POLÍTICA NACIONAL DE INTELIGÊNCIA - PNI - Dec. 8.793/16
1- INTRODUÇÃO:
- PNI é fixada pelo PR, após sugestões do órgão controle externo (Congresso - CCAI)
- PNI foi elaborada por um grupo de Ministérios, sob coordenação da ABIN
- objetivo PNI: definir os parâmetros e os limites de atuação da ativ. intel. e seus executores no âmbito do SISBIN
- PNI é um doc. de caráter ESTRATÉGICO
ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA: exercício permanente de ações
especializadas, voltadas para a produção e difusão de conhec., com
vistas ao assessoramento das autoridades gov., para o planej., a
execução, o acompanh. e a avaliação das políticas de Est.
A ativ. de Intel. divide-se em (2):
i. INTELIGÊNCIA: ativ. que objetiva produzir e difundir conhec. às autoridades competentes,
relativos a fatos e situações que ocorram dentro e fora do territ. nac., de imediata ou potencial
influência sobre o proc. decisório, a ação governamental e a salvaguarda da soc. e do Est;
ii. CONTRAINTELIGÊNCIA: ativ. que objetiva prevenir,
detectar, obstruir e neutralizar a Intel. adversa e as ações
que constituam ameaça à salvaguarda de dados, conhec.,
pessoas, áreas e instalações de int. da soc. e do Est.
Compete ao GSI a coordenação das ativ. de
intel. no âmbito da adm. pub. FEDERAL.
2- PRESSUPOSTOS DA ATIV. DE INTEL. (7):
i. Obediência à CF e às Leis
ii. Ativ. de Estado (exclusiva)
iii. Ativ. de assessoramento oportuno
O trab. da Intel. deve permitir que o Est., DE
FORMA ANTECIPADA, mobilize os esforços nec.
para fazer frente às adversidades futuras e para
identificar oportunidades à ação gov.
iv. Ativ. especializada
Ativ. de intel. exige empregos de meios
sigilosos, em busca de "dados negados"
v. Conduta Ética
Os valores éticos devem balizar tanto os limites de ação
de seus PROFISSIONAIS qto os de seus USUÁRIOS
vi. Abrangência
Colaboração das universidades, centros de
pesq. e demais instit. e org. pub. ou privadas
vii. Caráter permanente
A Intel. é uma ativ. PERENE e sua existência
confunde-se com a do Est. ao qual serve
3- O ESTADO, A SOCIEDADE E A INTELIGÊNCIA
"Era da Info.": Grande qtidade de info. A ativ. de intel.
precisa produzir análises com VALOR AGREGADO.
Crescente desenv. da tecno. da info. e comunicações gera nec. de
resguardar o patrim. nac. de ataques cibernéticos e de outras ações
adversas, principalmente na área econ.-tecno.
Frente ao atual cenário inter., são prioridades da
ativ. de intel.: questões econ.-comerciais e
cient.-tecno., espionagem, propaganda adversa,
desinformação, a sabotagem e a cooptação
Ativ. de interesse da intel.: org. criminosas ligadas ao narcotráfico;
crimes financ. inter.; violações dir. hum.; terrorismo e seu
financiamento; e ativ. ilegais envolvendo o comércio de bens de
USO DUAL e de tecno. sensíveis, que desafiam os Est. democráticos.
Importância do compartilhamento de info. e do trab. coordenado
e integrado, inclusive entre Est., pois o grandes temas globais não
podem ser enfrentados sem efetiva cooperação inter.
4- OS AMBIENTES INTERNACIONAL E NACIONAL
O ambiente inter. caracteriza-se pela
competição entre Est. Cada um busca
melhorar seu posicionamento estratégico.
O Br. assume crescente
relevância no cenário inter.
No campo político-militar, o
País contribui para a
estabilidade regional.
A complexidade global já não permite clara diferenciação de aspectos internos e
externos na identificação da origem das ameaças e aponta, cada vez mais, para a
necessidade de que sejam entendidas, analisadas e avaliadas de forma integrada.
A PNI deve guardar sintonia com os preceitos da Pol. Ext. Br. e
com os int. estratégicos definidos pelo Est., como aqueles
consignados na Pol. Def. Nac. e na Estratégia Nac. de Def.
Nec. de ampliar o desenv. de ações de proteção
dos CONHEC. SENSÍVEIS da infraest. CRÍTICA nac.
