Question | Answer |
Propriedade da produtividade ou criatividade | capacidade de produzirmos e interpretarmos enunciados que nunca ouvimos ou lemos anteriormente |
Propriedade do diferimento | possibilidade de utilizarmos as línguas naturais para veicularmos informações sobre entidades ou objectos que não estão presentes na situação de comunicação ou sobre eventos que não estão a ocorrer nesse momento. |
Propriedade da reflexividade | possibilidade de usarmos uma determinada linguagem ou forma de transmissão de informações para nos referirmos a esse mesmo sistema semiótico. Ex: usar o português para falarmos sobre a nossa própria língua. É o que possibilita a existência da Linguística. |
Linguagens não verbais | Surdos-mudos, sinalização de trânsito, código Morse, bandeiras |
Sinal | Manifestação de algo que representa uma coisa distinta. A palavra cão representa um animal doméstico (Russell: "a palavra 'cão' não ladra") |
Semiose (disciplina: Semiótica ou Semiologia) | Processo de interpretação do sinal. Elementos: sujeito--->sinal---->objeto (sujeito que interpreta o sinal; objeto para o qual o sinal remete) |
Diferença entre Semiótica e Linguística | Linguística: estuda apenas os sinais utilizados no âmbito da linguagem verbal Semiótica: estuda todos os outros sinais artificiais que os seres humanos utilizam para comunicar |
Sinal natural | SEM intenção de comunicar ex: nuvem negra sintomas |
Sinal artifical | COM inteção de comunicar ex: sinal de fumaça tosse para chamar atenção todas as palavras sinais não verbais (Obs: sempre convencionais - imposição social) |
Símbolo | Sinal artificial COM semelhança ao referente ex: cruz x Cristianismo balança x Justiça onomatopéias placa indicando travessia de pedestres (obs: forma e cor: signos) |
Signo | Sinal artificial SEM semelhança com referente Ex: bandeira vermelha indicando proibição de nadar semáforo |
Signos linguísticos | Todas as palavras, já que não há analogia entre a palavra e o objeto a que se refere (ex: livro em Português, book em Inglês referem-se ao mesmo objeto) |
Tipologia de sinais | Sinais : Naturais Artificiais : : Indícios Símbolos\Signos : Linguísticos\Não Ling |
Ferdinand de Saussure | Linguista suíço - 1857-1913 Obra póstuma: 1916 Fundador da Linguística |
Dicotomia língua \ fala | língua = sistema abstrato de signos e regras (social). Objeto de estudo da Linguística fala = utilização concreta do sistema abstrato que é a língua (individual). "Matéria" linguística Ex: 9a sinfonia - língua \ execução: fala |
Sincronia \ Diacronia | Diacronia = alterações da língua através do tempo (evolutiva) Sincronia = descrição da língua em determinado momento (estática) |
Significante \ Significado | Significante = face material do signo linguístico (oral \ escrita) Significado = face conceitual do signo (representação mental) ambos são elementos INTERNOS ao signo linguístico |
Caráter biface do signo | Significante, manifesto, aponta para significado, não manifesto «o signo linguístico une não uma coisa e um nome, mas um conceito e uma imagem acústica" - Saussure |
caráter sonoro do signo | O signo linguístico tem carácter sonoro, pois comunicamos verbalmente utilizando sons |
caráter arbitrário do signo | há uma convenção que determina que um significante aponta para um significado cão = mamífero que ladra (Pt) dog = mamífero que ladra (ing) |
Significante, significado, referente | significante = palavra significado = conceito referente = objeto que existe independente de haver uma palavra ou um conceito que o descreva Ex: o vencedor de Austerlitz é o vencido de Waterloo |
Estruturalismo | "os diferentes elementos de um sistema devem ser estudados considerando-se a relação que mantêm uns com os outros" |
Relações sintagmáticas (horizontal) | relação entre as unidades PRESENTES na frase Ex: A minha filha foi ao cinema "A minha filha" = sintagmas com relação de concordância e ordem ("filha" e "cinema" = ambos são substantivos, mas se um é substituído não afeta o outro) |
Sintagma (ou construção sintática) (PRESENTE) | grupo de duas ou mais unidades que mantêm entre si uma determinada relação (de concordância\dependência ou de ordem) e que formam um conjunto no interior de uma frase. |
* Frases agramaticais | frases sintacticamente incorretas ex: *Minha a filha foi ao cinema ontem |
