O kefir originou-se nas montanhas do Cáucaso, onde sua preparação era realizada em sacos feitos de couro cru. O leite fermentado era misturado ao leite fresco e, após um período, ocorria um acúmulo de micro-organismos envoltos em proteína e polissacarídeo (carboidrato), formando, eventualmente, os grãos de kefir.
Conhecido por kiaphri, kepú, tibi, kehapu e champanhe lácteo do Caucaso.
O Kéfir tem origem remota. Os tártaros pretendem ter recebido o fermento que transmitem de geração em
geração e a que chamavam milho do profeta de Maomé que, por sua vez e segundo a tradição, o recebeu de Alá.
Foram os médicos russos, estabelecidos na região do Cáucaso, que se aperceberam das qualidades dietéticas e
terapêuticas desta bebida, tendo começado e empregá-la no tratamento de diversas doenças do aparelho
digestivo e alargado o seu uso pelos países limítrofes.
A fermentação ácido-alcoólica é provocada pela incorporação dos chamados grãos de kefir, que são
simplesmente aglomerações de microrganismos.
O Kefir apresenta propriedades antivirais, antifúngicas e antibióticas, estimulando o sistema imunológico.
Segundo a natureza do leite empregado, obtém-se o kéfir magro, semi-gordo e gordo
o kefir possa constituir um produto com grande valor dietético e terapêutico nas afecções gastro-intestinais, por
ser de assimilação fácil e pela ação inibitória exercida sobre os germes patogênicos pela flora microbiana que
incorpora nos intestinos. Se a ingestão do kefir for acompanhada pela de um alimento açucarado, a ação
mencionada é favorecida pela produção de ácido láctico no intestino delgado.