Erro inato do metabolismo, de herança
autossômica recessiva, causada pela
deficiência da enzima hepática
fenilalanina hidroxilase ou de seu
co-fator tetrahidrobiopterina levando
ao acúmulo de fenilalanina nos líquidos
corporais.
Fenilalanina
aminoácido essencial
A fenilalanina alimentar não
usada para a síntese de
proteínas é normalmente
decomposta pela via da
tirosina
Não podendo seguir o caminho
natural, a fenilalanina se acumula
nos tecidos e dá origem a alguns
derivados, entre eles, o ácido
fenilpirúvico, que aparece em
grandes quantidades na urina.
Fenilcetonúria clássica
Quando a atividade da enzima
fenilalanina hidroxilase é
praticamente inexistente (atividade
inferior a 1%) e,
consequentemente, os níveis
plasmáticos encontrados de
fenilalanina são superiores a
20mg/dl.
Fenilcetonúria leve
Quando a atividade da
enzima fenilalanina
hidroxilase é de 1 a 3% e os
níveis plasmáticos de
fenilalanina encontram-se
entre 10 e 20mg/dl.
Hiperfenilalaninemia transitória ou permanente
Quando a atividade enzimática
é superior a 3% e os níveis de
fenilalanina encontram-se
entre 4 e 10mg/dl. Esta situação
é considerada benigna não
ocasionando qualquer
sintomatologia clínica.
Principais Manifestações Clínicas
Os sintomas podem ser leves ou graves
Convulsões
Deficiência intelectual
Problemas
comportamentais ou
sociais
Tremores ou movimentos
espasmódicos nos braços
e pernas