Relações paradigmáticas ou associativas (vertical) | relações de oposição entre uma unidade que ocorre num enunciado e todas as outras AUSENTES que poderiam estar nesse mesmo lugar Ex: cinema poderia ser substituído por teatro |
Paradigma (AUSENTE) | Ao conjunto de unidades substituíveis entre si na mesma posição relativa de uma determinada frase chamamos paradigma. Ex: cinema pode substituir-se por teatro |
Paradigma aberto | nr. infinito de possibilidades ex: cinema, teatro, café... advérbios de tempo (ontem, hoje, outro dia) |
Paradigma fechado | nr. finito de possibilidades ex: pronomes possessivos |
Paradigmas de morfemas | constituem sufixos verbais de modo-tempo e de pessoa-número ex: À 3a fa, almoço\a\as\amos\ais\am na cantina |
Paradigmas de fonemas consonânticos | de unidades sonoras constitutivas do significante de uma palavra ex: b\p\c\ch\ato |
Paradigmas de fonemas vocálicos | de unidades sonoras constitutivas do significante de uma palavra ex: m-a\e\i-l (paradigmas fechados) |
Avram CHOMSKY | Linguista americano Fundador da Linguística moderna |
competência | conhecimento linguístico interiorizado que o sujeito falante possui de uma dada língua natural (dinâmico) |
desempenho | uso que o falante faz da língua |
criatividade | capacidade de um sujeito falante produzir e compreender enunciados que nunca ouviu anteriormente |
gramática | descrição do funcionamento de uma dada língua, isto é, como a enumeração das regras (em número finito) que permitem gerar um número infinito de frases no âmbito dessa mesma língua |
linguista | cabe descobrir e explicitar as regras de uma língua, e não fazê-las ou impô-las. |
gramáticas prescritivas | imposição de certos usos linguísticos aos sujeitos falantes |
gramáticas descritivas | a descrição dos usos linguísticos dos sujeitos falantes |
gramaticalidade (sintática) | diz respeito às combinatórias possíveis entre os elementos que constituem as frases |
Sintaxe | trata dos modos como se combinam as unidades linguísticas para construir uma frase |
aceitabilidade (semântico-pragmático) | tem a ver com o grau de aceitação que uma frase tem numa dada situação (convenção social) |
regras sintagmáticas (ou regras de reescrita) | são instruções que explicitam os modos como os constituintes das frases podem ser combinados para que sejam geradas frases gramaticais (Sintagma nominal, verbal etc) |
regras sintagmáticas (onde: F = frase SN + SF = constituintes imediatos de F) | |
recursividade das regras sintagmáticas | possibilidade de se reaplicarem um número indeterminado de vezes, podendo gerar frases infinitamente longas «João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém». |
Níveis de análise linguística | |
Fonética | trata dos sons da fala e do modo como estes sons são produzidos e recebidos. |
Fonética Acústica | estudo das ondas sonoras que produzem os sons (propriedades físicas dos sons) |
Fonética Articulatória | estudo da produção dos sons (anatomia do ap fonador e articulação) |
Fonética Perceptiva | estudo da percepção dos sons (ouvido capta) |
aparelho fonador | todos os órgãos do corpo que participam na produção dos fones (concretização da fala) |
fones (ou segmentos fonéticos) | são os SONS, articulados pelos sujeitos falantes recorrendo ao aparelho fonador, que fazem parte de uma dada língua. |
aparelho fonador zona da respiração | é constituída pelos órgãos que participam na expiração do ar, como os brônquios, os pulmões e a traqueia. A matéria-prima da fala é o ar, designado em Fonética por sopro fónico (expiração) |
aparelho fonador zona da fonação | é composta pelos órgãos que participam na produção do som, nomeadamente as cordas vocais e a glote, localizadas na laringe (transporte do ar) |
aparelho fonador zona da articulação | é constituída pelos órgãos que participam na configuração articulatória do som: - a cavidade oral (ou tracto oral ou cavidade bucal) e a cavidade nasal (ou tracto nasal). |
articuladores | são os órgãos ou estruturas anatómicas que contribuem para a configuração dos fones (língua, palato, lábios, dentes, maxilares) |
Alfabeto Fonético | usado quando não há coincidência entre a oralidade e a escrita ex: ss\c\ç; ch\x |
sons consonânticos | há um obstáculo à passagem do sopro fónico na zona da articulação |
sons vocálicos | não existe qualquer obstáculo à passagem do sopro fónico |