5- INSTRUMENTOS (12):
I – Plano Nac. de Intel; II – Doutrina Nac. de Intel.; III – diretivas e prioridades
estabelecidas pelas autoridades competentes; IV – SISBIN e órgãos de Intel. que o
integram; V – intercâmbio de dados e conhec. no âmbito do SISBIN; VI – planej.
integrado do regime de coop. entre órgãos integrantes do SISBIN; VII – capacitação,
formação e desenv. de pessoas para a ativ. de intel.; VIII – pesq. e desenv. tecno. para as
áreas de Intel. e Contraintel.; IX – ajustes de coop. mediante instrum. específicos entre
órgãos ou ent. integrantes da Adm. Pub. Fed, das Unidades da Fed. ou da iniciativa
privada; X – rec. financ. necessários à consecução das ativ. de Intel.; XI – controle
interno e externo da ativ. de Intel.; e XII – intercâmbio de Intel. e coop. tecn. inter.
6- PRINCIPAIS AMEAÇAS (11):
i. Espionagem: têm sido recorrentes e
causado significativa evasão de divisas
ii. Sabotagem: visa sobretudo a infraestrutura crítica do País, com o objetivo
de suspender ou paralisar o trab. ou a capacidade de satisfação das
necessidades gerais, essenciais e impreteríveis do Est. ou da população.
iii. Interferência Externa: influenciar os rumos políticos do País com o
objetivo de favorecer interesses estrangeiros em detrimento dos nacionais
Preocupação com eventual presença
militar extrarregional na América do Sul,
podendo ser caracterizada como
ameaça à estabilidade regional.
iv. Ações contrárias à Soberania Nacional: atenção especial para a violação: dos espaços
territorial e aéreo br.; de suas fronteiras marítimas e terrestres; da seg. dos navios e
aeronaves br.; dos dir. exclusivos sobre sua plataforma continental; do seu dir. sobre seus
rec. nat.; e do seu dir. soberano de regular a exploração e de usufruir de sua biodiversidade.
v. Ataques cibernéticos
vi. Terrorismo
vii. Atividades ilegais envolvendo bens de uso dual e
tecnologias sensíveis: em especial nas áreas química,
biológica e nuclear. O Br. insere-se nesse contexto.
viii. Armas de Destruição em Massa: é, em si mesma, uma fonte potencial de proliferação.
Sobressaem dois imperativos: a não-proliferação e a eliminação dos estoques existentes.
ix. Criminalidade Organizada: Apesar dos esforços
individuais e coletivos das nações, não se projetam
resultados que apontem para a redução desse
flagelo global em curto e médio prazo. A atuação
cada vez mais integrada nas vertentes preventiva
(Intel.) e reativa (Policial) mostra ser a forma mais
efetiva de enfrentar esse fenômeno.
x. Corrupção
xi. Ações Contrárias ao Est. Democ. de Dir.: atentam contra o pacto
federativo; os dir. e garantias fundamentais; a dign. da pessoa
hum.; o bem-estar e a saúde da população; o pluralismo político; o
meio ambiente e as infraestruturas críticas do País, etc.
vi. Terrorismo
7- OBJETIVOS DA INTELIGÊNCIA NACIONAL (5):
I – acompanhar e avaliar as conjunturas interna e externa,
assessorando o proc. decisório nac. e a ação governamental;
II – identificar fatos ou situações que possam resultar em ameaças, riscos ou oportunidades;
III – neutralizar ações da Intel. adversa;
IV – proteger áreas e instalações, sist., tecno. e conhec.
sensíveis, bem como os detentores desses conhec.;
V – conscientizar a sociedade para o permanente aprimoramento da ativ. de Intel.
8- DIRETRIZES (10):
i. Prevenir ações de espionagem no País
ii. Ampliar a capacidade de detectar, acompanhar e informar
sobre ações adversas aos interesses do Estado no exterior
iii. Prevenir ações de sabotagem
iv. Expandir a capacidade operacional da Intel. no espaço cibernético
v. Compartilhar dados e conhecimentos
vi. Ampliar a confiabilidade do SISBIN
vii. Expandir a capacidade operacional da Intel.
viii. Fortalecer a cultura de proteção de conhecimentos
ix. Cooperar na proteção das infraestruturas críticas nacionais
x. Cooperar na identificação de oportunidades ou áreas de interesse para o Est. br.