Dorsalgia

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Dorsalgia y su clasificación por etiología
Karine Luiz
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Luis Villanueva Lopez
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Karine Luiz
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Dorsalgia
  1. É a condição álgica na região torácica posterior, região a qual se localiza a coluna vertebral torácica, músculos, tegumento, estruturas subtegumentares e costelas
    1. Etiologias da Dorsalgia
      1. Afecções Músculo-Esqueléticas
        1. Síndromes Dolorosas Miofasciais (SDMs): a síndrome acomete os músculos da região dorsal e causa dor na área que varia de acordo com o ponto gatilho, sendo agravada durante a execução de atividades musculares
          1. Músculos da região Dorsal
            1. Músculos com inserção extra dorsal: m. Trapézio cervical, m. Esplenio do pescoço cervical, m. Elevadores da escápula cervical. m. Grande dorsal
              1. Camada superficial: m. rombóides
                1. Camada intermediária: m. serrátil posterior
                  1. Camada Profunda: m. Espinhal longo, m. Eretores da Coluna, m. Íliocostal
                  2. Contraturas Musculares: Dor profunda, pode estar associada a espondilolistese. Ao examinar, observa-se dor e espasmo na musculatura da dor referida
                    1. Paciente: Noemi Marques
                      1. Queixa principal: Dor em coluna Torácica, entre T1 E T6, durante as AVDs, dor do tipo queimação, não sente dor estática.
                        1. Exame Físico
                          1. Peso: 78kg| Altura: 1,66 m | IMC 28,3 (sobrepeso)
                            1. Dados Vitais: PA sentado 140/100|PA em pé 140/100|FC: 64 bpm|FR 22 rpm
                              1. Inspeção: Vista posterior, paciente apresenta calo gorduroso em ombro esquerdo. Vista anterior possui protusão de ombro e Vista lateral hipercifose torácica; Existe ainda diminuição do trofismo muscular por processo degenerativo do envelhecimento biológico. Pigmentação da pele apresenta-se normal, uniforme, sem edema. Escápulas aladas indicam o desequilíbrio muscular de serrátil, rombóides e trapézio na vista posteior.
                                1. Palpação: Paciente refere dor ao palpar músculos eretores espinais e na região dos processos espinhos entre T1 E T6. Ponto Gatilho em músculos romboides, redondo maior, peitoral maior e menor. Bursa e tendão do bíceps sem dor ao palpar.
                                  1. Goniometria
                                    1. Punho: Flexão 70º| Ext 60º| Desvio Radial 18º| Desvio Ulnar 40º| Supinação 85º| Pronação 80º
                                      1. Tronco: Flexão 80º| Extensão 25º| Rotação Direita: 40º|Rotação Esquerda: 40º
                                        1. Cervical: Flexão 30º| Ext 45º| Rot direita 80º| Rot Esque 65º| Inclinação direita 50º| Inclinação Esquerda 45º
                                        2. Testes Musculares: Músculo Serrátil Anterior: Grau 3| Músculos Rombóides: Grau 3| Músculo Trapézio: Grau 3|| Músculo Supra Espinhoso: Grau 3| Músculo Infra espinhoso e Redondo Menor: Grau 4|Músculo Subescapular: Grau 4| | Músculo peitoral maior: Grau 3| | Músculo peitoral menor: Grau 3| Músculo Grande Dorsal: Grau 3| | Deltoide Anterior, médio e posterior: Grau 3
                                          1. Sensibilidade: Preservada em Teste de nervo axial e Teste de musculocutâneo
                                          2. Foco Fisioterapeutico: Diminuição da hipercifose através do reequilíbrio postural, fortalecimento de Core, alongamento de cadeia anterior (peitoral menor e maior), fortalecimento de romboides, liberação de trapézio superior e escalenos e melhora da mobilidade de ombro para estabilização de escápula.
                                            1. Testes Geriátricos: A paciente possui independência funcional a partir da avaliação feita pelo teste Balance e pelo Índice de Barther.
                                        3. Fisiopatologia do Ponto Gatilho e Dor Miofacial:
                                          1. Alterações Morfológicas: Aumento da rigidez nas manda musculares e nos pontos gatilhos
                                            1. Neurotransmissores: Elevado nivel de neuropeptidios (exemplo: substância P ou peptidio relacionado ao gene de calcitonina), catecolaminas (Norepinefrina) e citocinas pró-inflamatorias (TNF alfa, Interleucina 1 beta, interleucina 6, interleucina 8) no pontos-gatilho.
                                              1. Características neurosensoriais: dor referida que se espalha, hipersensibilidade para estímulo nociceptivo (hiperalgesia) e ao estímulo não nociceptivo, sensibilidade à dor mecânica, hiperatividade simpática, facilitação para dor local e referida e atenuação da resposta vascular.