consoantes - critérios de tipo articulatório | 1. Vibração laríngea a. vozeada (cordas vocais retesadas, produzindo vibração) - sonoras b. não vozeada (cordas vocais relaxadas, não produzindo vibração) - surdas |
consoantes - critérios de tipo articulatório | 2. Ressonância nas cavidades oral e nasal - quando véu palatino recua, fecha as fossas nasais à passagem do ar a. consoantes orais - ressonância apenas na cavidade oral b. consoantes nasais - ressonância na oral e nasal |
consoantes - critérios de tipo articulatório | 3. Obstáculo à passagem do sopro fónico a. consoantes momentâneas - quando há um obstáculo total à passagem do sopro fónico b. consoantes contínuas - obstáculo parcial |
consoantes - critérios de tipo articulatório | 4. Localização do ponto de articulação a. consoantes bilabiais - consoantes iniciais articuladas com os dois lábios ( pato, bato e mato). a. b. consoantes labiodentais - consoantes iniciais articuladascolocando os dentes incisivos sobre os lábios inferiores ( faca, vaca). |
consoantes - critérios de MODO articulatório | oclusivas (na produção das consoantes oclusivas, observa-se um fechamento ou oclusão total da cavidade oral) ex: P ato |
consoantes - critérios de MODO articulatório | fricativas (a articulação corresponde a uma espécie de fricção entre dois articuladores, decorrendo de uma constrição ou estreitamento do canal por onde passa o sopro fónico); ex: F aca, S aco |
consoantes - critérios de MODO articulatório | vibrantes (observa-se uma vibração, simples ou múltipla); ex: ca R o |
consoantes - critérios de MODO articulatório | laterais (produção se dá com a aproximação da língua ao palato e a consequente passagem do sopro fónico por ambos os lados da língua) ex: L ata |
consoantes - critérios de MODO articulatório | nasais ( quando o véu palatino baixa, e o sopro fónico passa quer pela cavidade oral, quer pela cavidade nasal). ex: M ato |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | bilabiais (os articuladores que permitem a produção destas consoantes são os lábios) ex: B ato |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | labiodentais (quando os dentes incisivos superiores se encostam ao lábio inferior); ex: V aca |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | apicodentais (quando o ápice – ou ponta da língua – se encosta aos dentes incisivos do maxilar superior, permite a produção das consoantes apicodentais); ex: D ado |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | (apico)alveoleares (quando o ápice da língua toca ou se aproxima dos alvéolos, zona da cavidade oral onde se aloja a raiz dos dentes incisivos superiores) ex: N ata |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | palatais (quando a coroa da língua se encosta ao palato ou se aproxima dele, são produzidas consoantes palatais); ex: J á |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | - velares (na produção destas consoantes, a língua encosta-se ao véu palatino); ex: G ato |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | uvulares (a vibração da úvula dá origem a consoantes vibrantes múltiplas). ex: ca RR o |
consoantes - critérios de PONTO de articulação | velarizada - quando a consoante lateral se apresenta em contexto de final de sílaba (como em mal e malta) |
vogais - critérios de tipo articulatório | 1. Localização do ponto de articulação Consoante a língua se situe na parte anterior, na parte central ou na parte posterior da cavidade oral, são articuladas vogais anteriores, centrais ou posteriores. |
vogais - critérios de tipo articulatório | 2. Grau de abertura Existem quatro graus de abertura da cavidade oral, que possibilitam a produção de vogais abertas, semiabertas, semifechadas e fechadas. |
vogais - critérios de tipo articulatório | 3. Nasalidade Quando o sopro fónico passa apenas pela cavidade oral produzem-se vogais orais. Quando passa pelas cavidades oral e nasal produzem-se vogais nasais. |
semivogais | (Ditongos) partilham características das vogais e das consoantes: aproximam-se das vogais porque, do ponto de vista da sua articulação, não encontram obstáculo na passagem do sopro fónico; aproximam-se das consoantes porque, tendo em conta a posição que podem ocupar no interior da sílaba, nunca constituem núcleo de sílaba. |
