O Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM) é o mais antigo
dos sistemas de informação em
saúde de abrangência nacional em
funcionamento no Brasil. A base de
informações do SIM é a Declaração
de Óbito (DO), que possui um
modelo padronizado para todo o
país. Este modelo é o mesmo tanto
para óbitos em geral quanto para
óbitos fetais.
Todo o processo de coleta,
consolidação e divulgação dos dados
de nascimento e óbito era de
responsabilidade do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), através dos registros civis em
cartórios. O envolvimento dos
setores governamentais da saúde, em
especial do Ministério da Saúde, com
tal processo era, assim, praticamente
inexistente.
Criou-se, desse modo, o SIM, Sistema de
Informações sobre Mortalidade, cuja grande
contribuição, naquele momento, era a
implantação de um modelo único de atestado de
óbito no país.
Hoje, o nosso grande desafio é a redução de causas
mal definidas. (...) Você tem, no Nordeste, lugares com
uma proporção em torno de 20 a 30% de mal
definidas (gestor estadual)
PONTOS FORTES E FRACOS DO SIM
O aumento da cobertura; A melhoria da
qualidade da informação; A visibilidade
do sistema como canal importante de
produção de informações em saúde;
Pontos negativos A qualidade ruim da
declaração da causa da morte
preenchida pelos médicos. A escassez
de recursos nos estados e municípios
para o desenvolvimento do sistema. A
falta de qualificação e capacitação
permanentes de profissionais para
operar o sistema.
As informações sobre mortalidade na
perspectiva da territorialização e do
geoprocessamento têm sido empregadas
recentemente em alguns municípios e
colocam desafios ao governo no sentido da
construção de indicadores capazes de
mensurar realidades locais específicas.
Problemas na qualidade da informação têm
impacto direto nos cálculos da mortalidade,
principalmente materna e infantil.
O acesso ao banco de dados pela
internet e a possibilidade de o próprio
usuário fazer as tabulações que julgar
necessárias, sem a necessidade de
grandes recursos tecnológicos, foram
osmaiores ganhos que a introdução
desses softwares permitiu. Além da
democratização de informações, esses
aplicativos permitiram avanços na
retroalimentação do sistema.