Leishmaniose Visceral

Etiologia
1. Protozoários tripanosomideo
  1. Américas
    1. Leishmania (Leishmania) chagasi
  2. Europa e África
    1. Leishmania (Leishmania) infantum
  3. Asia
    1. Leishmania (Leishmania) donavani
  4. Promastigota
    1. Flagelado (no inseto)
  5. Amastigota
    1. Sem flagelo (no macrófago)
Vetores
1. Flebotomíneos
  1. Lutzomyia longipalpis
  2. Lutzomyia cruzi
Resrvatórios
1. Silvestres
  1. Raposa
  2. Marsupiais
2. Urbanos
  1. Cão
Diagnóstico
1. Parasitológico
  1. Método de certeza (identificação do agente)
    1. Punção de medula óssea esplenica hepatica linfonodos
    2. Biópsia ou escarificação de pele.
2. Sorológico
  1. Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI)
  2. Enzyme Linked Immuno Sorbent Assay (ELISA)
  3. Testes imunocromatográficos (testes rápidos)
3. Exames complementares
  1. Laboratórios de Referência
    1. Testes moleculares (PCR)
    2. Testes imunoquímcos
    3. Testes histopatológicos
4. Notificação Obrigatória semanal
5. IDRM normalmente negativa durante o curso da doença
Nome popular
1. Calazar
Tratamento
1. Cão
  1. Milteforan
2. Humano
  1. Antimoniais
    1. antimoniato-N-metil glucamina
  2. Anfotericina B (droga alternativa)
Prevenção e Controle
1. Diagnóstico e tratamento preçoce dos casos humanos
2. Atividades de educação em saúde
3. Controle vetorial
  1. Uso de inseticidas de ação residual
    1. Municípios de transmissão intensa ou moderada ou em surtos
  2. Saneamento ambiental
4. Controle dos reservatórios
  1. Eutanásia de cães infectados
Classificação das Áreas de Transmissão
1. Áreas com casos de LV
  1. Transmissão Esporádica
    1. Média menor que 2,4 casos em 5 anos
  2. Transmissão Moderada
    1. Média de casos maior ou igual a 2,4 e menor que 4,4 casos
  3. Transmissão Intensa
    1. Média de casos maior ou igual a 4,4 casos em 5 anos
  4. Área em situação de surto
2. Municipios silenciosos
  1. Área receptiva
    1. Presença confimada de L cruzi ou longipalpis
  2. Vulnerável
    1. possibilidade de introdução de fonte de infecção
  3. Sem atoctones nos ultimos 5 anos
Sintomatologia
1. Cão
  1. Fase inicial
    1. Lesões cutâneas
  2. Fase adiantada
    1. Onicogrifose
    2. Esplenomegalia
    3. Ceratoconjuntivite
    4. Edema de patas
    5. Hemorragia Intestinal
    6. Hiperqueratose
  3. Fase final
    1. Paresia das patas posteriores
    2. Inanição
    3. Óbito
2. Homem
  1. Período inicial
    1. Diarréia
    2. Tosse
    3. Pode evoluir para cura espontânea
  2. Período de Estado
    1. Palidez muco-cutânea
    2. Febre irregular
    3. Hepatoesplenomegalia
    4. Emagrecimento progressivo
    5. Comprometimento do estado geral
  3. Período Final
    1. Febre contínua
    2. Desnutrição
    3. Hemorragias
    4. Infecções bacterianas
    5. Óbito

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