ditongos | sequências de vogal + semivogal (decrescentes) ou de semivogal + vogal (crescentes) ditongos orais (sai, sei, dói, foi, fui; mau) - ditongos nasais (mãe, põe, muito; levarão/levaram). |
hiato | hiato é uma sequência de dois sons vocálicos articulados em duas sílabas diferentes. |
Fonologia | analisa a estrutura abstracta subjacente aos sons da fala. |
diferença entre Fonologia e Fonética | A Fonética é a disciplina que descreve os sons da fala (fone, [ ], significante) A Fonologia é a disciplina que se ocupa da organização desses sons no plano da língua (fonema, \ \, significante em relação ao referente ). |
fonema | é a unidade mínima distintiva, ou seja, é o mais pequeno segmento da cadeia falada. Distingue os significantes dos signos. |
traço distintivo (ou traço pertinente ou traço diferencial) | a unidade que permite distinguir dois fonemas no âmbito de uma língua natural. +-consoante\nasal\vozeado |
transcrições | fonéticas [ ] fonológicas \ \ |
identificação das unidades fonológicas | identificação das unidades fonológicas (os fonemas) faz-se através das operações de segmentação (divisão) e de comutação (substituição |
segmentação | consiste na divisão de um enunciado (frase ou palavra) nas suas unidades mínimas distintivas, ou seja, nos fonemas que constituem o seu significante. |
comutação | substituição de um único fone por outro no mesmo contexto |
oposição fonológica (ou oposição distintiva) PAR MÍNIMO | relação de oposição entre duas unidades fónicas cuja comutação implica alterações ao nível do significado |
par mínimo | dois significantes semelhantes que têm um único elemento diferencial NA MESMA POSIÇÃO (e têm, por isso, significados diferentes) ex: avô \ avó fonemas identificados: |
alofones | quando, num dado contexto, a substituição de um fone (entidade concreta) por outro não comporta diferenças de significado, estamos em presença de alofones de um mesmo fonema (entidade abstracta). |
tipos de alofones | Variantes livres ou individuais são alofones NÃO determinados pelo contexto Variantes contextuais ou combinatórias são alofones determinados pelo contexto. O falante não é livre de escolher: a ocorrência de uma ou outra variante está condicionada ao fato de o fonema aparecer em começo ou final de sílaba. |
neutralização de oposição fonológica | quando dois fonemas que se opõem em certas posições não se opõem noutras |
Prosódia | Esta disciplina procede ao estudo da entoação, da intensidade, da duração, do ritmo e do tom da cadeia falada. |
acento | é o processo fónico que permite colocar em relevo uma determinada sílaba Proparoxítona ou esdrúxula - antepenúltima sílaba paroxítona ou grave - penúltima sílaba oxítona ou aguda - última sílaba |
entoação | consiste na curva melódica do enunciado ascendentes, descendentes ou uniformes. (ex: interrogação, imperativo) |
Morfologia | Morfologia procura descrever a estrutura interna dos significantes e as regras que determinam a formação das palavras |
morfema | é a unidade mínima significativa; é, portanto, um signo linguístico, dotado de significante e de significado; é o signo linguístico mínimo Obs.: palavras tbm são signos linguísticos, porém podem ter mais que um signif |
palavras monomorfémicas (ou monomorfemáticas) | são palavras constituídas por um único morfema ex: pai, feliz |
palavras polimorfémicas (ou polimorfemáticas) | são palavras constituídas por mais do que um morfema (pais, infelizmente) |
morfemas de significação lexical | remetem para a realidade extralinguística, para uma significação externa ao discurso: pessoas, seres, objectos, ideias, estados de coisas, qualidades, etc. (paradigmas abertos) ex: gato (dá para apontar para quem não sabe o que é) |
morfemas de significação gramatical | remetem para uma significação interna ao discurso, para as relações entre as unidades das frases e para as funções dessas unidades nas frases. Estes morfemas pertencem a paradigmas fechados. (ex: preposição "de") |
Morfemas livres | são aqueles que podem ocorrer isoladamente (como mãe) |
Morfemas presos | são aqueles que só ocorrem agregados a outros morfemas (ex: o morfema de plural presente em mães; sufixo "mente" em "infelizmente" |
morfemas - exemplos | Todas estas palavras incluem um morfema lexical (cujo significante é, respectivamente, gat-, mes- e dorm-), mas esse morfema nunca ocorre isoladamente, sem estar agregado a morfemas gramaticais. Nestes casos, trata-se dos morfemas de género (masculino em gato, feminino em mesa), assim como a vogal temática e o morfema de infinitivo (em dormir). |
