Grau de diferenciação desde bem diferenciadas até anaplásicas
Atipias celulares frequentes
Degeneração e necrose presentes
Infiltrativo
Cápsula geralmente ausente
Limites imprecissos
Efeitos locais e sistêmicos, geralmente graves e as vezes letais
Recidiva presente
Metástases presentes
Benignos
Que têm como características:
Baixa taxa de crescimento
Mitoses raras
Bem diferenciadas
Atipias celulares raras
Degeneração e necrose ausentes
Expansivo
Cápsula presente
Limites bem definidos
Efeitos locais e sistêmicos, geralmente locais e inexpressivos
Recidiva em geral ausente
Metástases ausentes
Epidemiologia
Acomete indivíduos entre 50 e 70 anos
Câncer mais incidente no mundo
No Brasil: a primeira causa de morte por câncer em homens
57% de mortalidade entre homens
134% de mortalidade entre mulheres
Fatores de risco
Tabagismo
Poluição Atmosférica
Exposição ao radônio e asbesto
Doenças pulmonares
Genética
Rastreamento
O rastreamento é indicado para indivíduos com risco elevado de câncer de pulmão, sendo eles:
Homens e mulheres
Idade maior ou igual a 50 anos
Histórico de tabagismo de pelo menos 20 anos/maço
Com ou sem fator de risco adicional
Como é feito o rastreamento:
TC de Tórax com baixa dose de radiação
Diagnóstico
Raio-X do tórax complementado por tomografia computadorizada
Broncoscopia
Biópsia
Uma vez obtida a confirmação da doença, é feito o estadiamento
Através de vários exames de sangue e radiológicos, como dosagens enzimáticas e ultrassonografia,
O qual é feito da seguinte forma classsificatória:
T
Tumor Primário
TX
Tumor primário não individualizado
T0
Sem evidência de tumor
Tis
Carcinoma in situ
T1
Tumor ≤ 3 cm no maior diâmetro, circundado por pulmão e pleura visceral
T2
Tumor > 2 cm mas ≤ 7 cm ou qualquer destes achados: envolvimento do
brônquio principal a mais de 2 cm da carina principal, invasão da pleura
visceral, associação com atelectasia ou pneumonia obstrutiva sem
envolvimento de todo o pulmão
T3
Tumor > 7 cm ou que invade qualquer uma das seguintes
estruturas: parede torácica, diafragma, nervo frênico, pleural
mediastinal, pericárdio; ou tumor com menos de 2 cm da carina
principal, mas sem envolvimento desta; ou se houver atelectasia
ou pneumonite obstrutiva de todo pulmão; ou nódulo(s) tumoral
(ais) no mesmo lobo do tumor primário
T4
Tumor de qualquer tamanho que invade qualquer uma das seguintes estruturas: mediastino, coração,
grandes vasos, nervo laríngeo recorrente, traquéia, esôfago, corpo vertebral, carina principal; nódulo(s)
tumoral (ais) isolado em outro lobo ipsilateral
N
Linfonodos
NX
Linfonodo regional não foram avaliados
N0
Sem metástase em linfonodo regional
N1
Metástase em linfonodo peribrônquico ipsilateral e/ou hilar ipsilateral e intrapulmonares, incluindo envolvimento por extensão direta
N2
Metástase em linfonodo mediastinal ipsilateral e/ou subcarinal
N3
Metástase em linfonodo mediastinal contralateral; hilar contralateral; escalênico ipsilateral ou contralateral; ou supraclavicular
M
Metástases à distância
MX
Metástase à distância não estudada
M0
Sem evidência de metástase à distância
M1
Metástase à distância
Tipos histológicos e anatomopatológico mais comuns do câncer do pulmão
Adenocarcinoma
Caracterizado por:
Ser câncer do pulmão mais comum em mulheres e homens
Carcinoma de células escamosas
Caracterizado por:
Exibir a maior correlação observada com o tabagismo
Carcinoma de pequenas células
Caracterizado por:
É o mais maligno dos cânceres pulmonares
Carcinoma de grandes Células
Caracterizado por:
Provavelmente representa carcinomas de células escamosas ou adenocarcinomas pouco diferenciados
Tratamento
Radioterapia pré-operatória
Tumor de Pancoast
Radioterapia pós-operatória
Doença residual
T3 com invasão da parede ou pericárdio
N2
Radioterapia exclusiva radical
Tumores irressecáveis
Tumores inoperáveis
Radioterapia paliativa
Metástases à distância
Recidivas locorregionais após cirurgia
O tratamento do carcinoma não-pequenas células do pulmão
Tratamento cirúrgico é o método mais eficiente para o controle do tumor