                                                1. Eletrofisiologia: estudos mostram atividade elétrica espontânea, atribuída ao aumento dos potenciais de placa terminal em miniatura e maior liberação de acetilcolina nos pontos-gatilho
                                                  1. Prejuízo Motor: pontos-gatilho miofasciais podem induzir mudanças nos padrões de ativação muscular normal e resultar em disfunção motora
                                                2. Traumatismo
                                                  1. Osteoporose: a dor intensa à palpação no local e no deslocamento articular e presença de deforminadades no exame de imagem
                                                    1. Comprometimento neurológico: compressões nervosas
                                                      1. Queimaduras
                                                        1. Mecânico: fraturas da coluna vertebral, pode ser decorrente de trauma em flexão, compressão ou misto
                                                        2. Hérnia discal torácica: este tipo é comum, mas raramente causa dorsalgia, casos de mielopatia e de radiculopatia pode ser consideradas e são casos cirurgicos
                                                          1. Síndrome facetaria: Dor intensa, profunda e localizada, agravada a hiperextensão e aliviada na flexão da coluna vertebral. Ao exame observa-se dor a palpação, limitação da movimentação, retificação da coluna dorsal e espasmos musculares paravertebrais.
                                                            1. Artrite costovertebral: dor profunda similar à dor vertebral. Esta aga-se a movimentação e alivia com o bloqueio da articulação. Ao exame , observa-se dor à palpação profunda.
                                                              1. Espondilite anquilosantes: Causa dor em peso na região dorsal, associada a contração da musculatura paraespinal, pode haver compressão radicular e dor radicular.
                                                                1. Doenças reumáticas: em caso de artrite, a inspeção revela deformidade, dor localizada na região vertebral ou paravertebral a palpação, muitas vezes dor segmentar, devido a neuropatia intercostal e espasmos musculares.
                                                                2. Metabólicas
                                                                  1. Diabetes mellitus, doença de Paget e osteoporose
                                                                  2. Tumorais
                                                                    1. Comum em adultos, as lesões por tumores causam dor e espaço muscular na região acometida, hiperalgia segmentar e radiculopatia secundária à acentuação da cifose torácica e ou mielopatia. Identificados por exames. A compressão paravertebral por tumores mediastinais, aneurisma de aorta, abcesso paravertebral ou linfonódios causa dor moderada a intensa, contínua, em queimor, no segmento acometido.
                                                                    2. Visceropatias
                                                                      1. Afecções cardiológicas: Dor recorrente do infarto, geralmente intensa e descrita como aperto ou compressão, acompanhada de náuseas, vômitos e diaforese. A angina de peito pode ser por estenoso ou insuficiência aórtica. No exame pode-se identificar pontos gatilhos miofaciais.
                                                                        1. Afecções da artéria aorta: Aneurismas podem causar dor na região dorsal devido a excitação das estruturas músculo-esqueléticas. Geralmente constate, irritante e pulsante. É mais intensa na face anteior e rostral do toráx em caso de lesão proximal e na região interscápulo-vertebral em caso de lesão distal
                                                                          1. Pneumopatias: Dor torácica, tóraco-braquial ou dorsal, pode ocorrer em doentes com afecções pulmonares. Dor é comum em casos de infarto pulmonar e em alguns doentes com pneumonia e com envolvimento de pleura. Em caso de pleurodínea a dor é frequente e acompanha o local onde a inflamação esta presente e pode ser referida no ombro em casos de acometimento da pleura diafragmática. A dor geralmente é constate e agravada à respiração profunda, tosse, movimentação do tórax e repouso sobre o lado afetado.
                                                                            1. Afecções de esôfago: Dor decorrente da estimulação mecânica e intensa do esôfago. Manifesta-se na região rostral ou caudal do externo, depende do acometimento do esôfago. A dor simula isquemia miocárdica e aliviada com inibidores da bomba de cálcio, antiácidos e leite. Em caso de refluxos, a dor irradia para epigastro, região cervical e dorsal. Agrava-se com atividade física, ato de deitar, irritantes gástricos, refeições volumosas e obesidade
                                                                            2. Dor psicogênica
                                                                              1. Comportamento ansioso, alterações de humor ou outras anormalidades psíquicas geralmente associado a dispneia, hiperventilação, palpitações, tonturas, diaforese, sensação de fraqueza, aumento da tensão muscular e aumento da tensão da parede torácica. Pode estar associada a síndromes depressivas.
                                                                              2. Neuropatias
                                                                                1. São menos comuns que as nociceptivas, No caso de lesão extramedular da medula espinal, a dor localiza-se na região dorsal, torna-se radicular. Agravada pelo aumento da pressão liquórica e, frequentemente, associada a SDM regional. Pode ser por lesão epidurais e nestes casos, as dores se agravam à palpação e percussão das apófises espinhosas e da musculatura paravertebral.
                                                                                2. Infecções
                                                                                  1. Osteomielite, infecções discais, tuberculose vertebral e herpes zoster, causam dor circunscrita moderada a intensa que se agrava a compressão e anoite. Os sinais locais e sistêmicos de infecção e ador na região da apófise espinhosa ou paravertebral possibilitam o diagnostico.
                                                                              Show full summary Hide full summary

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