palavras primitivas | são aquelas que não se formaram a partir de nenhuma palavra e podem, além disso, dar origem a novas palavras (como sapato ou tecla) |
palavras derivadas | formadas a partir de outras palavras (primitivas). (como sapateiro ou teclado) |
constituintes de palavras | unidades que se associam entre si de acordo com regras morfológicas próprias de cada língua. Ex: barco, barquinho, embarcar radical: barc afixo (prefixo): em afixo (sufixo): inho base: barc vogal temática: a radical: r tema: ar |
radical | é o segmento do significante que permanece comum numa família de palavras ex: barc |
afixos | são as unidades que podem ser agregadas ao radical, quer em posição anterior (prefixo), quer em posição posterior (sufixo) ex: em - inho |
palavras cognatas | conjunto de palavras que se formaram em torno de um mesmo radical ex: barco, barquinho, embarcar |
base | A base distingue-se do radical pelo seguinte: ela é o segmento do significante da palavra que é susceptível de receber afixos. |
vogal temática | é a vogal que se agrega ao radical (em posição final) dando origem ao tema do verbo. Permite identificar o verbo como pertencendo a uma das três conjugações existentes em português55 |
tema | é constituído pelo conjunto formado por radical e vogal temática |
palavras simples | possuem um único radical (por exemplo, couve e chuva). |
palavras compostas | integram mais do que um radical (couve-flor e guarda-chuva) |
morfe | é uma entidade concreta do plano da fala, pelo que o seu significante é a manifestação física do significante da unidade abstracta que é o morfema. |
alomorfes | variantes fonéticas do significante de um morfema; qdo dois (ou mais) significantes distintos possuem o mesmo significado. |
amálgama | quando dois ou mais morfemas combinam os seus significantes de tal forma que não é possível segmentá-los. ex: à; dela |
Morfologia flexional | estuda todas as formas presas que expressam significação de tipo gramatical. |
morfemas flexionais | aqueles que expressam categorias gramaticais: género, número, grau, modo, tempo e pessoa |
morfologia flexional | estuda todas as formas presas que expressam significação de tipo gramatical. |
flexão nominal | diz respeito aos substantivos, adjectivos, pronomes e artigos (e alguns numerais). Substantivos: aumentativo e diminutivo adjetivos: normal, comparativo, superlativo |
flexão verbal | designa os fenómenos de flexão que se verificam apenas nos verbos. |
flexões | |
morfologia derivacional | procede-se ao estudo dos mecanismos que permitem a formação de novas palavras a partir das já existentes no léxico de uma língua. |
operação aditiva | a) derivação ou afixação: formação de palavras por junção de afixos prefixação: fazer-REfazer sufixação: fácil-facilITAR circunfixação ou parassíntese: ENtardECER |
operação aditiva | b) composição: junção de duas ou mais bases justaposição: quando as bases mantêm a sua integridade silábica e acentual: segunda-feira aglutinação: quando as bases PERDEM a sua integridade silábica e acentual: aguardente |
operação aditiva | c) Reduplicação: consiste na repetição de um ou vários sons da palavra primitiva ex: Lurdes-Lulu; avó-vovó |
hipocorísticos | palavras criadas com intenção de manifestar afecto entre pessoas com elevado grau de familiaridade ex: Luisinho; Lulu |
operação subtractivas | a) Derivação regressiva (ou regressão): a vogal temática e o morfema de infinitivo são substituídos por uma marca de género ex: chorar-choro |
operação subtractivas | é um processo que permite simplificar sequências linguísticas extensas. ex: PSP |
operação subtractivas | c) Acronímia: os acrónimos são palavras formadas com recurso às letras ou sílabas iniciais de outras palavras ex: SIDA, BANIF |
operação subtractivas | d) Abreviação (ou truncamento): consiste na supressão de uma parte da palavra primitiva. ex: otorrino, Zé |
enriquecimento do léxico | a) Derivação imprópria (ou conversão): mudança de classe gramatical da palavra, sem que haja qualquer alteração formal. ex: - O carro AZUL é meu (adjectivo) - O azul daquele carro é bonito (substantivo). |
enriquecimento do léxico |
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