinidade. Necessário pedras e cascalhos na superfície. |
SOLO - DEFINIÇÃO | Solo é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e orgânicos, contendo matéria viva e ocupando a maior porção do manto superficial das extensões continentais do planeta. Importante observar as propriedades químicas e físicas, sendo as físicas mais importantes. |
QUAL O MELHOR SOLO?? | O melhor solo é aquele que consegue amadurecer as uvas num ritmo constante, morno em áreas frias e fresco em regiões quentes e profundo o suficiente para que as plantas tenham acesso à umidade. |
INCLINAÇÃO DO SOLO | Permite que as parreiras não encharquem com chuvas. Maior período de insolação-Ex: Douro,Alba,Vale do Beká-Líbano. Desvio de ventos fortes. Maior dificuldade na colheita mecanizada. |
SOLOS IMPORTANTES 1 | Bordeaux, Napa Valley e Barossa Pouco inclinados com argila e areia.-Vinhos de média potência com boa concentração de cor. A temperatura do solo é muito importante. Solos mais frios do que a videira produzem vinhos tintos mais escuros (ex: Pétrus) |
SOLOS IMPORTANTES 2 | Borgonha e Rioja -Mais inclinados com sílica, carbonato de cálcio, argila, areia e pouco férteis- acidêz em equilíbrio com corpo médio potencial de envelhecimento. |
SOLOS IMPORTANTES 3 | Champagne e Jerez- Solos Calcáreos. Vinhos ácidos e elegantes. Sicília e Kaisersthul- Solos vulcânicos. Vinhos encorpados. |
LATITUDE | A proximidade do equador diminui a variação térmica dia/noite e a diminuição da produção de ácidos. Vinhos menos longêvos. Maior produtividade/ano. Ideal: 30 a 50 º norte ou sul. |
ALTITUDE | Maior variação climática dia/noite. Vinhos mais ácidos e mais longêvos. Há casos onde a altitude corrige a latitude. Ex: São Joaquim-SC. |
PLUVIOSIDADE MÉDIA | Somatória das médias mensais no ano. Ideal: chuvas na floração e ausência de chuvas na maturação dos cachos. Média ideal:600 a 800mm/ano. Brasil: 1300mm/ano-Serra gaúcha. Pouca Pluviosidade-menor produção e vinhos mais alcoólicos. |
CLIMA (TEMPERATURA) | Média alta – aumento açúcares Média baixa – aumento acidez Média: aumento de antocianos e aromas. |
CLIMA (ÁGUA E NITROGENIO) | Baixa: aumento açúcares, antocianos, taninos, aromas Alta: aumento da acidez. Exposição solar: aumenta açúcar, acidez, antocianos, taninos e aromas. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS CHARDONNAY | Rainha das Brancas Originária da Borgogna (Pinot blanc-Gouais). Cepa vigorosa de amadurecimento precoce e rápido. Aromas de abacaxi, melão, maracujá, maçã e pêssego quando jovem e amanteigados e atabacados quando mais velhos. É a uva base do Champagne e Chablis. Ganhou força em Sonoma Valley, Austrália, Nova Zelândia e Itália. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS SAUVIGNON BLANC | Origem França-Bordeaux e Vale do Loire. Sauvignon = Selvagem. Vinhos Frescos e ácidos. Sem uso de madeira. Aromas principais de abacaxí , maracujá, hortelã. Principal cepa do Poulli Fumé e Sancerre.(solos rochosos e arenosos). Califórnia-Fumé Blanc. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS TORRONTÉS | Altamente aromática. Vinhos de sobremesa untuosos. Vinhos tranquilos com muita carga floral. Aromas de maracujá, laranja e flores do campo. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS MOSCATÉIS | Aromas primários. Altamente aromática. Boa para vinhos de sobremesa, espumantes doces. Usada em assemblages para melhorar a carga aromática. Aromas doces de geléias de laranja, pêssego, e florais como margaridas. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS GEWÜRZTRAMINER | Cepa de fácil percepção aromática. Gewürz = Aromático. Condimentado. Oriundo da Alemanha. Bastante comum na Alsácia. Atualmente comum na América, Áustria, Nova Zelândia. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS RIESLING | Riesling Renana, Riesling Branca ou Johannisberg Riesling. Vinhos frutados de acidez acentuada. Aromas variados que vão de frutas brancas, rosas brancas até petrolato. Vinhos mais sutis na região do Rio Mosel. Vinhos mais robustos e coloridos na região do rio Reno. |
CEPAS VINÍFERAS BRANCAS | CEPAS VINÍFERAS BRANCAS |
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